O Restauracionismo do século XIX gerou outros movimentos como o Mormonismo e as Testemunhas de Jeová (oriundas do Movimento dos Estudantes da Bíblia). Conheça seus fundadores, origens e crenças.

Restorationism of the 19th century generated other movements such as Mormonism and Jehovah’s Witnesses (that came from the Bible Student Movement). Learn about their founders, origins and beliefs.


Mórmons e Testemunhas de Jeová




Um dos movimentos que surgiram no século XIX, durante o Segundo Grande Despertar nos Estados Unidos (1790-1840), e também influenciou a Igreja foi o Restauracionismo (ou Primitivismo Cristão) por parte daqueles que crêem que o Cristianismo histórico, em algum ponto da sua existência, apostatou da fé; por isso, é necessário restaurar o Cristianismo primitivo da era apostólica. Embora o Restauracionismo tenha prevalecido entre os Protestantes (Anabatistas, Puritanos, Landmarkistas, Hussitas e Valdenses), outros movimentos como o Adventismo, o Mormonismo e as Testemunhas de Jeová (oriundas do Movimento dos Estudantes da Bíblia) procuravam restabelecer uma igreja visível e restaurada conforme os princípios bíblicos, não apenas uma restauração espiritual do Cristianismo Primitivo, como havia sugerido o pastor presbiteriano inglês Edward Irving.

Mórmons

O Mormonismo é um movimento restauracionista fundado por Joseph Smith Jr. (1805–1844) no oeste de Nova York nas décadas de 1820 e 1830. Em 1820, com quatorze anos de idade, Joseph Smith Jr., com muita curiosidade de saber qual igreja realmente era a igreja do Senhor, foi orar num bosque perto de sua casa, onde viu um pilar de luz muito brilhante acima de sua cabeça, descendo e pousando sobre ele, e dois seres de luz, com esplendor e glória, que ele supunha ser Deus e Jesus. Um deles o chamou pelo nome. E lhe foi dito que Joseph não deveria se unir a nenhuma das igrejas existentes naquele tempo, pois a igreja de Jesus Cristo não estava na terra. Um tempo depois da primeira visão, ele viu outro ser na forma de um anjo chamado Morôni, que supostamente teria vivido nas Américas por volta do ano 400 DC. Esse ser espiritual falou sobre um livro escrito em placas de ouro (‘As Placas de Ouro’) com caracteres até então desconhecidos, e que quatro anos depois John receberia para traduzi-lo. Ele traduziu essas placas para o inglês em 1827, dando origem ao ‘Livro de Mórmon’, cujo antigo Profeta chamado Mórmon lhe ditou. De acordo com o livro, Morôni, filho de Mórmon, foi o último profeta nefita que viveu aproximadamente 400 anos depois de Cristo. Nefita, segundo a interpretação desse livro, era um antigo povo vindo de Jerusalém, muito antes do nascimento de Jesus Cristo (600 AC), e guiado pelo Senhor para uma terra prometida (as Américas). Portanto, O Livro de Mórmon é o registro fiel da civilização ancestral de todos os índios americanos. Depois que morreu, Morôni se transformou num anjo. Segundo o próprio profeta Joseph Smith, ‘Mórmon’ significa ‘muito bom’.

Juntamente com a bíblia, com ‘Doutrina e Convênios’ e ‘Pérola de Grande Valor’, ‘O Livro de Mórmon’ é considerado escritura divina para os Santos dos Últimos Dias. ‘O Livro de Mórmon’ (também chamado ‘Outro Testamento de Jesus Cristo’) não é outro evangelho; apenas um testemunho de Jesus Cristo nas Américas, ou seja, relata os acontecimentos dos primeiros povos indígenas da América antes da chegada de Cristóvão Colombo e seu relacionamento com Deus. Durante o período de tradução dos caracteres das placas de ouro, Smith Jr. foi auxiliado por Oliver Cowdery o qual era seu escrivão.

Segundo os mórmons, não apenas Morôni, como também Moisés, Elias, João Batista, Pedro, Tiago, João e vários outros profetas, apóstolos e seres celestiais teriam vindo do céu e falado com seu líder. João Batista, em outra suposta visão de Joseph Smith, lhe conferiu pela imposição de mãos, o sacerdócio de Aarão que lhe dava autoridade para batizar. Alguns dias depois, Pedro, Tiago e João, os quais possuíam as chaves do reino de Deus, apareceram para ele e por imposição de mãos lhe conferiram o sacerdócio de Melquisedeque.
Joseph Smith Jr. é definido pelos seus seguidores como ‘o primeiro profeta desta época’ ou como ‘o Profeta da Restauração’.

Em 6 de abril de 1830, com apenas 6 pessoas, conforme o número mínimo exigido pela lei americana, a igreja foi formalmente organizada. E nesse mesmo ano de 1830, Smith Jr. publicou o Livro de Mórmon, tornou-se o primeiro ancião da igreja por ele iniciada e denominada A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Na verdade, o nome da Igreja sofreu diversas alterações durante a década de 1830. Inicialmente, ela foi chamada de ‘A Igreja de Jesus Cristo’; depois ‘A Igreja de Deus’. Em 1834, passou a ser ‘A Igreja dos Santos dos Últimos Dias’. Em abril de 1838, o nome foi oficialmente mudado para ‘A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias’, a forma como é conhecida hoje.

O termo ‘Mórmon’, deriva do nome do profeta Mórmon, o autor das escrituras que formaram O Livro de Mórmon, e que foi ditado a Joseph Smith Jr. Embora ‘mórmon’ seja usado para se referir aos membros da igreja, pois Mórmon é o autor da doutrina que eles seguem, eles preferem ser chamados de membros de ‘A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias’ ou apenas ‘Santos dos Últimos Dias’ (SUD).

Houve muitas perseguições aos Santos devido às diferenças culturais e políticas entre as comunidades e temas polêmicos na época, como por exemplo, a Abolição da Escravatura. Os mórmons se opunham à escravidão. Por crescer em número, a comunidade mórmon era uma ameaça política, pois ganhava grande peso em votos e abalava a antiga estrutura governamental. Na época, a igreja também alegava que o casamento plural (ou a poligamia) é biblicamente autorizado, mas por pressão do governo do estado de Utah a igreja formal renunciou publicamente a essa prática em 1890. Eles sofreram atos de violência e segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos, e culminou no assassinato de Joseph Smith Jr. e seu irmão dentro da cela da prisão em Carthage, Illinois. Brigham Young (1801–1877) foi o novo líder, considerado o segundo profeta de entre os membros da Igreja, embora alguns quisessem que fosse o filho de Smith Jr., Joseph Smith III, pois acreditavam que deveria ser pela ordem da família, assim como reis nas monarquias. Brigham Young foi o segundo presidente da SUD de 1847 até sua morte em 1877. Ele fundou Salt Lake City e serviu como o primeiro governador do Território de Utah. Ele era um polígamo.

Os membros do movimento dos Santos dos Últimos Dias, como todos os outros restauracionistas do século XIX, são adeptos do Adventismo, ou seja, esta dispensação é a da plenitude dos tempos ou a última dispensação antes da segunda vinda de Jesus Cristo.
Uma minoria de mórmons, por exemplo, a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, cujo nome foi alterado no início da década de 2000 para Comunidade de Cristo, acredita na teologia protestante tradicional do trinitarismo e distanciou-se de algumas das doutrinas do mormonismo (ela nasceu dos membros que apoiavam Joseph Smith III como líder no século XIX).

Outros grupos do movimento dos Santos dos Últimos Dias incluem a Igreja Remanescente de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que apóia a sucessão linear de liderança dos descendentes de Smith e a controversa Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Fundamentalista, que defende a prática da poligamia até hoje.

Para alguns historiadores como Sydney E. Ahlstrom fica até difícil dizer o que é o mormonismo. Segundo o que ele mesmo escreveu em 1982, o mormonismo é uma mistura de seita, culto de mistério, uma nova religião e uma subcultura americana, tudo ao mesmo tempo.
Segundo os Santos dos Últimos Dias, Jesus veio restaurar o sacerdócio, ou seja, Sua autoridade sobre toda a Igreja, seguindo a organização que usou quando estava na Terra: profetas, apóstolos e outros oficiais autorizados, e que hoje têm permissão para realizar as ordenanças (rituais sagrados), de modo a permitir que as famílias possam estar unidas por toda a eternidade, além de lhes possibilitar o recebimento de novas revelações.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias


Para os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD), a bíblia sagrada não é soberana; em outras palavras, negam a autoridade das Escrituras. Para eles, o Pai Celestial fala e revela novas escrituras continuamente através de profetas (homens divinamente autorizados e designados como testemunhas especiais de Cristo). Para eles, a bíblia caminha junto com outros livros tão inspirados quanto ela, não para substituí-la, mas para complementá-la: o Livro de Mórmon (ou ‘Outro Testamento de Jesus Cristo’), ‘Doutrina e Convênios’ e ‘Pérola de Grande Valor’, contendo revelações dadas a Smith e outros líderes religiosos.

Certos grupos religiosos que surgiram durante a Reforma Protestante são historicamente conhecidos como antitrinitários, entre eles A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, as Testemunhas de Jeová, La Luz del Mundo e a Iglesia ni Cristo (seita das Filipinas), além de vários outros grupos menores.

Doutrinas

Trindade
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se diz cristã, embora não se caracterize a si mesma como protestante. Ela rejeita o trinitarismo, ou seja, rejeita a doutrina cristã da Trindade. Ela entende a Santíssima Trindade de forma diferente: para eles, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são seres distintos entre si. Deus Pai e Seu filho, Jesus Cristo, são seres separados com corpos de carne e osso, enquanto o Espírito Santo não tem corpo físico. Ela acredita na divindade de Jesus e em sua expiação e ressurreição.

Por causa das diferenças doutrinárias, as igrejas católica, ortodoxa e muitas igrejas protestantes consideram a igreja distinta e separada do Cristianismo convencional. Por sua vez, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias vê outras religiões cristãs modernas como afastadas do verdadeiro Cristianismo e afirma que é uma restauração do Cristianismo do primeiro século e a única igreja cristã verdadeira e autorizada. Os líderes da igreja afirmam que é a única igreja verdadeira e que outras igrejas não têm autoridade para agir em nome de Jesus.

Outras doutrinas
O Mormonismo inclui doutrinas significativas de: progressão eterna, batismo pelos mortos, casamento eterno (ou casamento celestial), poligamia (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Fundamentalista), pureza sexual ou lei da castidade (proíbe o adultério, o comportamento homossexual, as relações sexuais antes ou fora do casamento e se opõe fortemente à pornografia), saúde (proíbe a ingestão de café, chá, fumo, álcool, drogas ilegais, mas recomenda o uso freqüente de grãos, frutas, legumes e pouco consumo de carnes), jejum e observância do sábado. Os SUD praticam as ordenanças sagradas, incluindo o batismo por imersão, a confirmação (imposição de mãos, após o batismo nas águas, para que a pessoa receba o Espírito Santo e se torne um membro da igreja; é administrado a pessoas com pelo menos oito anos de idade), o sacramento da eucaristia, a ordenação ao sacerdócio. Crêem na doutrina do restauracionismo, do milenismo e da sucessão apostólica. Eles se opõem à jogatina (jogos de azar legalizados, por exemplo, os cassinos), ao casamento homossexual, ao aborto e à eutanásia.

Para eles a salvação humana inclui três céus, uma doutrina de exaltação que inclui a habilidade dos humanos de se tornarem deuses e deusas na vida após a morte, ou seja, se tornar um com Deus da mesma maneira que Jesus Cristo é um com o Pai, o que eles chamam de tornar-se um ‘co-herdeiro com Cristo’.

Para obter esse estado de divindade, a igreja ensina que é preciso ter fé em Jesus Cristo, arrepender-se de seus pecados, esforçar-se para guardar os mandamentos fielmente e participar de uma seqüência de pactos cerimoniais chamados de ordenanças, que incluem o batismo, o recebimento do dom do Espírito Santo, cerimônia de investidura (comentarei mais abaixo) e o casamento celestial (ou ‘cerimônia de selamento’). A ‘cerimônia de selamento’ diz respeito às famílias. De acordo com essa teologia, homens e mulheres podem ser selados uns aos outros para que seu vínculo matrimonial continue por toda a eternidade, da mesma forma que as crianças também podem ser seladas aos seus pais biológicos ou adotivos para formar laços familiares permanentes, permitindo assim que todas as relações familiares imediatas e extensas perdurem após a morte. Em outras palavras, a reunificação da família mortal após a ressurreição e a capacidade de ter filhos espirituais na vida após a morte e herdar uma parte do reino de Deus.

Eles se batizam pelos mortos como uma ordenança, um favor a eles, pois a igreja ensina que todos terão a oportunidade de ouvir e aceitar ou rejeitar o evangelho de Jesus Cristo e receber Suas bênçãos, nesta vida ou na próxima.

Olhando tudo isso, eu me lembrei de uma passagem do NT, pois fala de algo semelhante. Trata-se de uma prática conhecida pelos membros da igreja de Corinto e descrita por Paulo em 1 Co 15: 29: “Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?” Ele estava falando para aqueles que não acreditavam na ressurreição dos mortos em Cristo (1 Co 15: 20-23; 1 Ts 4: 13-18). Os gregos, na verdade, criam na imortalidade da alma, mas duvidavam da ressurreição do corpo (como estavam duvidando da ressurreição de Jesus), por isso discutiram com ele no Areópago de Atenas (At 17: 31-34). Alguns Coríntios se batizavam (de acordo com as crenças pagãs) pelos que haviam morrido sem batismo. Se eles não acreditavam na ressurreição dos mortos, não havia porque se batizar; é o que ele queria dizer. Essa prática se tornou comum entre os cerintianos e, mais tarde, entre os marcionitas. Os cerintianos foram adeptos de uma seita fundada por Cerinthus (50-100 DC), um cristão gnóstico que negava que Deus criou o mundo físico, dizia que Jesus era filho biológico de Maria e José e que o Espírito Santo o deixou no momento da crucificação. O Marcionismo foi uma seita herege do século II, fundada por Marcião de Sinope (85-160 DC), que propunha dois deuses: o do AT e o do NT, ou seja, o Deus malévolo do AT e o Salvador do NT. E também apregoava o batismo pelos mortos, que não tiveram a oportunidade de se batizar em vida.

Reuniões e cerimônias

Quanto ao culto dos SUD, as reuniões para adoração e estudo são realizadas em capelas, onde a Ceia do Senhor (chamada de reunião sacramental) é o objetivo principal do culto dominical, e os elementos são distribuídos aos membros da Igreja. Também incluem orações, canto de hinos pela congregação ou coro e sermões improvisados ou planejados por leigos da Igreja. Nas reuniões semanais há um horário reservado para a Escola Dominical ou reuniões de instrução separadas com base na idade e sexo, incluindo a Sociedade de Socorro para mulheres adultas.


Capela Mórmon

Uma capela Mórmon (SUD) em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil (na fronteira com Argentina) – Foto: Ricardo630 – wikipedia.org


Seus membros contribuem com dez por cento de sua renda para a igreja como dízimo para a construção de templos, capelas e outros edifícios e outros usos da igreja. No primeiro domingo de cada mês, os membros da igreja fazem um jejum de alimento e água por pelo menos duas refeições consecutivas. Eles doam pelo menos o custo das duas refeições omitidas como oferta de jejum, que a igreja usa para ajudar os pobres e necessitados e expandir seus esforços humanitários.

Os templos são considerados edifícios sagrados, as estruturas mais sagradas da Terra, ‘A Casa do Senhor’. Ali, os membros apenas participam das cerimônias consideradas as mais sagradas da igreja: o casamento (ou ‘cerimônia de selamento’), os batismos pelos mortos e uma cerimônia de investidura. No mormonismo, a cerimônia de investidura é uma cerimônia para preparar membros para se tornarem reis, rainhas, sacerdotes e sacerdotisas na vida após a morte. Como parte da cerimônia, os participantes participam de uma encenação da criação bíblica e queda de Adão e Eva. A cerimônia inclui uma lavagem e unção simbólicas e o recebimento de um novo nome que eles não devem revelar a outros, exceto em certa parte da cerimônia, além do recebimento da vestimenta do templo, que os mórmons então devem usar sob suas roupas dia e noite ao longo de sua vida. Os participantes aprendem gestos simbólicos e senhas considerados necessários para passar pelos anjos que guardam o caminho para o céu, e são instruídos a não revelá-los a outras pessoas. A investidura também consiste em uma série de promessas a Deus que os participantes fazem como uma aliança de consagração à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Todos os membros que escolherem servir como missionários ou participar de um casamento celestial no templo devem primeiro concluir a cerimônia de investidura.


Templo Mórmon de Porto Alegre

O Templo de Porto Alegre – Brasil – A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Foto: Ricardo630 – wikipedia.org


Governo e hierarquia da igreja
Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Jesus lidera a igreja por meio de revelação e escolheu um único homem, chamado ‘o Profeta’ ou Presidente da Igreja, como Seu porta-voz na terra. O presidente (profeta) lidera uma estrutura hierárquica com vários níveis. A Primeira Presidência é composta por dois conselheiros e doze apóstolos, que são profetas e cujos ensinamentos geralmente são dados sob a inspiração de Deus por meio do Espírito Santo. Duas vezes por ano, os líderes das comunidades gerais se dirigem à igreja mundial por meio da conferência geral, onde os membros da igreja formalmente reconhecem a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos como profetas, videntes e reveladores. Eles são seguidos por uma grande variedade de líderes locais leigos, todos servindo voluntariamente em tempo parcial, sem receber salários.

Todos os homens que obedecem aos padrões da igreja são geralmente considerados para o sacerdócio e são ordenados ao sacerdócio desde os 12 anos de idade. O sacerdócio é dividido em dois: o Sacerdócio Aarônico para homens de doze aos dezessete anos; e o Sacerdócio de Melquisedeque, para homens acima dos dezoito anos.

Os membros individuais da igreja acreditam que também podem receber revelação pessoal de Deus para conduzir suas vidas e revelar a verdade a eles, especialmente sobre questões espirituais. Da mesma forma, a igreja ensina que seus membros podem receber orientação individual e conselho de Deus por meio das bênçãos dos que detém o sacerdócio. As bênçãos patriarcais são consideradas bênçãos especiais recebidas apenas uma vez na vida do destinatário.

As mulheres não são ordenadas ao sacerdócio, mas ocupam cargos de liderança em algumas organizações auxiliares da igreja, como, por exemplo:
• Sociedade de Socorro – É a principal organização para mulheres acima dos dezoito anos.
• Organização das Moças – Organização de jovens mulheres dos doze aos dezessete anos e é administrada por uma presidente e duas conselheiras. Esta organização é subdividida em três ofícios: Abelhinhas, Meninas-Moças e Lauréis. Cada ofício desta possui um lema.

Existem também outros setores como:
• Organização dos Rapazes – Organização de jovens homens dos doze aos dezessete anos que possuem o Sacerdócio Aarônico. Assim como na Organização das Moças, esta organização possui três ofícios: Diácono, Mestre e Sacerdote.
• Organização Primária – É uma organização para crianças até doze anos.

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são incentivados a reservar uma noite por semana, geralmente segunda-feira, para passarem juntos na chamada ‘Noite Familiar’, quando eles se reúnem em família para estudar o evangelho e participar das atividades familiares. A oração familiar diária também é incentivada.


Estátua do Anjo Morôni

Estátua do Anjo Morôni em Berna, Suíça. Esta estátua pode ser vista sobre a torre de cada templo dos SUD em todo o mundo – Foto: MTPICHON – wikipedia.org


Hoje em dia, a igreja envia anualmente milhares de jovens entre 18 e 26 anos para um trabalho missionário de dois anos por todo o mundo. Seus templos estão por todas as partes do mundo, sendo as Américas e a Oceania e a Polinésia os locais onde elas mais se concentram. Têm menos entrada nos países islâmicos, China e Rússia.

A revista ‘Liahona’ é uma publicação mensal da Igreja em várias línguas, com orientações do presidente. A maior parte das comunidades usa outras maneiras de divulgação do seu trabalho como: cinema, websites, arte gráfica, fotografia e pinturas. A editora usada apela igreja é a Deseret Book, situada em Salt Lake City, responsável pela venda das edições mais importantes e outras publicações. A igreja mórmon também tem um canal de televisão por satélite, a BYU Television, canal que é operado pela Universidade Brigham Young.

Regras de fé
Joseph Smith Jr. resumiu a doutrina da igreja em treze pontos fundamentais, publicados na obra ‘Pérola de Grande Valor’, e são chamados de Regras de Fé, mas achei interessante o item 10 que diz: “Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez tribos, que Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e que a Terra será renovada e receberá a sua glória paradisíaca” (fonte: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. As 13 Regras de Fé” – wikipedia.org).

Dezessete Crenças Básicas
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias também resume a sua doutrina em dezessete crenças, chamadas de Crenças Básicas. Dentre elas, algumas chamam a atenção (fonte: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Crenças Básicas do Mormonismo” – wikipedia.org):

7ª – Adão, em sua pré-existência, foi o arcanjo Miguel.
10ª – Adão já batizava em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
11ª – A Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e a Pérola de Grande Valor, são a Palavra de Deus.
14ª – Joseph Smith foi o primeiro profeta após a morte de Jesus Cristo e Seus apóstolos. Após ele outros homens vêm sendo chamados e ordenados por Deus, para guiar e orientar os santos de acordo com a autoridade recebida por Deus para agir em Seu nome.
16ª – Os mortos podem ser batizados por procuração.


templo Mórmon de Salt Lake

O Templo de Salt Lake, que levou 40 anos para ser construído (1853-1893) – KIRCHE, Utah, USA – Foto: Entheta – wikipedia.org

Os Estudantes da Bíblia e as Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová são uma denominação cristã restauracionista com crença não-trinitária, e que difere de grande parte de outras denominações cristãs. As Testemunhas de Jeová emergiram dos Estudantes da Bíblia, grupo fundado no final da década de 1870, por Charles Taze Russell (1852-1916), em sua casa na Pensilvânia com o propósito de analisar as origens da doutrina, credo e tradição cristã, com os quais ele não concordava. Em sua infância e no início da adolescência, Charles era membro da Igreja Presbiteriana e, aos treze anos, deixou a Igreja Presbiteriana para se filiar à Igreja Congregacional. No entanto, ele confessou por sua própria boca que nunca havia sido ordenado pastor por nenhuma igreja.

Russell foi muito influenciado pelas doutrinas adventistas milleritas e por seus seguidores que faziam estranhas profecias, que acabavam não se cumprindo, como já havia acontecido com William Miller, estabelecendo o fim do mundo e o retorno de Jesus Cristo entre a primavera de 1843 e a primavera de 1844, e que não se cumpriu e que ficou conhecido como ‘O Grande Desapontamento’. Um de seus adeptos, Nelson Barbour, o seguiu na mesma linha, prevendo que os cristãos que morreram seriam ressuscitados em abril de 1878, o que também não aconteceu, mas levou Russell a vender suas cinco lojas de roupas que administrava com seu pai, quando ainda estava vivo.

Mas Russell continuava acreditar que Cristo havia retornado invisivelmente em outubro de 1874, e que ele estava governando do céu desde aquela data. A partir dali teria início um tempo de problemas, levando à deterioração gradual da sociedade civilizada, um ataque de Israel por muitas nações, anarquia mundial e a destruição repentina de todos os governos mundiais em outubro de 1914. Após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, Russell reinterpretou 1914 como o início do Armagedom.

Russell não acreditava na trindade nem na divindade de Jesus, mas que Ele havia recebido essa divindade como uma recompensa do Pai por morrer na cruz. Em outras palavras: como a alma não sobrevive à morte, Jesus, por ter sido justo e ter morrido na cruz por nós, foi recompensado com a ressurreição para uma vida imortal e gloriosa nos céus, aguardando à direita do Pai o momento de assumir o reinado sobre a Terra. Russell também dizia que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas a manifestação do poder de Deus.

Charles Russell atacava o Espiritismo, embora seus críticos alegassem que vários símbolos que ele empregou em suas publicações eram de natureza maçônica, o que implicam que ele se envolveu em atividades ocultas. Mas ele dizia que os símbolos vinham de suas interpretações de textos bíblicos. O curioso é que havia uma pirâmide perto do seu túmulo, cuja origem, segundo os críticos, era maçônica, embora outros contestem esse fato. Tanto a loja maçônica ‘A Grande Loja da Colúmbia Britânica’ quanto Russell, que chegou a dar uma palestra em um salão maçônico uma vez, negavam sua filiação à maçonaria, mas ele não sabia explicar como muitos dos seus símbolos eram parecidos com os deles. Dizia que eles lhe ocorriam naturalmente. Ele reconhecia que a identidade cristã é incompatível com a Maçonaria.

Em 1881, ele fundou inicialmente a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião, para publicar suas idéias. Com a mudança desse nome e a formação da ‘Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia’ (uma associação jurídica deles), houve mudanças doutrinais e organizacionais significativas, chefiadas por Joseph Franklin Rutherford (seu presidente).

Testemunhas de Jeová

O grande cisma aconteceu em 1917, mas o nome atual do grupo (‘Testemunhas de Jeová’) só surgiu em 1931 para diferenciá-los de outros grupos de Estudantes da bíblia e simbolizar uma ruptura com o legado das tradições de Russell. O Corpo Governante dessa sociedade é um grupo de anciões em Warwick, Nova York, que dirige a denominação. Ele determina todas as doutrinas com base em sua análise e interpretação da bíblia.

As Testemunhas de Jeová preferem usar sua própria tradução, a ‘Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas’. Não crêem na divindade do Livro de Mórmon, do Corão (Alcorão), do Livro dos Espíritos (de Allan Kardec, um pseudônimo do escritor Hippolyte Léon Denizard Rivail – 1804-1869) e nos Livros apócrifos.

O grupo é conhecido por sua evangelização porta a porta, distribuindo publicações como ‘A Sentinela’ e ‘Despertai!’ Usam bastante os meios de comunicação para divulgar sua doutrina.

O grupo crê que a destruição do sistema do mundo atual em Armagedom é iminente, e que somente ao se estabilizar o Reino de Deus na Terra (Dn 2: 44) haverá solução para todos os problemas da humanidade, com a transformação do planeta num futuro Paraíso (Sl 37: 29).

CrençasTrindade
As Testemunhas de Jeová não acreditam na Trindade, pois não é um conceito bíblico, segundo a sua visão.

Elas vêem Deus como o Pai, um espírito invisível, uma ‘pessoa’ separada do Filho, Jesus Cristo. Deus Pai é infinito, mas não é onipresente, tem uma localização no céu, mas é possível ter um relacionamento pessoal com Ele. Deus deve ser chamado pelo seu nome pessoal – Jeová, a forma latinizada do Tetragrama hebraico (YHWH). O título, SENHOR (grego: Kyrios), raramente é usado pelas TJ quando se fala de Deus.

Eles negam que Jesus seja o próprio Deus, pois Ele é somente o Filho Unigênito de Deus e que sua vida começou no céu; foi a primeira criação de Deus, mas é uma entidade separada, não parte de uma Trindade. Jesus ajudou o Pai na Criação. Ele é atualmente um ser espiritual que está à direita de Deus Pai, mas não é Deus. Mesmo como rei do reino de Deus, Jesus permanece subordinado a Deus.

O Espírito Santo não é a terceira pessoa da Trindade, mas a manifestação do poder de Deus, a força ativa de Jeová.

Outras crenças
Eles também negam a imortalidade condicional da alma (vida eterna apenas para aqueles que aceitam Jesus) e o fogo do inferno, como um lugar de tormento eterno. Em outras palavras: a alma não sobrevive à morte.

Quando analisamos sua doutrina, podemos notar que todas as referências bíblicas por eles dadas para justificar suas crenças são totalmente distorcidas e carregadas de sofismas.

As Testemunhas de Jeová acreditam que a morte é um estado de não existência sem consciência; a alma é uma vida ou um corpo vivo que pode morrer e não sobrevive à morte. Seus seguidores formam uma distinção de grupos quanto à esperança de vida futura: os ‘ungidos’ (com esperança de vida eterna no céu, um ‘pequeno rebanho’ de 144.000 humanos selecionados) e as outras ‘ovelhas’ (que serão ressuscitadas por Deus para uma terra limpa após o Armagedom, e com esperança de vida eterna no paraíso restaurado na terra). Eles interpretam Ap 14: 1-5 como significando que o número de cristãos indo para o céu é limitado a exatamente 144.000, que governarão com Jesus como reis e sacerdotes sobre a terra.

Eles afirmam que Jesus teria morrido numa estaca e não numa cruz. O instrumento da crucificação de Jesus (conhecido em latim como crux, em grego como stauros) é geralmente considerado como tendo sido composto de uma viga vertical de madeira à qual foi adicionada uma travessa, formando assim uma estrutura em forma de T. As fontes históricas não permitem tirar qualquer conclusão quanto à forma precisa da cruz, se era a crux immissa (†) ou crux commissa (T). Como não era muito comum afixar um título, isso não significa necessariamente que a cruz tinha a forma de um crux immissa.

As referências bíblicas ao arcanjo Miguel, Abaddon (Apollyon) e ao Verbo são interpretadas como nomes de Jesus em vários papéis.

O batismo por imersão é um pré-requisito para uma pessoa ser considerada uma ‘Testemunha de Jeová’ válida. Não é praticado o batismo infantil, e batismos realizados anteriormente por outras denominações não são considerados legítimos. Os candidatos ao batismo devem afirmar publicamente que a dedicação e o batismo os identificam como ‘uma das Testemunhas de Jeová associada com a organização guiada pelo Espírito de Deus’, embora publicações da igreja classifiquem o batismo como uma prova da dedicação a Deus, e não a outros humanos, causa ou organização. Usualmente, alguém que se reúne com as Testemunhas necessita de vários meses, ou mesmo anos, para ser aprovada para o batismo e só depois de expressar convictamente o seu desejo de se tornar uma Testemunha de Jeová.

Eles se recusam à transfusão de sangue (Atos 15: 28-29), mais uma vez distorcendo a palavra de Deus, dando uma interpretação completamente errada a ela. Atos 15: 28-29, que eles dão com uma explicação para não receber transfusão de sangue, estava na verdade, se referindo ao sangue do animal como alimento, mas não ao sangue necessário a manter a vida de alguém doente.

O sexo pré-marital é condenado veementemente. Fazem oposição ao aborto e oposição à homossexualidade.

A modéstia no vestir e na aparência é freqüentemente enfatizada. Jogos de azar, embriaguez, drogas ilegais e uso de tabaco são proibidos. O consumo de bebidas alcoólicas é permitido com moderação.

Não é recomendável freqüentar a universidade, e as escolas profissionais são sugeridas como alternativa.

Normalmente comemoram festas de casamento, mas não comemoram nenhum outro tipo de festividade: aniversários, Natal, Páscoa etc., pois consideram como de origem pagã e incompatíveis com o Cristianismo. A explicação para não se comemorar aniversários é que João Batista foi decapitado durante a comemoração da festa de aniversário de Herodes Antipas.

A ‘Celebração da Morte de Cristo’ ou ‘Refeição Noturna do Senhor’ é a única data que as Testemunhas de Jeová comemoram, em obediência à ordem de Jesus em Lc 22: 19-20. Trata-se de uma celebração solene em memória da morte de Jesus Cristo, que é o Filho de Deus (Mc 1: 1). Para eles, essa celebração adquire uma conotação muito diferente da ‘Eucaristia’ ou ‘Ceia do Senhor’. A Celebração da Morte de Cristo tem o intuito de fazê-los se lembrar do maior ato de amor já realizado, que foi a entrega voluntária da vida de Jesus, em sacrifício, para redenção da humanidade e, acima de tudo, a dádiva de Deus Pai, Jeová, ao enviar o Seu Filho a terra para esse propósito. Pela Sua vida íntegra, Jesus foi recompensado com a ressurreição para uma vida imortal e gloriosa nos céus, aguardando à direita do Pai o momento de assumir o reinado sobre a Terra. Eles se reúnem após o pôr do sol no dia que corresponda ao décimo quarto dia do mês Judaico de Nisã. É colocada uma mesa com o pão asmo e uma taça com vinho puro de uva, sem aditivos. O orador lê a passagem de Lc 22: 19-20 e recorda os eventos daquela noite.

O sacrifício de Jesus Cristo é sempre relacionado com a salvação da humanidade (Hb 5: 9). Eles rememoram a crença de que apenas 144.000 pessoas ungidas ou escolhidas serão ressuscitadas para uma vida imortal no céu, junto com Cristo, e reinarão sobre a Terra (Ap 14: 1-3). Para os restantes da humanidade, é apresentada a esperança de uma vida eterna na Terra, sob a liderança desse Reino de Deus (Sl 37: 11; 29; Hb 2: 5; Ap 11: 15). Os elementos, pão e vinho, são simplesmente uma ilustração do corpo e o sangue do Cristo, mas não possuem qualquer poder milagroso ou similar. As TJ crêem que apenas os homens e mulheres ungidos com Espírito Santo, portanto pertencentes à classe dos 144.000, devem tomar dos elementos. Para elas, isto indica que os que tomam o pão e o vinho entram num pacto com Jesus para reinarem com Ele. Assim, caso alguém na congregação creia que pertence a este grupo comerá parte do pão e beberá um pouco de vinho.

Governo da organização
As TJ assumem uma estrita neutralidade nos assuntos políticos – eles não votam (Jo 17: 16). Sua rejeição ao serviço militar, sua recusa em saudar bandeiras nacionais e cantar hinos nacionais ou canções patrióticas fez com que as Testemunhas de Jeová tivessem conflitos com alguns governos. Conseqüentemente, os integrantes têm sido perseguidos e suas atividades são banidas ou restringidas em alguns países. Processos criados pelo grupo resultaram em mudanças em diversas leis de direitos civis pelo mundo. No Brasil, estas pessoas devem realizar prestações substitutivas, de acordo com o determinado pela autoridade militar.

Além disso, a organização tem recebido críticas em relação à sua tradução da bíblia, doutrinas, tratamento de casos de abuso sexual de menores e alegada coerção de seus membros. As acusações são negadas pelos líderes, e algumas foram discutidas em tribunais e por especialistas em religião.

Quanto ao sistema de governo das TJ, ações disciplinares incluem a expulsão formal de um membro ou sua rejeição social temporária. Indivíduos batizados que deixam oficialmente a igreja também sofrem rejeição social. Membros desassociados podem retornar se mostrarem-se arrependidos.

Locais de reunião
Seus locais de reunião se chamam ‘Salões do reino’. Não fazem coletas financeiras nas suas reuniões, cerimônias e congressos, mas aconselham seus fiéis a contribuir, colocando sua oferta nas caixas de donativos. Não cobram dízimos. Não impõem o celibato. Aceitam contribuições voluntárias e anônimas para o financiamento da sua obra e dos seus locais de reunião. Os ‘anciãos’ mantêm a responsabilidade de governar a congregação, mas não usam o termo ancião como um título para significar uma divisão formal entre clero e leigos, muito embora eles possam empregar privilégios eclesiásticos como confissão de pecados. Os servos ministeriais cumprem tarefas administrativas e auxiliares, mas podem também conduzir reuniões.

Suas atividades religiosas estão atualmente proibidas ou restritas em alguns países, incluindo a China, Vietnam e alguns estados islâmicos. Também, já sofreram punição no Canadá e na Rússia.

O triângulo roxo era o símbolo de identificação deles nos campos de concentração Nazista.


O triângulo Roxo

Imagem acima: Os prisioneiros que eram da religião de Testemunhas de Jeová eram identificados pelo emblema de triângulo roxo nos campos de concentração nazistas. Foto: Coreyjo – wikipedia.org.


Fonte de pesquisa: Wikipedia.org

Este texto se encontra no anexo:

Reforma Protestante–Denominações Protestantes

Reforma Protestante–Denominações Protestantes (PDF)

Protestant Reformation–Protestant Denominations (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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