Estudo evangélico sobre maldições hereditárias e gestação. Herança genética; legalidade espiritual para demônios; as “três portas” do ser humano; a estrutura do cérebro humano; exercitar e praticar a palavra de Deus.

Evangelical study on hereditary curses and pregnancy. Genetic inheritance; spiritual legality for demons; “the three doors” of human beings; the structure of the human brain; to exercise and practice the word of God.


Maldições hereditárias e gestação




A bíblia fala bastante sobre bênçãos e maldições. No AT, por exemplo, em Dt 28, Deus deixa claras as bênçãos decorrentes da obediência às Suas leis e os Seus castigos para os que se afastavam dos Seus mandamentos. Ali, era a sentença que saía de Sua boca como um julgamento sobre o pecado.

Além da maldição da Lei, da sentença punitiva de Deus sobre os ímpios, ou das palavras de maldição que saem boca de uma pessoa, há outro tipo de ‘maldição’ que pode acometer o homem. Na cruz, Jesus quebrou todas as maldições de Deus sobre nós. Nós não estamos mais debaixo da maldição da Lei, ou seja, não é pelos nossos bons atos que seremos salvos, mas pelo sangue de Jesus; entretanto, quando pecamos e Ele nos perdoa, ainda assim o nosso ato pecaminoso acarretou uma conseqüência ruim para nós e para outros, que só será quebrada de fato com o nosso novo posicionamento em Cristo. Esta parte é da nossa incumbência.

Quando se fala em maldições hereditárias, podemos nos lembrar do que está escrito nos Dez Mandamentos (Êx 20: 5-6: “Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” cf. Nm 14: 18). Assim, podemos dizer que Deus nos castiga pelos pecados que de fato cometemos. Em nenhum lugar da bíblia, o crente justificado paga eternamente pelos pecados dos pais. Cada um morrerá pelo seu próprio pecado (Dt 24: 16; 2 Cr 25: 4b). Isso não significa dizer, entretanto, que nada passa adiante na árvore genealógica. Os padrões de comportamento pecaminoso são, muitas vezes, transmitidos para os membros da família. Entretanto, os filhos responderão a Deus pela vida deles, não pela dos pais. Sempre que os filhos contrariam o padrão estabelecido pelos pais pecadores, podem receber as bênçãos de Deus. Alguns reis como Asa, Josafá, Ezequias e Josias fizeram reformas religiosas, isto é, tiveram coragem para realizar mudanças e corrigir os erros dos antepassados e, com isso, quebraram a maldição familiar e o juízo divino sobre a descendência.

Outros textos bíblicos comentam sobre isso: Ez 18: 19-20 (cf. 1 Rs 9: 4-9) e Jr 31: 29-30. Todos eles falam sobre a responsabilidade ser pessoal, ou seja, sobre o livre-arbítrio de Deus para Seus filhos.


Feto de 12 semanas


Deus planejou a mulher e o homem de forma perfeita, mas eles sofreram o efeito da sua desobediência, fazendo-os perder, não só sua comunhão espiritual com Ele, como trazendo também a doença emocional para dentro de si.

O objetivo deste estudo é descrever algumas estratégias usadas pelo inimigo para gerar enfermidades no ser humano, tanto físicas como emocionais e espirituais, assim como nos lembrar do que nos diz a palavra de Deus para nos proteger, evitar e destruir as obras malignas sobre nós. Deus está no controle da formação daquele ser, mas permite o inimigo agir por causa das legalidades humanas e por causas que só Ele conhece, por motivos obscuros para nós.

Em primeiro lugar, ao ocorrer a fecundação, as características do novo ser são impressas através dos genes materno e paterno que vão se combinar. Isso quer dizer que não só as características positivas vão ser transmitidas, mas também as negativas presentes na árvore genealógica e que podem ter permanecido inativas por algumas gerações, entretanto, agora estarão prestes a se implantar. Portanto, as heranças genéticas físicas e emocionais vão sofrer também a ação espiritual pelos pecados dos antepassados, pois demônios têm legalidade de entrar e participar desse processo por pecado não confessado dos pais e por erros das gerações anteriores. Pela falta de entendimento do ser humano e com sua resistência à correção do Senhor, aliada à sua natural capacidade de perpetuar o erro, o bebê que vai nascer poderá receber, já nessa fase, o peso da hereditariedade. Entretanto, os filhos não são obrigados a carregar esse fardo pelo resto de suas vidas. Quando receberem a salvação e o perdão de Deus através de Jesus, trazendo a verdade do Pai para eles, começam a ter conhecimento de como as coisas acontecem e estão livres para exercer por si mesmos o livre-arbítrio dado por Ele, tomando uma atitude diferente daquela que trouxeram na carne como herança; aí sim, passam a ter a bênção do Senhor sobre si e sobre a sua descendência (“... até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”). O interessante sobre a nutrição do feto através da placenta é que o sangue da mãe e o do feto não se misturam, mas são separados por uma fina membrana; o feto só recebe a oxigenação através do sangue da mãe, mas todas as suas células hematológicas, ou seja, todos os componentes do seu próprio sangue já foram determinados antes, durante a fecundação. Portanto, podemos extrapolar esse raciocínio para o lado espiritual quanto às maldições hereditárias dizendo que demônios começam a agir antes do feto se implantar no útero; começam a ter legalidade já na formação do novo ser, principalmente se os pais não conhecem o Senhor, se provêm de uma raiz de idolatria e se o ato de gerar, propriamente dito, foi realizado com violência, ódio ou qualquer outro tipo de sentimento que não o amor e a aprovação integral de Deus. Podemos então, resumir assim: a primeira forma de Satanás agir sobre uma pessoa é durante a sua concepção no ventre materno. Davi dizia: “Eu nasci na iniqüidade e em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51: 5). Ele queria dizer que a marca de Adão e Eva já estava em sua natureza quando foi concebido.

A gestação causa na mulher uma inundação de hormônios, que a deixam emocionalmente vulnerável a todo o tipo de circunstância e agressão externa. O que a mãe sente, pensa, diz e vive durante a gravidez afeta tremendamente o feto, por isso, as condições ambientais em que a mulher vive, seu relacionamento familiar, vivências pessoais ruins, críticas, falsas acusações, a maneira suja e mundana de ver as coisas e as pessoas, até Deus, tudo isso influi na personalidade daquele ou daquela que está sendo gerado naquele útero. Portanto, as mulheres devem ter cuidado de não passar para o seu filho ainda em formação, sentimentos, palavras, pensamentos e atitudes danosas de que possa se arrepender mais tarde. Hoje em dia, a psicologia e a medicina concordam que um embrião ou um feto não são seres alienados e insensíveis; pelo contrário, já têm uma percepção do mundo e da família em que vão nascer, e que reagem da sua própria maneira a essas condições adversas, exteriorizando, mais cedo ou mais tarde, as conseqüências de todas as agressões que passaram nesse período de vida intra-uterino. Muitas rejeições de ventre vão aparecer na forma de inúmeros sintomas, anos mais tarde. Dessa forma, a segunda maneira de o diabo agir sobre uma vida é trazendo todo e qualquer tipo de mal à mulher na fase de sua gestação e quando ele desejar assolar, oprimir ou perturbar o ser humano, é nesse trauma que ele vai tocar.

Outro comentário interessante é sobre as “três portas” do ser humano, pois podem ser instrumentos de força e proteção na vida de uma pessoa ou fatores de destruição e falta de proteção. As três portas são: os olhos, os ouvidos e a boca. A visão nos leva a enxergar as coisas e desejá-las, por isso, Jesus falava para os homens não olharem para uma mulher com desejo impuro no coração, pois poderiam adulterar com ela. Tudo o que uma mulher vir durante a sua gestação que venha lhe causar um trauma, poderá afetar direta ou indiretamente a criança no seu ventre. Essa é uma forma do inimigo tocar indiretamente numa criança em formação; mesmo que ela mesma não veja o mundo exterior, ela vai sentir o efeito daquilo através dos sentimentos de sua mãe e vai sofrer também. Se o trauma ocorrer nos primeiros anos de vida da criança por meio da visão de uma situação ruim ou emocionalmente pesada para ela, isso poderá ficar gravado no seu inconsciente e afetar todo o seu crescimento. Uma das maneiras de o diabo destruir famílias, a começar pelas crianças, é através da TV e da Internet, onde imagens pornográficas ou emocionalmente pesadas podem entrar na alma, trazendo danos futuros. Através dos ouvidos, ou seja, das palavras que ouvimos, podemos ter nossa alma fortalecida ou ferida. Aí entram as famosas maldições de sentença, palavras destrutivas que, durante anos seguidos podem arruinar completamente a mente e as emoções de uma pessoa, tirando dela a auto-estima e a segurança na vida e em si mesma, isso sem falar de sua fé em Deus. Tanto a mãe como a criança são vulneráveis a esse tipo de agressão, principalmente, vindo das pessoas mais próximas como o marido ou pais, sogros, cunhados e irmãos. Junto com essa segunda maneira, o ouvir, está o falar, que são coisas intimamente ligadas. As piores frases que alguém pode dizer após um trauma emocional muito grande são: “Nunca mais eu vou amar de novo, nunca mais eu vou fazer isso de novo, nunca mais... etc.”; “vai ser sempre assim, isso nunca vai mudar... etc.”. Essas frases acabam selando o destino de alguém, impedindo-o de amar e ser feliz de novo, dificultando uma revelação ou uma restauração de Deus, criando muralhas por anos a fio e que vão mais tarde se manifestar na forma de doença, seja ela física, emocional ou espiritual. Essa terceira forma de destruição, o falar, causa para a própria pessoa uma barreira espiritual assim como sobre aquelas vidas sobre as quais ela lança essas maldições. Resumindo: a terceira forma de o diabo roubar, matar e destruir é através de três portas: Visão (molda o físico), Audição (molda a alma) e Fala ou a palavra (molda o espiritual). Por isso é importante os pais conversarem com os filhos desde o ventre, pois suas palavras positivas lhes transmitirão segurança e moldarão sua alma.

A quarta forma de o diabo semear destruição através da mulher é através das relações sexuais que ela mantém; por isso, Deus não aprova relações sexuais fora do casamento, pois a fornicação, o adultério e a prostituição são grandes brechas para o diabo destruir uma vida. Muitas doenças sexualmente transmissíveis são causas de problemas, assim como outras doenças emocionais e espirituais podem ser “contraídas” com esses atos ilícitos. Essa estratégia suja ocorre, principalmente, no caso de estupro e violência. Portanto, a quarta forma de as forças contrárias se manifestarem com destruição na vida de alguém é a através de contatos sexuais não aprovados pelo Senhor.

Até sete anos de idade, a criança está ligada emocionalmente à mãe, apesar do seu cordão umbilical físico ter sido cortado ao nascimento. Por isso, traumas tanto nas mães quanto nos filhos nessa faixa etária podem ter conseqüências danosas para ambos, sem falar para toda a família. Casais que brigam demais, discutem e até se separam, tendo um ou mais filhos naquela faixa de idade, estão causando danos físicos, emocionais e espirituais a eles e precisam reavaliar sua situação diante de Deus para interromper esse processo de destruição o mais breve possível. Assim, a quinta forma usada pelo adversário para destruir vidas é através do exemplo de família que elas adquirem na primeira (até 7 anos idade) e na segunda infância (No Brasil, acima de 7 até 12 anos).

A sexta forma de vermos o inimigo assolar e destruir são, sem sombra de dúvida, os atos de feitiçaria etc. que, através de pessoas inescrupulosas, vão gerar graves problemas em muitas vidas, principalmente se essas pessoas ainda não são salvas, pois não estão debaixo da cobertura protetora do sangue de Jesus.

O que a bíblia diz a respeito de tudo isso?

A salvação trazida por Jesus interrompe os ciclos destrutivos.

Em Cristo, somos novas criaturas (2 Co 5: 17), fomos perdoados e agora temos direito à Sua bênção, se andarmos de acordo com a Sua vontade para nossa vida. Entretanto, o fato de aceitarmos Jesus como Senhor e Salvador por si só não nos transforma em seres perfeitos e santos. O nosso espírito é completamente novo e recriado, mas a nossa alma e o nosso corpo não acompanham essa transformação imediata (1 Jo 3: 2). Por isso, o apóstolo Paulo fala em desenvolvermos a nossa salvação com temor e tremor e confirma que nem ele conseguiu chegar à perfeição (Fp 2: 12b; Fp 3: 12-16). Isso se chama ‘cura interior’, algo que o Espírito Santo faz com nossas almas ao longo de nossas vidas. É através da cura diária e da busca pela comunhão profunda com Ele que nossa alma vai sendo transformada e verdadeiramente preenchida pelo Seu Espírito. Portanto, não devemos perder tempo na nossa caminhada cristã. Cada segundo da nossa vida é precioso para crescermos e sermos as ‘novas criaturas’ que o Senhor quer fazer de nós. Só Deus é conhecedor da formação física e psicológica humana que Ele mesmo criou.

Um fator que a bíblia menciona como importante nessa prevenção de doenças emocionais e espirituais é não mantermos jugo desigual com incrédulos, pois isso mina nossa força e, assim, corremos o risco de nos afastarmos dEle (2 Co 6: 14-17; 2 Co 7: 1).

Nossa escolha é pessoal (Dt 24: 16: “Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos, em lugar dos pais; cada qual será morto pelo seu pecado”). Mesmo que nossos pais, sem culpa alguma, tenham nos transmitido características familiares ruins e demônios familiares tenham recebido, até há algum tempo, a legalidade de agir sobre nós através do comportamento errado da nossa carne, quando Jesus entrou em nosso espírito toda essa dívida deixou de existir (Cl 2: 14), pois Seu sangue nos perdoou dos pecados do passado e nos deu uma nova autoridade sobre nós mesmos nos devolvendo o livre-arbítrio para agir como quisermos. Não mais podemos colocar a culpa em ninguém, pelo contrário, temos o privilégio de exercitar a autoridade divina para dirigir nossa própria vida. A maldição de Deus sobre o homem por causa do seu pecado (Gn 3: 14-19) foi quebrada na cruz pelo Seu Filho (Rm 8: 1; Gl 3: 13), nos dando a chance de vivermos agora debaixo de Sua bênção → “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8: 15-17).

A constituição neurológica do ser humano

Quero colocar aqui uma informação sobre a constituição neurológica do ser humano, pois isso vai ser muito importante para compreendermos nosso processo de memória e entendermos porque, muitas vezes, a palavra profética de cura divina que foi liberada sobre a nossa vida demora um tempo para agir e se tornar realidade no mundo material, assim como se torna difícil para nós mudarmos nossos hábitos de uma hora para outra. Isso nos faz também ter um pouco mais de tolerância com os irmãos, ao invés de tachá-los de incrédulos, só porque ainda não manifestaram a promessa do Senhor em suas vidas. E nos ensina porque os apóstolos Paulo e Tiago falavam tanto sobre exercitar a palavra de Deus para sermos verdadeiramente uma nova criatura em Cristo.

Resumidamente, o nosso Sistema Nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC, onde está o cérebro propriamente dito, a Medula Espinhal e outras estruturas ligadas a ele) e o Periférico (SNP: nervos). A Medula Espinhal (ME) é um centro nervoso de atos involuntários e um veículo condutor de impulsos nervosos. A partir da substância branca do cérebro (que fica debaixo da face externa do mesmo, chamada córtex, ou substância cinzenta), portanto, no SNC, surgem fibras que dão origem a vias nervosas ligadas à motricidade e ao aprendizado (SN motor) que se dirigem à Medula Espinhal e ao sistema periférico e se dividem em duas porções:
1) a porção chamada de SN piramidal ou trato piramidal ou trato córtico-espinhal (‘piramidal’ porque as fibras nervosas do córtex motor, originadas no encéfalo, passam através das ‘pirâmides’ da medula), e que está envolvida no aprendizado consciente de certos hábitos, por exemplo: dirigir um automóvel, orar, escrever etc.
2) As vias piramidais se dividem em dois tratos separados na medula espinhal nas suas partes laterais e anteriores (o trato córtico-espinhal lateral e o trato córtico-espinhal anterior). Esta é a porção que assume o controle inconsciente, chamada de SN Extra-Piramidal ou trato Extra-Piramidal, quando o aprendizado é incorporado e, portanto, se torna um hábito.


Neurônio Neurônio
Neurônio

Sistema Nervoso Piramidal Medula Espinhal
Sistema Nervoso Piramidal e Medula espinhal

Medula Espinhal Cérebro Humano
Medula espinhal e Cérebro Humano

Outras estruturas estão envolvidas como, por exemplo, sistema visual e o sistema vestibular, este último ligado ao equilíbrio. Quando falamos sobre aprendizado, falamos também sobre memória, que também participa de certa forma deste sistema. Dessa maneira, os traumas que nos atingiram (principalmente se vieram com carga afetiva) e as atitudes que já nos acostumamos a ter são como que gravadas de uma forma mais forte no nosso Sistema Nervoso, mais especificamente no sistema límbico e hipocampo (localizados no lobo temporal do cérebro – ver figura). Estas estruturas são responsáveis pelas emoções e pela memória, portanto, quando uma palavra de Deus vem e nos garante a cura divina, mesmo nos convencendo que somos novas criaturas em Cristo Jesus, podemos levar algum tempo para mudar nossa forma de ser ou reagir; temos que voltar a fazer um esforço consciente (o SN piramidal volta a ser acionado) para nos acostumarmos com o novo comportamento que o Senhor espera de nós. A ciência nos mostra que a carga afetiva é necessária para que o estímulo se fixe na memória a longo prazo. Não quero dizer que Deus não tem poder para desfazer e refazer tudo em nossa alma (milagres instantâneos), nem que somos nós que vamos fazer algo sem a participação do Seu Espírito; o que quero dizer que a nossa parceria com Ele é que nos traz a vitória e nos faz verdadeiramente novas criaturas. Paulo diz: “Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois o espiritual” (1 Co 15: 46), ou seja, recebemos a Palavra, cremos nela, mas temos que exercitá-la e colocá-la em prática (sermos praticantes, como diz Tiago, Tg 1: 22) até que ela seja incorporada e tome o lugar do que havia antes; em outras palavras, o ‘novo homem’ toma o lugar do ‘velho homem’. Esse é o verdadeiro milagre de cura pela fé. Pensando assim, vamos entender porque o inimigo muitas vezes nos oprime e toca em certos traumas ou feridas do passado até que os entreguemos nas mãos de Deus e Ele aja sobrenaturalmente sobre isso quebrando as cadeias espirituais, deixando que o Seu Espírito nos inunde e molde em nós um novo padrão. Mas cabe a nós torná-lo vivo, deixando de lado o passado. Quando o Senhor nos cura profundamente, podemos ver que nosso comportamento muda, mas nossa memória permanece intacta. Nós não nos esquecemos do que aconteceu; apenas, o mal deixa de ter poder sobre nós. Em Jó 11: 16 está escrito: “Pois te esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram”. A lembrança do trauma permanece, porém, a carga emocional desaparece e “não dói” mais.

Concluindo

Quebrar maldição hereditária só com a palavra que sai da boca não vai mudar em nada a composição do DNA da pessoa em questão, nem evitar que seus descendentes repitam o erro ou que venham com a mesma tendência genética. Só se quebra ou constrói algo no mundo espiritual com a unção do Espírito Santo, derramada em forma de cura ou milagre sobre uma pessoa. Na verdade, nós quebramos as maldições com a mudança de atitude no nosso dia a dia e pela fé no sangue de Jesus. A herança genética continua, mas a legalidade espiritual para demônios agirem é removida. Em outras palavras, nós conquistamos na vida material a bênção que Jesus já nos deixou nas regiões celestiais (‘mundo espiritual’; Ef 1: 3; 20-23; Ef 2: 6; Ef. 3: 10; Ef 6: 12).

Só uma palavrinha sobre guerra espiritual e as regiões celestiais mencionadas acima:
Deus Pai está diretamente relacionado ao nosso espírito, pois o espírito de qualquer ser na terra Lhe pertence (Ec 12: 7: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”) e, na bíblia, encontra-se a palavra ‘céu’ como o símbolo dos lugares espirituais onde está a morada de Deus, o Seu trono, onde as coisas não são visíveis. Nas chamadas ‘regiões celestiais’ (ou no ‘mundo espiritual’ como as pessoas dizem; na bíblia, também chamadas de: ‘regiões celestes’ ou ‘lugares celestiais’), como foi referido acima em Efésios (Ef 1: 3; 20-23; Ef 2: 6; Ef 3: 10; Ef 6: 12), estão anjos e demônios, e correspondem à nossa alma, lugar das nossas emoções, pensamentos e vontade e que Satanás verdadeiramente disputa. Por isso, Jesus veio para resgatá-la, dando-nos o exemplo através de uma vida santa como homem na terra, sujeito às mesmas fraquezas que nós. O Espírito Santo corresponde à força espiritual divina que nos é dada quando aceitamos Jesus como Senhor e Salvador e que passa a tomar posse do nosso ser como um todo, também da nossa carne (corpo físico), sendo responsável por ela como o santuário onde Deus habita. Por isso, precisamos do poder do Espírito Santo para nos mantermos firmes contra as investidas do inimigo, conservando nosso corpo santo e incontaminado (Tg 1: 27b). Dessa maneira, as nossas emoções estarão também protegidas e fortalecidas, alinhando-as com o nosso espírito e com a vontade soberana de Deus. Além disso, é através do Espírito Santo que o poder de realizar milagres, vindo do Pai, se manifesta.

Algumas orientações para o seu bebê

Não se esqueça de levá-lo ao pediatra para ver se está tudo bem na área física. Observe as datas de vacinação e a alimentação para que ele coma alimentos naturais o mais que puder, ao invés dos muito processados, congelados ou com muitos conservantes ou corantes; podem causar problemas alérgicos. Se possível, amamente-o até o sexto mês de vida; o leite materno fornece nutrientes e anticorpos suficientes para sua defesa imunológica. Verifique a qualidade das fraldas e dos produtos de higiene que você usa nele para não causar assaduras ou qualquer outro problema dermatológico. Não o aqueça demais com roupas muito grossas ou de material sintético. Ao contrário do que muitas mães pensam, os bebês têm uma taxa de metabolismo mais intensa do que o adulto, portanto a produção de calor no seu corpinho é maior. Brinque, converse com ele o mais que puder, com voz macia e sem mudanças bruscas de timbre, pois pode assustá-lo; ele vai pensar que você está brigando com ele. E quando ele rolar para a beirada da cama na troca de fralda, não grite; ele apenas não tem noção do perigo ainda. Chegue o mais perto que puder e puxe-o delicadamente de volta para lugar seguro. Lembre-se de tornar seu banho algo agradável; eles adoram água (lembra-os do útero). Música suave também faz parte do cuidado dos bebês, principalmente antes de dormir; por isso ele gosta quando você canta para ele. Se puder, entre numa livraria evangélica e pergunte sobre CDs para bebês dormirem. São ótimos. Depois disso vem a parte mais delicada de tudo: parentes. Nem todos são tão delicados e o bebê vai reagir a muitos deles, mas mantenha a calma e use de psicologia. Peça direção ao Espírito Santo e você vai vencer. Por isso, a consagração do seu filho ao Senhor desde o ventre materno é importante, assim como sua oração diária, protegendo-o de tudo aquilo que não pertence a Jesus.

Caso ele já esteja maiorzinho e comece a apresentar algumas reações emocionais constantes e que incomodam, como ciúmes do irmãozinho (pode ser até do mais velho), revolta, birra, agressividade, choros sem motivo físico aparente etc., tente outra técnica. Abra a bíblia e peça uma palavra ao Senhor. Medite sobre ela e no conteúdo que ela traz, e que possa estar relacionado à situação em questão. Então, quando o bebê estiver dormindo chegue perto dele bem devagarzinho e fale bem baixinho as palavras orientadas pelo Espírito Santo em relação àquela que você leu. Se algum trauma de ventre vier à sua mente, trate-o no seu filho através da palavra, pedindo perdão a ele, modificando o que você disse, declarando seu amor e o do pai sobre ele, a segurança de Deus sobre sua vida etc. Fale o que o seu coração lhe impulsionar a dizer. Não precisa ser muito demorado, mas faça-o todos os dias até ver um resultado. Com certeza, vai ter um resultado positivo, pois você estará falando com o espírito e com o inconsciente dele sem as barreiras do consciente. Com amor e paciência, tudo se resolve. Lembre-se que Jesus dirige tudo.


Canção de ninar – Pastorzinho

Mensagens em vídeo Há uma canção de ninar chamada “Pastorzinho”, a minha própria versão para o Português da música “Tender Shepherd” (de Sounds Like Reign, cantada por Lindsey Kirkland – Album Shepherd songs), um grupo familiar Gospel que gosto muito. Eu a escrevi para as irmãs em Cristo, para cantarem para seus bebês. Ela está compartilhada com meu Google Drive. Se estiver assistindo pelo celular, abra com o navegador, em modo paisagem e com tela cheia. Basta seguir este link.


Orientações para bebês

Este texto se encontra no livro:


livro evangélico: Para a mulher que eu amo

Para a mulher que eu amo (PDF)

For the woman I love (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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