Isaías 53: o profeta descreve com precisão o sofrimento de Jesus na cruz, mas mostra Sua exaltação e glória. O ‘Servo’ vai realizar toda a vontade de Deus, mostrando a um Israel incrédulo qual deve ser a verdadeira postura de um servo.

Isaiah 53: the prophet accurately describes Jesus’ suffering on the cross, but shows His exaltation and glory. The ‘Servant’ will carry out all the will of God, showing an unbelieving Israel what the true posture of a servant should be.


Isaías capítulo 53




Capítulo 53

O sofrimento e a glória do Servo do Senhor – v. 1-10.
• Is 53: 1-10: “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca [NVI: ‘Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca’]; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido [NVI: ‘contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido’]. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [NVI: ‘cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho’], mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado [NVI: ‘Com julgamento opressivo ele foi levado’], e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico (Mt 27: 57; Mc 15: 43; Lc 23: 50-53; Jo 19: 38-42) esteve na sua morte [NVI: ‘Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte’], posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar [NVI: ‘foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer’]; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos”.


Árvore seca no deserto


Aqui é mencionada a incredulidade dos judeus e dos gentios. O profeta mostra que muito poucos receberão a pregação de Cristo e a Sua libertação através dEle (Jo 12: 38; Rm 10: 16). O Messias é chamado o braço ou o poder de Deus, porque todo o poder de Deus estava sobre Ele.
‘E a quem foi revelado o braço do Senhor?’ – Revelado interiormente, é o que quer dizer.

‘Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca’ – ‘perante ele’ significa diante de Deus Pai, na fragilidade de um corpo de homem e numa terra seca e estéril de amor, de vida espiritual e de fé em Deus, na terra de um Israel incrédulo. Uma das razões pelas quais os judeus rejeitaram o Messias é que eles esperavam alguém que chamasse a atenção, alguém que pudesse vir com a aparência e o poder de um homem poderoso, como um rei mundano. Mas Ele veio de maneira simples e humilde como se brotasse do chão como uma plantinha frágil e insignificante que nasce numa terra seca e estéril. Era como se eles olhassem para a árvore da vida no Paraíso, que não deveria chamar tanto a atenção, e para a árvore do bem e do mal, cheia de ‘frutos atraentes’; com certeza, eles se sentiriam seduzidos por ela como aconteceu com Eva.

‘Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse’ – as condições humildes do Seu nascimento e a Sua maneira simples de viver, sem roupas aparatosas e sem as bajulações do mundo não eram uma visão agradável aos judeus. Quando Isaías aqui usa o pronome no plural (‘nos’ agradasse) ele está se colocando junto com seu povo incrédulo, a nação judaica. Como uma planta insignificante Jesus cresceu silenciosamente, sem a glória que era esperada de um Messias. Nem Sua genealogia interessava para eles, uma vez que até a casa de Davi estava num estado decadente.

Se isso aconteceu durante a sua infância e o Seu ministério, o que dizer da Sua aparência desfigurada quando estava na cruz, com tantas feridas em Seu corpo! Nada havia de atraente nEle ali. Da mesma forma que Sua pessoa não pareceu atraente aos judeus, também Sua doutrina não os agradou, pois pregava amor, mansidão, humildade, submissão e entrega; e isso era repugnante aos olhos deles, ainda mais sob o domínio de Roma. A igreja de Cristo também iniciou de uma maneira pequena e desprezível aos olhos de muitos.

‘Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso’ – Jesus se colocou em certos confrontos com os líderes judaicos que só trouxeram o desprezo e a rejeição sobre Si. Sob a influência perniciosa desses líderes, os judeus incrédulos e carnais também fizeram pouco caso dEle, e esconderam o rosto para não olharem para Ele, como se Ele fosse um assassino, um leproso ou um pecador que tivesse feito algo muito errado e era digno de vergonha. Na verdade, para eles Ele sempre foi um pecador que blasfemava quando se dizia ser o Filho de Deus. Ele sofreu durante o Seu ministério com tudo isso e muito mais na cruz, onde foi escarnecido por muitos, pois se Ele era mesmo o Filho de Deus, por que não descia dali? Se Ele tinha curado tantas pessoas, por que não curava a Si mesmo naquela hora?

‘Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados’. Ele levou sobre Si os nossos pecados e, para as pessoas daquela época, quem era punido daquela maneira estava sob juízo de Deus. A bíblia diz que era maldito o que fosse pendurado num madeiro (Gl 3: 13; Dt 21: 23; 2 Co 5: 21; Mt 8: 17; 1 Pe 2: 24).

Todos os tipos de pecado que pode haver sobre a face da terra estavam presentes ali naqueles ferimentos. Quando pensamos nisso, fica até difícil de compreendermos como um homem de carne e osso poderia suportar aquilo se também não fosse Deus? A cor de Sua alma estava tão feia por causa dos nossos pecados que até Deus desviou o rosto Dele, por isso Ele gritou: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mt 27: 46; Mc 15: 34; Sl 22: 1).

Se prestarmos atenção ao que está escrito nos evangelhos, houve escuridão sobre a terra desde a hora sexta até a hora nona, ou seja, das 12:00 às 15:00 (Mt 27: 45; Lc 23: 44), e Jesus foi crucificado às 9:00, ou seja, a hora terceira (Mc 15: 25). Isso quer dizer que Jesus ficou na cruz por seis horas, sendo que nas primeiras três horas Ele esteve debaixo da zombaria dos homens e de Satanás e as três horas finais foram reservadas para suportar o castigo, a ira divina sobre si pelos pecados da humanidade. Isso nos mostra o tamanho do sofrimento de Jesus e o tamanho da ira de Deus em relação aos homens pelos seus pecados. É como se por três horas Jesus fosse o cordeiro sacrificado no altar e consumido com fogo até que tudo se tornasse apenas cinzas. Por isso, Ele disse antes de expirar: “Está consumado!” E isso nos traz plena certeza de que toda a ira de Deus foi consumada na cruz e toda a salvação do homem também foi completada ali, o que nos mostra que Jesus não teve que ir ao inferno, como algumas doutrinas cristãs pregam, baseadas em 1 Pe 3: 18-19 (é bom entender o contexto em que isso foi escrito e a palavra grega para o verbo ‘pregar’).

Quer mais? Lucas escreve o que Jesus disse ao malfeitor arrependido ao Seu lado: “E acrescentou [o homem disse]: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23: 42-43). Se Jesus lhe disse isso, para que ficaria no inferno? Se o ladrão arrependido, como um ser pecaminoso recebeu a redenção naquele momento e sua alma foi para o céu naquele mesmo dia como as almas de todos os justos que crêem nem Jesus, por que a alma do próprio Jesus desceria ao inferno? Se Ele consumou Sua missão na cruz (“Está consumando!”) e Deus Pai consumou Sua ira pelos pecados da humanidade ali, podemos pensar que o espírito de Jesus foi para o céu, pois o espírito de todo ser humano pertence a Deus (Jó 12: 10; Ec 12: 7; Sl 146: 4) e volta para Ele. Sua alma, como a do ladrão, foi para o céu como a de um homem justo (Ez 18: 4 – todas as almas também pertencem a Deus), Seu corpo ficou no túmulo, cumprindo a profecia de que Ele não veria a corrupção, ou seja, não se deterioraria; e só no terceiro dia Ele ressuscitou, se mostrou aos homens na terra e, só depois da Sua ascensão retomou Sua posição de glória ao lado do Pai. O ser humano decaído tem uma atração pelo feio e até fantasias horripilantes faz ao redor da missão redentora de Jesus na cruz. Cuidado! O inferno não é um atraente filme de terror que se assiste e depois se esquece; é muito pior do que isso.


Jesus, o cordeiro sacrificado no altar

Fonte da imagem: desenho animado – ‘King of Glory’ (‘Rei da Glória’) © 2021 ROCK International – e eu digo: “Difícil imaginar um amor assim, que suportou tamanho castigo por seres tão imperfeitos e pecaminosos!”


Em segundo lugar, durante todo o processo de crucificação Jesus esteve consciente, tanto fisicamente quanto espiritualmente. Seu cérebro estava alerta e consciente, completamente desperto. Estou dizendo isso porque apesar dos sofrimentos que Ele passou desde o Getsêmani até a crucificação, Jesus não teve um choque hipovolêmico por desidratação nem por causa da perda de sangue; tampouco um choque cardiogênico, como muitas vezes certos estudiosos tentam explicar, pois isso o faria perder a consciência. Ele, então, não poderia ter falado tudo o que falou durante aquelas seis horas a Maria, a João, aos soldados, aos malfeitores e ao Pai. Ele sabia o que estava fazendo e falando.

— Por que foi necessário um sacrifício tão cruel, daquela forma?
— Porque a nossa reconciliação com Deus era uma compra, e o preço era alto e tinha que ser pago integralmente. Esse castigo, pago por Jesus em nosso lugar (1 Co 15: 3) nos trouxe a paz, ou seja, a justiça divina foi feita ali na cruz, por isso nós podemos estar em paz com Deus ao aceitarmos esse sacrifício. Seu sangue nos justificou e ainda nos justifica de toda acusação; pelos Seus ferimentos nós fomos sarados, fomos salvos dos nossos pecados.

‘Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho (1 Pe 2: 25), mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos’. Toda a humanidade sempre andou desgarrada de Deus desde o pecado de Adão e Eva, pelos caminhos da própria carne (Jo 3: 19-20); é só prestar atenção em todos os capítulos de Isaías onde Deus repreende Seu povo pelos seus pecados, em especial o pecado de idolatria. É tão grande o número de repreensões proféticas sobre isso na bíblia que até nos assusta e nos faz perguntar:
— Esse povo não entendia? Até quando Deus teria que falar a mesma coisa sempre?
— Mas nós também, se não estivermos debaixo da vontade de Deus através do Espírito Santo, vamos andar de acordo com as idéias da nossa própria cabeça. Por isso é importante a entrega total a Ele; pelo menos, não seremos conduzidos por caminhos de pecado e dor como ovelhas cegas e desgarradas que caem dos barrancos. Jesus fez recair sobre Ele o castigo pelas nossas iniqüidades porque ninguém suportaria a punição adequada da parte de Deus. Você se lembra da profecia de Isaías onde Deus falou que havia purificado Seu povo, mas não como a prata? (Is 48: 10: “Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata [NVI: ‘eu refinei você, embora não como prata’]; provei-te na fornalha da aflição”). Ele conteve Sua ira para não destruí-los, pois eles mereciam isso. Mesmo passando por provações eles ainda não estavam santificados, pois Ele não lidaria tão rigorosamente com eles como se refina a prata; caso contrário, eles seriam consumidos pelo fogo da Sua ira.

‘Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca’. Mesmo diante de todo o sofrimento e das acusações falsas, Ele se calou: Mt 26: 63; Mt 27: 12-14; Mc 14: 60-61; Mc 15: 4-5; Lc 23: 9; Jo 19: 9; Atos 8: 32; 1 Pe 2: 22-23.

‘Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte (Mt 27: 57; Mc 15: 43; Lc 23: 50-53; Jo 19: 38-42), posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca (1 Pe 2: 22). Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos’.

Aqui o profeta repete que foi pela transgressão do seu povo que o Messias morreu daquela maneira (‘cortado’ significa: por morte violenta), e isso aconteceu pela vontade e pelo consentimento do Pai, mas Ele saberá que o Seu sacrifício não foi em vão, porque verá Sua descendência (‘posteridade’) e viverá eternamente na presença do Pai.

‘Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte (Mt 27: 57; Mc 15: 43; Lc 23: 50-53; Jo 19: 38-42)’ – Wesley explica que aqui não se trata do mesmo lugar que os perversos (ou seja, os malfeitores crucificados ao Seu lado), pois geralmente os criminosos, ainda mais os condenados à cruz, eram enterrados em valas comuns, sem túmulos particulares para eles, mas se trata da condição de como os homens queriam que Jesus fosse sepultado: como um perverso, como um ímpio malfeitor, sem um enterro digno. Jesus morreu e foi sepultado como qualquer homem. Entretanto, José de Arimatéia, que era rico, Lhe deu um túmulo novo para ser enterrado, ou seja, Ele foi enterrado de maneira honrosa, como um homem justo.

Sua exaltação e glória – v. 11-12.
• Is 53: 11-12 (ARA): “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte [NVI: ‘derramou sua vida até a morte’]; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”.

A NVI escreve no versículo 12: “Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes [ou entre muitos], e ele dividirá os despojos com os fortes [os numerosos], porquanto ele derramou sua vida até a morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu”.

Depois de tudo, o Senhor verá o resultado do trabalho tão sofrido de Sua alma e ficará satisfeito porque o Seu sangue justificará todos os que creram Nele, e estes obterão a salvação. Por causa do Seu ato e da Sua obediência, o Pai Lhe dará muitas vidas como despojo, de todas as nações, povos e línguas (Ap 7: 9). “E com os poderosos repartirá ele o despojo” (ARA) ou “ele dividirá os despojos com os fortes [os numerosos]” (NVI) – isso significa: Deus Pai promete a Jesus que Ele terá uma porção maior do que os poderosos deste mundo (os reis e príncipes desta terra) e estará numa posição maior do que eles e herdará maior nome do que o deles (Fp 2: 8-11) por causa da Sua obediência a Deus. Como um grande e poderoso herói, Deus lhe dará sucesso em Seu glorioso empreendimento, Ele conquistará todos os Seus inimigos e estabelecerá Seu reino universal e eterno no mundo.

Quando Jesus foi crucificado como um transgressor entre os dois malfeitores (“foi contado com os transgressores”), Ele pediu ao Pai que perdoasse aqueles que o crucificaram (Lc 23: 34), pois não sabiam o que faziam. Ainda hoje Ele intercede junto ao Pai por nós (Rm 8: 34; Hb 7: 25; 1 Tm 2: 5).


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 2º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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