Estudo sobre a origem da Igreja Católica Apostólica Romana. Saiba sobre o martírio dos apóstolos de Jesus e a separação entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa em 1054. O que é Mitraísmo?

Study on the origin of the Roman Apostolic Catholic Church. Learn about the martyrdom of Jesus’ apostles and the separation between the Roman Apostolic Catholic Church and the Orthodox Church in 1054. What is Mithraism?


A origem da Igreja Católica Apostólica Romana




Quero deixar claro que todos estes textos de estudo são para ensino da palavra de Deus, como me foi ordenado, e não têm o intuito de impor nada a ninguém ou afrontar nenhuma religião. O livre-arbítrio de cada pessoa continua a ser respeitado.

A Igreja Católica não é a Igreja que foi estabelecida e construída pelos apóstolos em cima da obra de Cristo. Ela, ao contrário do que aconteceu na Igreja Primitiva descrita no livro de Atos dos Apóstolos, não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus ou dos Seus discípulos. No Novo Testamento não há menção a respeito de Papas, de adoração a Maria, de sua assunção, ou de Maria como co-redentora e mediadora; tampouco tem a ver com petição aos chamados santos (os canonizados pela Igreja Católica), sucessão apostólica, com as ordenanças da Igreja funcionando como sacramentos; não fala sobre o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote num confessionário, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da Igreja e da Escritura. Idem para todas as festas que ela comemora como: o dia de cada ‘santo’, Corpus Christi etc.

Sacramento é o sinal sagrado instituído por Jesus Cristo (segundo a doutrina católica) para conceder a salvação divina àqueles que, ao recebê-lo (Jesus), fazem uma profissão de fé (confissão pública de uma crença). São sete: o batismo, a crisma (confirmação do batismo), a eucaristia, a penitência ou confissão, a ordem (confere o poder de exercer funções eclesiásticas), o matrimônio e a extrema unção. Entretanto, a bíblia fala que não é preciso se fazer nada disso para se conseguir a salvação; apenas crer em Jesus e declará-lo como único Senhor em nossa vida: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa respeito da salvação” (Rm 10: 9-10).

Indulgência significa conceder ao pecador os meios para se livrar das conseqüências punitivas dos seus pecados, ou seja, as autoridades eclesiásticas concediam indulgências para reduzir as penitências muito longas e severas para os que tinham cometido graves pecados; assim eles receberiam o perdão de Deus. Isso começou a acontecer a partir do século III. No século VI as graves penitências canônicas foram substituídas por penitências mais leves como orações, esmolas e jejuns e, até o século X elas consistiam em donativos piedosos, peregrinações e outras boas obras. Depois, no século XI e XII, elas começaram a ser relacionadas não mais com a penitência, mas com remissão da pena temporal devida ao pecado, ou seja, livrar ou abreviar o tempo de vida do pecador no purgatório, antes que fosse para o inferno. Na Idade Média os documentos emitidos pelas autoridades eclesiásticas divulgavam indulgências de centenas ou mesmo milhares de anos. Alguns Concílios tentaram limitar esse tempo em apenas 40 dias para corrigir esse abuso [o Quarto Concílio de Latrão em 1215 e Concílio de Ravena em 1317]. Infelizmente, no final da Idade Média os abusos cresceram, ao ponto de serem livremente vendidas por profissionais ‘perdoadores’ que afirmavam: ‘Assim que uma moeda tilinta no cofre, uma alma sai do purgatório’ (Johann Tetzel). Em 1517, o Papa Leão X concedia indulgências para aqueles que, com suas esmolas, ajudassem a reconstruir a Basílica de São Pedro, em Roma. Johann Tetzel (1465-1519), um pregador e frade católico da ordem de São Domingos (os Dominicanos) fez um marketing bastante agressivo em cima desse tema usando a frase acima, literalmente vendendo indulgências em troca de dinheiro, muito mesmo, o que recebeu a punição papal e foi contraditado por Martinho Lutero (escreveu 95 teses), afirmando que as indulgências não levariam as almas diretamente para o céu, nem pagariam seu preço para livrá-las do purgatório, pois a salvação era concedida pela fé em Jesus Cristo, embora não negasse o direito da Igreja ou do Papa de conceder perdões ou penitências. Lutero também desafiou a autoridade igual da tradição da Igreja e das Escrituras, i.e., era a Bíblia, não o Papa ou a Igreja, que seria a fonte mais confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus (fonte: Wikipedia.org).

Qual a origem da Igreja Católica?

Até 304 DC no governo do imperador Diocleciano (‘A Grande Perseguição’), o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos (os discípulos de Cristo foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia – At 11: 26) foram terrivelmente perseguidos. Pedro, perseguido pelos romanos que na época adoravam vários deuses, foi crucificado e enterrado em uma região nos arredores de Roma, conhecida hoje como Vaticano. Antes de morrer, escolheu Lino como seu sucessor, que é interpretado por alguns estudiosos como o segundo papa da Igreja Católica. Isso não é verdade, uma vez que a liderança de Pedro foi dada pelo próprio Jesus e seu reconhecimento foi pelos demais apóstolos (Mt 16: 18-19; Lc 22: 32; Jo 21: 15-23; At 1: 15-26; At 2: 14). Ao que parece, João foi o apóstolo que morreu por último, em 98 ou 100 DC, durante o governo de Trajano (98-117 DC).

No séc. IV o imperador Constantino converteu-se formalmente ao Cristianismo, não como um ato de fé religiosa, mas como um golpe de habilidade política, vendo no crescimento do Cristianismo um meio de facilitar a expansão do império romano. Ele legalizou o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 DC e, mais tarde, em 325 DC, conclamou o Concílio de Nicéia, como uma tentativa de unificar o Cristianismo. O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por ele, era composto pelos bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por líderes religiosos das diversas comunidades. O que restou da Igreja Cristã Primitiva (fundada por Jesus), Constantino juntou aos seus seguidores e passou a chamá-la de Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). ‘Católica’, do grego, significa: ‘universal’, porque a pretensão do império romano era dominar toda a Terra; ‘Apostólica’, porque foi organizada pelos apóstolos de Constantino, não pelos discípulos de Cristo; ‘Romana’, porque incorporou os costumes e ritos dos romanos pagãos e passou a servir aos interesses do Estado Romano. Assim, todos os cultos e dogmas da ICAR são uma adaptação das crenças, costumes e lendas dos rituais pagãos. Algumas igrejas não aceitaram o quarto Concílio, o de Calcedônia, em 451 DC (que defende o diofisismo, a natureza divina e humana de Jesus de maneira distinta dentro dele), e formaram as chamadas igrejas monofisistas, ou seja, que concebiam Jesus Cristo uma só natureza, a divina, e não a divina e a humana coexistindo dentro dele (Monofisismo). Mais tarde, surgiu o termo miafisismo, isto é, a linha que aceita uma natureza encarnada de Cristo numa união sem divisões das naturezas humana e divina. Esta postura levou a constantes conflitos entre o Oriente e o Ocidente, assim como a tentativas de reconciliação, até que em 1054 DC, a grande divisão ocorreu. As igrejas do Oriente constituíram o que se chama Igreja Ortodoxa (Igrejas Ortodoxas Orientais, que aceitam o monofisismo); e no Ocidente, a ICAR. As Igrejas Ortodoxas Orientais são: Igreja Copta (Egito), Igreja Ortodoxa Etíope (Etiópia), Eritréia (a leste da África), Síria (Jacobita), Igreja Apostólica Armênia e Igreja Síria Malankara (Igreja Ortodoxa Indiana). As igrejas orientais que aceitaram o concílio de Calcedônia (o diofisismo) são chamadas de Igrejas Ortodoxas Bizantinas ou Calcedonianas.

Somente no séc. XVI aparece a reforma protestante com o padre Martinho Lutero e parte da Europa a adota: Igreja Luterana (Alemanha), Anglicana (na Inglaterra), Igrejas Reformadas na Suíça, França, Holanda e as Presbiterianas (Escócia, Irlanda e depois Estados Unidos, Brasil, etc.). Em outras palavras, Constantino permitiu e promoveu a “cristianização” de crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas, que ganharam nova identidade cristã. Isso pode ser visto em relação à tolerância com todos os símbolos de Natal e Páscoa, inclusive adotando uma data pagã para o nascimento de Cristo.

Outros exemplos disso:
1) O culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria (foi usado o nome da mãe carnal de Jesus para trazer egípcios para o Cristianismo). Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como ‘Deusa Mãe’, ‘deusa dos céus’, ‘Rainha dos céus’ e ‘Mãe de Deus’ foram ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a bíblia a ela atribui como simples serva de Deus que aceitou a missão de dar à luz Seu Filho Unigênito para viver em carne entre nós. Isso foi feito com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. Quando uma imagem de escultura ou uma figura humana passam a ser veneradas e reverenciadas como deus quem recebe a adoração é, na verdade, um representante das trevas; no caso de Maria, uma casta mais elevada de demônios: um Principado (Cl 1: 16; Ef 1: 21). É o mesmo que foi adorado durante as várias eras da humanidade, com os nomes de: Rainha dos Céus, Aserá, Astarte ou Astarote (deusa da fertilidade, do amor e da guerra, dos cananeus e fenícios); Ísis ou Rainha dos Céus, (egípcios); Istar (babilônios); Diana (romanos); Artêmis (gregos) e Nina (Assírios, dando seu nome à cidade de Nínive e cujo nome era escrito com um sinal representando um peixe dentro de um ventre); Eostre, deusa germânica da Antiguidade, relacionada com a primavera; Ostera, nome mais antigo de Eostre. Da mesma forma que o Principado recebeu todos esses nomes, dependendo da localidade onde atuava, Maria também recebeu vários nomes, ou seja, o mesmo principado passou a ser adorado pelos cristãos nas eras posteriores, dependendo da localidade e dos “feitos sobrenaturais" que realizava: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Boa Viagem etc. Portanto, a entidade que eles adoram não é a doce e meiga jovem mãe de Jesus.

2) O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do século I ao IV DC, muito popular, em particular entre os soldados e vários imperadores romanos, até que Constantino a substituiu pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraísmo, estava presente na carne e no sangue do touro e, quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial. Essa religião também possuía sete “sacramentos”, o que a faz inegavelmente semelhante ao Catolicismo Romano. Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor (Comunhão Cristã, hoje conhecida como Missa Católica / Eucaristia). Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples rememoração da morte e do sangue derramado por Cristo.

3) A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta, ou seja, cria na existência de muitos deuses, mas dava atenção especial a um deus em particular, considerando-o como supremo e acima dos outros deuses. Por exemplo, o deus romano Júpiter (em grego: Zeus), o maioral dos deuses, o deus do céu que se exibe nos fenômenos atmosféricos. Os marinheiros romanos eram freqüentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu a infinidade de deuses adorados no templo (chamado Panteon Romano) pelos “santos” católicos. Assim como para os romanos havia um deus do amor, da paz, da guerra, da força, da sabedoria, do casamento etc., da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas categorias (como falamos em relação a Maria). Muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela; igualmente, a Igreja Católica providenciou ‘santos padroeiros’ para as cidades.

4) A supremacia do bispo romano (o Papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Roma era o centro do governo para o Império Romano, portanto, Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Centralizando o governo e estado religioso no mesmo lugar haveria unidade para o Império. Quando houve sua queda, os bispos tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos: o de Máximo Pontífice (Papa).

Assim, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo, se fazendo atraente às pessoas do Império Romano e se tornando a religião suprema no “mundo romano” por séculos. Agindo dessa maneira “ecumênica” (sincretismo religioso), misturando a simplicidade e a pureza das Escrituras com o mundanismo e com a idolatria, apostatou da fé no verdadeiro evangelho de Jesus Cristo e na verdadeira proclamação da palavra de Deus. Por isso, Paulo escreveu a Timóteo: “Porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4: 3-4).

A eternidade de Deus

Outro assunto a ser comentado é sobre a eternidade de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo em unidade). A eternidade de Deus nos leva a confirmar que Ele não precisa de mãe nem de intermediário algum para nos fazer chegar a Ele:
• Gn 1: 1: “No princípio criou Deus o céu e a terra”.
• Gn 1: 2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”.
• Gn 1: 26: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”.
• Gn 2: 7: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.
• Dt 32: 39-41: “Vede, agora, que EU SOU, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não quem possa livrar alguém da minha mão. Levanto a mão aos céus e afirmo por minha vida eterna: se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mão exercitar o juízo, tomarei vingança contra os meus adversários e retribuirei aos que me odeiam”.
• Sl 33: 6; 9: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles... Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir”.
• Sl 90: 2-4: “Antes que os montes nascessem e se formassem e a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Tu reduzes o homem ao pó e dizes: Tornai, filhos dos homens [NVI: “Fazes os homens voltarem ao pó, dizendo: Retornem ao pó, seres humanos!”]. Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”.
• Sl 102: 12; 25-27: “Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração... Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim”.
• Is 45: 12: “Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens”.
• Is 45: 18: “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro”.
• Mq 5: 2: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel [Jesus], e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
• Jó 38: 4-7: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? E sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus [referência aos anjos]?
• Jo 1: 1-14: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
• Rm 1: 20a: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.
• Cl 1: 15-17: “Este [o Filho; Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste”.
• 2 Pe 3: 8: “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”.
• Ap 10: 6: “... e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora [ele continua falando da segunda vinda de Jesus]”.

Sobre a Trindade

Sobre a Trindade, ou seja, sobre a Unidade perfeita entre Jesus e o Pai e o Espírito Santo, podemos dizer:
• Mt 3: 16-17: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus [Deus Pai], que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
• Mc 1: 9-11: “Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão. Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.
• Lc 3: 21-22: “E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.
• 1 Jo 5: 6-12: “Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho [*no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra – *este trecho está escrito apenas em alguns manuscritos da Vulgata]: o Espírito [confirma os milagres de Jesus na Palavra], a água [a água do batismo, é o que quer dizer, trazendo o renascimento e a nova vida] e o sangue [derramado por Jesus para salvação], e os três são unânimes num só propósito [em testemunhar que Jesus é divino, completo e o único Salvador do mundo]. Se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; ora, este é o testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida”.
• Jo 1: 18: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é que o revelou”.
• Jo 5: 43-44: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis. Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?”
• Jo 17: 3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
• Jo 6: 44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” cf. Jo 6: 65: “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido”.
• Jo 14: 6: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
• Jo 10: 35-36: “Se ele chamou deuses [Sl 82: 6] àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?”
• Jo 10: 30: “Eu e o Pai somos um”.
• Jo 17: 11; 20-21: “Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós... Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.
• Ap 1: 4-6: “João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai (cf. Ap 5: 10), a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém”.

Neste último texto, João saúda as igrejas em nome de Jesus Cristo. Aqui, ele dá várias indicações de que se trata de Jesus, o Filho de Deus, o mesmo Deus que visitou Moisés na sarça ardente e lhe disse o Seu nome: “Eu sou”. Por isso, João escreveu: “da parte daquele que é, que era e que há de vir”. A Trindade está explícita. Ele escreve às igrejas com essa saudação, que vem do Pai, do Filho e do Espírito Santo e diz que Deus ama Seus filhos e lhes deu autoridade em Seu nome para agirem na terra (‘reino, sacerdotes’). Em Ap 4: 5b está escrito: “diante do trono, ardem sete tochas de fogo (cf. 1: 13), que são os sete Espíritos de Deus”. Isto significa a plenitude das sete características do Espírito Santo (cf. Is 11: 2).

Depois de todos esses versículos ainda resta dúvida de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que Sua intimidade com o Pai é tão grande que os dois são um só Deus? Ele disse que ninguém pode vir a Ele se o Pai não o trouxer. Ao mesmo tempo ninguém pode ir ao Pai senão através dEle. Você quer unidade maior do que esta?

Quem intercede por nós?

Sobre quem intercede por nós, podemos ler:
• Rm 8: 26-27: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”.
• Rm 8: 33-34: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”.
• 1 Tm 2: 3-5: “Isto [orações, súplicas, intercessões e ações de graça em favor de todos os homens] é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
• Hb 4: 16: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”.
• Hb 7: 25: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele [Jesus, é o que quer dizer] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.

Assim, nem Maria nem ninguém pode ser nosso intercessor.

A Bíblia nos diz que o homem está há mais ou menos seis mil anos sobre a terra (o homem, Adão, segundo a visão bíblica, não os chamados ‘pré-históricos’ pela visão mundana). Mesmo que assim fosse, se Deus é eterno, podemos imaginar que, como um ser espiritual (2 Co 3: 17; Jo 4: 24), Ele é supremo e domina sobre tudo. Ele criou todas as coisas. Se somente Deus é eterno e nenhum ser humano sobre a terra vive para sempre, como, então, Maria, que nasceu por volta de 20 AC, poderia, espiritualmente, ser Sua mãe? Ela apenas o foi como um vaso carnal, emprestando o seu útero para que Jesus nascesse na terra segundo a vontade do Pai. Deus (como ser espiritual que é) não precisa de mãe.

Maria não é uma pessoa ligada à Trindade, portanto, à Divindade. Ela teve um espírito como o de todo ser humano enquanto esteve viva na terra, e seu destino foi o mesmo de qualquer ser vivente. Nenhum outro ser deve ser adorado [ou venerado; não importa a palavra grega usada como argumento: veneração = ‘veneratio’ (Lat.) , ‘douleuo’ ou ‘dulia’ (Gr.); ‘adoração’ = ‘latria’] a não ser Deus:

• Êx. 20: 1-3: “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim”.
• Is 42: 8: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”.
• Is 45: 6: “Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro”.
• Mt 4: 10: “Então, Jesus ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”.
• Lc 4: 8: “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”.
• Ap 19: 10: “Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia”.
• Ap 22: 9: “Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”.

A bíblia diz que Jesus foi submisso aos Seus pais, pois dependia deles como criança que era (Lc 2: 51, quando Maria e José o acharam no templo, aos Seus doze anos, discutindo com os doutores da lei). Entretanto, depois de ser batizado por João Batista e assumir Sua identidade espiritual de Filho de Deus, iniciando Seu ministério como Salvador do mundo, Jesus passou a mostrar a distinção que havia entre a autoridade natural de Maria como Sua mãe carnal e Sua autoridade espiritual sobre ela, pois sabia que seria usada pelos homens, no futuro, como objeto de idolatria. Ele disse:

• Jo 2: 4: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora [NVI: Mulher, que temos em comum?]” – nas bodas de Caná. Em outras palavras: eles não estavam ali por um mesmo propósito. A motivação de cada um era diferente. Ela, como apenas um ser humano participando de uma festa; Ele, como o Filho de Deus iniciando Seu ministério de milagres na terra.
• Lc 8: 19-21: “Vieram ter com ele sua mãe e seus irmãos [Mc 6: 3] e não podiam aproximar-se por causa da concorrência do povo. E lhe comunicaram: tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam [Mt 12: 50: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste. esse é meu irmão, irmã e mãe”]”.
• Lc 11: 27-28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras [a estratégia de Satanás: Lc 11: 24-26], uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” Maria não era bendita ou exaltada por ser mãe de Jesus, pois Jesus, sendo Deus, não precisava de mãe; porém, ela era bendita por ter sido obediente a Deus quando foi escolhida por Ele para essa missão.

Em segundo lugar, a bíblia diz em todas as passagens acima (Rm 8: 26-27; Rm 8: 33-34; 1 Tm 2: 5; Hb 7: 25) que o Espírito Santo é o nosso intercessor, não Maria, tampouco outro servo como José, Pedro, Paulo, João e outros. “Santos”, biblicamente falando, são todos os que são lavados e cobertos pelo sangue de Jesus, cujos pecados são perdoados, andando nos Seus caminhos, por terem a marca de “filhos”, não por serem apenas criaturas de Deus. E nós vimos que para sermos ‘filhos de Deus’ e salvos, nós devemos declará-lO como nosso ÚNICO Senhor e Salvador (Rm 10: 9-10). A bíblia também diz que Jesus e o Espírito Santo são os mediadores entre nós e Deus Pai.

Jesus é o único que pode realizar milagres, não Maria ou qualquer outro ser humano erroneamente canonizado como ‘santo’. Isso se aplica a todo ser humano sobre a terra, inclusive Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Maria, Pedro, Paulo, João, José (pai terreno de Jesus) etc.

Não foi Jesus que realizou milagres sobre a terra através do Espírito Santo? E não foi por intermédio do mesmo Espírito que Paulo, Pedro e os demais apóstolos realizaram milagres? Eles os realizaram enquanto estavam vivos. A bíblia não relata, de forma alguma, nenhum milagre deles após terem morrido. A bíblia jamais mencionou que Maria, a mãe de Jesus, tivesse realizado algum milagre durante a sua vida; nem depois.

Ações relacionadas ao principado Rainha dos Céus, adorado pelo Catolicismo como Maria ou Nossa Senhora:

Enfermidades.
Prostituição espiritual e física; corrupção moral, material e espiritual.
Rebeldia à autoridade e disputa de poder (invertendo as coisas e tomando para si a autoridade que pertence a Deus).
Miséria, dor e sofrimento (martírio).
Falsa profecia.
Confusão.
Religiosidade.
Medo da morte.
Descontrole emocional [por influência da potestade chamada Jezabel, em referência à esposa do rei Acabe, de Israel, mulher idólatra que adorava o mesmo principado acima descrito (Poste-ídolo – 1 Rs 18: 19; 1 Rs 16: 31-33), e cujos demônios sob sua autoridade são enviados para atormentar emocionalmente os homens]. É símbolo de imoralidade, carnalidade, lascívia, falsa profecia e todo o tipo de descontrole emocional.

O martírio dos apóstolos

• Simão Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo em Roma, por volta de 65 DC.
• João Marcos (autor do segundo evangelho) morreu arrastado por cavalos em Alexandria (Império Romano) em 70-80 DC.
• Tiago (o maior), irmão do apóstolo João e filho de Zebedeu, foi decapitado pelo rei Herodes Agripa em 44 DC em Jerusalém.
• Filipe (apóstolo de Jesus) pregou o evangelho na Palestina, Grécia e na Ásia Menor, onde a mulher de um procônsul romano se converteu. Ali morreu crucificado e, a seguir, apedrejado no ano 80 DC em Hierápolis, na Frígia, por ordem do procônsul.
• André, irmão de Pedro, é considerado o fundador da igreja em Bizâncio (Constantinopla e, atualmente, Istambul), onde o imperador Constantino mais tarde atuou, instituindo a Igreja Católica Apostólica Romana. Foi crucificado na Grécia (domínio romano) em uma cruz em forma de X.
• Paulo de Tarso morreu decapitado em Roma (por ser um cidadão romano, senão sofreria outro tipo de morte).
• Matias: escolhido para ficar no lugar de Judas Iscariotes. Morreu queimado numa fogueira, não se sabe onde.
• Lucas (médico e evangelista): morreu em Tebas, na Beócia (prefeitura da Grécia), com 84 anos; não se sabe se foi martirizado.
• Tomé: foi provavelmente o mais ativo do apóstolos ao leste da Síria, pregando até a Índia, onde morreu traspassado por lanças.
• Bartolomeu (também conhecido por Natanael): pregou até na Índia com Tomé, voltando à Armênia, Etiópia e ao sul da Arábia. Segundo relatos, morreu por esfolamento em Albanópolis (moderna Derbent, ao norte do Azerbaijão), nas montanhas do Cáucaso (entre o Mar Negro e o Mar Cáspio), a mando do governador.
• Judas Tadeu (apóstolo de Jesus): dedicou-se à pregação do evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia. Antigas tradições afirmam que foi martirizado na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos de Zoroastro, tendo sido decapitado juntamente com Simão, o Zelote (apóstolo de Jesus), que também pregava naquela região. Este foi morto depois de negar sacrificar ao deus Sol.
• Mateus: ministrou na Pérsia (atual Irã) e na Etiópia. Não se sabe se foi martirizado (apunhalado até morrer na Etiópia).
• Tiago, o menor (filho de Alfeu), apóstolo de Jesus: ministrou na Síria, onde, provavelmente, morreu apedrejado.
• João (apóstolo de Jesus): o único que não foi martirizado. Foi exilado na ilha de Patmos, no leste do Mar Egeu, durante a perseguição do imperador romano Domiciano, por volta de 90 DC. Ali, escreveu o Livro de Apocalipse. Morreu de morte natural, em Éfeso, 98 ou 100 DC, quando tinha 94 anos, após ter sido solto da prisão no governo de Nerva, imperador romano. Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma.
• Tiago, o Justo, escritor da Epístola de Tiago, primeiro bispo de Jerusalém e meio-irmão de Jesus (Mc 6: 3; Gl 1: 19), foi atirado do pináculo do templo e depois apedrejado, não se sabe se por judeus tradicionais.

Embora as informações sejam baseadas em relatos históricos não totalmente fidedignos, podemos pensar que, pelas profecias anteriores de Jesus e pela maldade humana aliada à ação de demônios, isso ocorreu sim, haja vista as demais atrocidades cometidas ao longo das eras contra a verdade de Deus através de quem quer que seja.

Este texto se encontra no livro:


livro evangélico: Lidando com as tradições

Lidando com as tradições (PDF)

Dealing with the traditions (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

▲ Início  

BRADESCO PIX:$ relacionamentosearaagape@gmail.com

E-mail: relacionamentosearaagape@gmail.com