Os principais ministérios na Igreja são (1 Co 12: 28; Ef 4: 11): apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Quem exerce um ministério precisa de humildade, mansidão e longanimidade (Ef 4: 2).

The main ministries in the Church are (1 Cor. 12: 28; Eph. 4: 11): apostles, prophets, evangelists, pastors and teachers. Whoever exercises a ministry needs humility, gentleness and patience (Eph. 4: 2).


Ministérios na Igreja




Existem dois textos bíblicos básicos sobre o assunto: 1 Co 12: 1-31 (dons espirituais); Ef 4: 1-16 (o ministério e o serviço dos santos). Por serem textos longos, deixaremos apenas os versículos que importam para o nosso raciocínio.

• 1 Co 12: 1-31a (cf. Rm 12: 7-8; 1 Pe 4: 10-11): “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes... Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo... E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade de interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente... Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros deste corpo. 28 A uns estabeleceu Deus, na Igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois dons de curar, socorros, governos, variedade de línguas. Porventura são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons...”.

• Ef 4: 1-16: “Rogo-vos, pois eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação [= chamado]; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. E a graça [= dom espiritual] foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo [NVI: ‘E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo’]... 11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,... ”.

Tomando como base, inicialmente, Ef 4: 1, vamos encontrar escrita a palavra vocação, em grego, Klesis (klêseôs), que significa: ‘convite para um banquete’. Por aqui, já podemos perceber que exercer um ministério é um privilégio dado por Deus, um convite a participar das bênçãos do Seu reino, pois ao servi-lo e ao servir o próximo em amor, estamos de certa forma semeando em boa terra e colheremos os frutos do nosso trabalho, ou seja, do melhor que Deus tem para nós.

As características principais de quem quer exercer um ministério estão no versículo 2: humildade, mansidão e longanimidade. Se formos verificar em Gl 5: 22-23 veremos que estas características são frutos do Espírito. Humildade é saber que dependemos de Deus em todas as situações, não importando a posição que ocupamos dentro da Igreja ou da sociedade. É ser cônscio da carência de Deus e da dependência dele. É se esvaziar do próprio ‘eu’ para que o Espírito Santo encha esse vazio. Não deve ser confundida com humilhação, baixa auto-estima, falta de dinheiro ou de posses materiais, tampouco com a negação da autoridade espiritual que já nos foi dada por Deus. Mansidão significa: serenidade, tranqüilidade, calma, se deixar moldar por Deus, ter calma pela certeza da vitória, ter segurança de que tudo tem solução. Ser manso é ser submisso à vontade de Deus, às Suas leis e ao plano divino. Longanimidade significa: generosidade, paciência. Por aí, podemos deduzir que não há ministério sem antes haver dons e frutos espirituais, ou seja, o dom espiritual gera frutos e o exercitar desses frutos define o ministério. Mais adiante, podemos ver que Deus tem um propósito distribuindo os ministérios que é o aperfeiçoamento dos Seus filhos e a edificação do Corpo de Cristo, a fim de que todos nós cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento de Jesus, à maturidade espiritual. Agindo dessa maneira, contribuiremos para o crescimento da Igreja do Senhor (Ef 4: 12-16). Portanto, somos membros de um único Corpo e nosso desempenho pessoal é importante para que ele se fortaleça.

Ainda em Ef 4: 11 vamos ver que Deus concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. O verbo conceder em grego, didomi (δÍδωμι), quer dizer: ‘dar algo a alguém, privilégio, concessão, transferir uma propriedade, trocar, capacidade, objetivo, faculdade de fazer’. Na conjugação do verbo didomi, a ação passada é escrita como edôken, εδωκεν, ‘deu’ (kai autos edôken tous men apostolous tous de prophêtas tous de euaggelistas tous de poimenas kai didaskalous, ou seja, ‘E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres’). Didomi tem outros significados, neste e em vários textos bíblicos, tais como: ‘dar algo a alguém, dar algo a alguém para sua vantagem, outorgar um presente, conceder, suprir as coisas necessárias, entregar algo aos cuidados de alguém, confiar algo a ser administrado, dar ou confiar a alguém alguma coisa para ser religiosamente observada, dar o que é devido ou obrigatório, pagar (salário ou recompensa), de nomear para um cargo, dar algo a alguém como seu (como objeto de seus cuidados), dar alguém a alguém para cuidar dos seus interesses, conceder ou permitir, comissionar, entregar, dar algo para quem isso já lhe pertencia, devolver’. Todos esses significados vêm confirmar o privilégio dado por Deus ao determinar um ministério específico para um filho Seu. O trabalho para Ele deveria ser visto não como um fardo ou como uma cobrança divina, mas um meio providenciado pelo Pai para nos fazer felizes, pois, na verdade, nós só nos realizamos nEle e no cumprimento da Sua vontade com alegria. Se olharmos o texto de 1 Co 12, poderemos entender também que para Deus todos nós somos importantes, mesmo que aos olhos humanos a forma de servi-lo possa parecer menos digna ou menos vistosa. Em 1 Co 12, Paulo mistura propositadamente ministérios com dons espirituais. Em Ef 4: 11, os ministérios estão definidos de maneira mais clara: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.

Apóstolo vem do grego, Apostolos (Apostolous), que significa: ‘mensageiro, aquele que estabelece os fundamentos da Igreja’. O verbo em grego é Apostellein, ‘enviar adiante’. Significa: ‘o que vai adiante com ou por uma ordem de Deus para plantar, desfraldar uma bandeira, formar um povo com determinadas características’. Paulo foi um exemplo de apóstolo, mesmo sem ter caminhado com Jesus, mas por uma ordem Sua foi à frente para estabelecer a Igreja de Cristo no meio dos gentios e, se ele não fosse obediente às ordens do Senhor ou temesse a opinião dos judeus, nós não estaríamos aqui para desfrutarmos os benefícios da cruz. Em Gl 1: 10-17 ele diz: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo. Porque ouvistes qual foi o meu procedimento outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a Igreja de Deus e a devastava. E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco”. A própria bíblia descreve outros apóstolos que vieram depois de Jesus e, mesmo sem tê-lo conhecido pessoalmente, são assim considerados: Matias (At 1: 15-26); Paulo (Rm 1: 1 e 1 Co 9: 1); Barnabé (At 14: 14); Silvano ou Silas (1 Ts 1: 1;1 Ts 2: 7); Timóteo (1 Ts 1: 1; 1 Ts 2: 7), Tiago, irmão de Jesus (Gl 1: 19); Apolo (1 Co 4: 1; 6; 9). Outros foram chamados mensageiros, que, em grego, significa: apóstolos. São eles: Epafrodito (Fp 2: 25) e Tito (2 Co 8: 23-24). Ainda nos dias de hoje, Deus escolhe apóstolos, através dos quais pode trazer avivamento ao Seu povo. Como vimos, o apostolado implica criar um povo com determinadas características, levantando uma bandeira nova, uma nova maneira de desempenhar o evangelho de Cristo, mantendo a sã doutrina, ou seja, mostrar ao Corpo uma nova faceta de Jesus e do trabalho do Seu Espírito.

Profeta vem do grego Prophetes (Prophêtas), ‘pro’ = diante e ‘phetes’ = orador, locutor; do verbo phenai = ‘falar’. Profeta significa: porta-voz, mensageiro, o que revela os pensamentos divinos, o que interpreta os oráculos (o que está escrito), o que é movido pelo Espírito de Deus e, a partir daí, dispõe-se, solenemente, a declarar ao homem o que tem recebido Dele por inspiração; o homem que é usado pelo Espírito Santo e lhe é dada autoridade e sabedoria na Palavra para que ela tenha o peso que deve ter; alguns têm o dom de predizer o futuro (classe de profetas chamados videntes); também significa poetas. O profeta tem poder para instruir, confortar, encorajar, repreender, convencer do erro, declarar culpado e estimular as pessoas. Existem referências no NT sobre profetas em At 11: 27, At 21: 10, At 13: 1 e At 15: 32, o que nos faz pensar que não só no AT existiam profetas, mas na Igreja primitiva também. Mesmo dentro do ministério profético existem diversas manifestações do Espírito, pois uns são dotados de vidência (predição do futuro), outros não. Uns são mais usados por Deus para a exortação, outros para a instrução e revelação na Palavra e assim por diante. Em Mt 10: 41 está escrito: “Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta”. A palavra de Deus também nos diz que é para julgarmos todas as coisas e retermos o que é bom (1 Ts 5: 21). Como eu vou saber se um profeta vem realmente de Deus? Veja algumas referências importantes em: Jr 23: 31-32; Dt 13: 1-5 e Dt 18: 21-22. Resumidamente, o profeta que vem de Deus não induz ao erro ou ao pecado, não traz mentiras ou jugo, não fala coisas da sua carne nem relata sonhos ou visões que não são do Senhor e, o mais importante de tudo, o que vem da boca de Deus se cumpre. As falsas profecias, mais cedo ou mais tarde, vêm à luz e são desmascaradas, pois o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que elas estão em contradição com o caminhar divino para a nossa vida. Em alguns lugares da bíblia, por exemplo, em Ml 3: 1, o profeta (da mesma forma que o apóstolo, como foi visto anteriormente) recebe o nome de mensageiro. Neste texto em especial, o Espírito Santo está fazendo uma referência profética a João Batista.

Evangelistas (gr. Evanggelistes; euaggelistas): nome dado no NT a quem pregava o evangelho, mas não era apóstolo. Pregar significa: declarar, trazer alegria. Marcos, Lucas e Timóteo (2 Tm 4: 5) eram evangelistas. O evangelista revela o amor de Deus aos perdidos. É aquele que “tira a ovelha da boca do lobo”, a leva para o aprisco e a faz conhecer a salvação. A palavra de Deus na sua boca traz luz onde havia trevas e permite que a pessoa veja a verdade. A grande arma do evangelista é o amor de Deus pelo perdido, que o protege e lhe dá forças para enfrentar as trevas. Também é necessário que o evangelista desenvolva a cada dia sua santificação, pois vai aumentar a unção de Deus sobre sua vida. Não existem, na verdade, normas padronizadas para evangelizar as pessoas. O evangelista que é verdadeiramente guiado pelo Espírito de Deus tem as estratégias corretas para cada vida que ele quer rebanhar para o Senhor, pois está calçado com a Palavra, que lhe dá a base para o trabalho.

Pastor vem do grego, Poimen (poimenas), e significa: o que guarda o gado, o que preside ou chefia uma assembléia (como Cristo preside a Igreja). Nome dado no AT a reis e rainhas, aos profetas e sacerdotes (Zc 11: 8). É o que tem como tarefa defender o rebanho dos inimigos que o atacam. É o que acha o perdido e o ama; alimenta a ovelha e manifesta o amor de Deus por ela. Em Jo 21: 15-23, Jesus está dando um chamado pastoral a Pedro. Ele fala em primeiro lugar: “Apascenta os meus cordeiros”, ou seja, dar o melhor dos sustentos (apascentar) aos pequenos (cordeiros). Em segundo lugar ele fala: “Pastoreia as minhas ovelhas”, que quer dizer disciplina (pastoreia) as maiores, que já cresceram. Em terceiro lugar ele diz: “Apascenta as minhas ovelhas”, isto é, alimenta, dá o melhor dos sustentos, também às mais velhas que já cresceram, pois também precisam do meu amor. É preciso ter o amor Ágape (o amor incondicional de Deus) para ser um alimentador de ovelhas. O interessante é que Jesus perguntou nas duas primeiras vezes a Pedro se ele o amava, usando a palavra grega correspondente a Ágape (amor de Deus), mas Pedro respondeu com a palavra correspondente a Philleo (amor de amigo). Na terceira vez que Jesus perguntou, Ele usou a palavra Philleo e aí Pedro chorou, pois foi com o amor de amigo que ele tinha traído o Mestre. Isso deixou bem claro que Pedro ainda não conhecia o Ágape e tinha medo da responsabilidade de pastorear o rebanho de Cristo sem esse tipo de amor, por isso respondeu às duas primeiras perguntas com o tipo de amor que ele conhecia e que era insuficiente para guiar outras vidas. Na terceira vez, quando Jesus resolveu checar também como estava o seu amor humano, seu amor de amigo, Pedro descobriu que nem esse tipo de amor ele conseguiu sustentar. Portanto, só Jesus pode vir e nos revestir com Sua capacitação de AMOR, com letra maiúscula, para assumirmos a responsabilidade de cuidar do Seu rebanho e tratar nosso amor humano também para conseguirmos manter nossa alma igualmente suprida nas nossas necessidades particulares básicas.

No AT os reis eram chamados ‘ungidos’ ou ‘pastores’, e eram ungidos pelos profetas. Os profetas eram os primeiros a ser chamados por Deus, ouviam Sua voz e lha obedeciam, eram por Ele ordenados para o cargo de porta-voz de YHWH e depois escolhidos para ungir um rei (um pastor). Assim foi com Moisés, Samuel, Elias, Eliseu etc. Se lermos os livros dos profetas, na bíblia, podemos notar que o chamado deles sempre começa com: “Visão de Deus que veio sobre fulano...”, “Palavra do Senhor que veio sobre o profeta...” etc. Samuel ouviu o chamado de Deus desde criança, mas não foi ungido por Eli, o sacerdote; Daniel começou a ser usado por Deus como profeta após o sonho que Nabucodonosor teve. Moisés ouviu a voz do Senhor na sarça. Portanto, podemos imaginar que o chamado para reis (como é para pastores atualmente), é diferente do chamado para profeta. Todos ouvem primeiramente dentro de si um chamado, mas os pastores recebem da Igreja a unção com óleo como símbolo humano do seu ministério. O profeta geralmente é chamado pelo próprio Deus e não precisa de confirmação simbólica de seu serviço, pois a própria palavra que sai de sua boca testifica de quem o ordenou. Não pode haver pastor na Igreja sem haver profeta, pois a própria Palavra diz: “Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29: 18).

Mestre (gr. Didakalos; didaskalous): significa professor; um que tem grande poder no ensino, como Jesus e João Batista; quem ensina o caminho da salvação, como Jesus e Paulo; aquele que é usado numa assembléia religiosa e está debaixo de um peso de ensino através de uma assistência especial do Espírito Santo; o que está ajustado em ensinar. É o que tem adaptação, capacidade e idoneidade para o ensino; o que tem capacitação na Palavra, estrutura e base. Ele é uma coluna na Igreja, pois sem o ensino real da Palavra a Igreja perece. O ministério de mestre, o dom do ensino, não se aprende num banco de escola do mundo ou da Igreja, mas é dom espiritual dado por Deus para ser efetivo. Depende muito do dom da sabedoria para ter força. Mais do que tudo, depende do dom do amor, pois o amor gera paciência, longanimidade, mansidão e outros frutos necessários para passar as informações a alguém. Nós podemos passar as informações, mas só o Espírito de Deus traz a formação àquela vida; só Ele molda o caráter e aperfeiçoa a personalidade; só Ele é verdadeiramente capaz de discipular o homem. O mestre é apenas um canal para a unção de formação de Deus fluir.

Missionário é a pessoa enviada pela igreja para anunciar a mensagem do evangelho a pessoas de outro contexto cultural e geográfico, onde a mesma ainda não foi difundida. O termo é essencialmente usado por pregadores do cristianismo para promover sua fé ou realizar ministérios de serviço, como educação, alfabetização, justiça social, saúde e desenvolvimento econômico. A palavra ‘Missão’ surgiu em 1598 por jesuítas enviados ao exterior. ‘Missão’ é uma palavra derivada do latim ‘missionem’ (nominativo: ‘missio’), que significa ‘ato de enviar’, ou ‘mittere’, que significa ‘enviar’. O missionário é o que se aproxima mais do ministério apostólico pelo fato de levar adiante a Palavra como um emissário, erguendo um povo com novas características como foi o caso do apóstolo Paulo, levantado por Deus para os gentios.

A missão de Deus [o chamado (vocação, klesis ou klêseôs)] para Seus filhos é diferente, mais ou menos abrangente (dependendo de cada caso) e criativa, não imposta por homens.

Como podemos ver, os ministérios instituídos por Deus são interativos e dinâmicos, devendo estar debaixo do domínio do Espírito para poderem contribuir verdadeiramente para o crescimento do Corpo de Cristo. Não adianta perguntarmos a Deus, primeiro, qual é o nosso ministério, sem antes descobrirmos nossos dons espirituais. Através do exercício dos dons e dos frutos por eles gerados, o ministério por si só vai se definindo.

O grande segredo em desempenhar bem o ministério que o Senhor nos deu é, antes de tudo, o desejo de servir em amor para agradar a Deus e não a homens, sabendo que do Senhor receberemos a recompensa da nossa herança. A competição e a disputa de poder não entram neste projeto.


Pregador

Este texto se encontra no livro:


livro evangélico: Jamais falte óleo sobre tua cabeça

Jamais falte óleo sobre tua cabeça (PDF)

Never be lacking oil on your head (PDF)

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Conhecendo o Espírito Santo

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Knowing the Holy Spirit (PDF)

Um estudo mais aprofundado sobre o Espírito Santo.


livro evangélico: Pescadores de Homens

Pescadores de homens (PDF)

Fishers of men (PDF)

Um romance sobre Atos dos Apóstolos nos dando dicas de como construir um ministério sólido.


livro evangélico: Efatá

Efatá (PDF)

Ephphatha (PDF)

Uma alegoria bem-humorada sobre a cura do surdo-mudo em Decápolis, nos ensinando a profetizar a palavra de Deus.


Corações partidos – livro evangélico

Corações partidos

Broken Hearts

Uma alegoria sobre as obras da carne tentando minar o plano de Deus para Sua Igreja.



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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