Isaías 45: Deus ajuda Ciro e lhe promete muitas riquezas. Os apóstolos pregaram no Egito e na Etiópia. Candace é um título de rainhas guerreiras etíopes. ‘Além dos rios da Etiópia’ (cf. Is 18: 1; Sf 3: 10) se refere à Abissínia (no Alto Nilo).

Isaiah 45: God helps Cyrus and promises him many riches. The apostles preached in Egypt and Ethiopia. Candace is a title of Ethiopian warrior queens. ‘Beyond the rivers of Ethiopia’ (cf. Isa. 18: 1; Zeph. 3: 10) refers to Abyssinia (on the Upper Nile).


Isaías capítulo 45




Capítulo 45

Ciro, o libertador de Israel – v. 1-7.
• Is 45: 1-7: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis [NVI: ‘arrancar a armadura de seus reis’], e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão. Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas [NVI: ‘os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos’], para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome [NVI: ‘que o convoca pelo nome’]. Por amor do meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido, eu te chamei pelo teu nome e te pus o sobrenome [NVI: ‘lhe concedo um título de honra’], ainda que não me conheces. Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei [NVI: ‘Eu o fortalecerei’], ainda que não me conheces [NVI: ‘ainda que você não tenha me admitido’]. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal [NVI: ‘promovo a paz e causo a desgraça’]; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”.

• Is 45: 1: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis [NVI: ‘arrancar a armadura de seus reis’], e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão”.

Nesta profecia, Ciro tem o seu nome revelado (Is 45: 1-4; 13-14), e é uma figura do Messias como rei e conquistador ungido. É interessante perceber que, mesmo não sendo um israelita nem conhecendo a religião judaica, Deus o chama de ‘seu ungido’. Isso nos mostra que é o Senhor que determina todas as coisas e capacita e escolhe a quem quer para realizar os Seus propósitos. Não havia a possibilidade de escolher um judeu para esta libertação, pois teria que ser alguém com o poder de reinar sobre um grande império e com uma grande sede de conquista, uma vez que naquele momento as circunstâncias mundiais levavam à necessidade de uma mudança, de um reajuste em muitos reinos e governantes. O lado direito, na bíblia, é símbolo de bênção, força, privilégio, honra, poder, autoridade. Deus o estava tomando pela mão direita e colocando-o em posição de honra para realizar esta missão, pois encontrou nele um coração propício para isso. Com Ciro, Deus estava trazendo Sua salvação.

Depois, a bíblia diz: “para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis [NVI: ‘arrancar a armadura de seus reis’], e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão”. O cinturão era uma parte importante da armadura de um guerreiro, pois era ali onde ficava a espada, que simbolizava a coragem, a autoridade, força e o senso de justiça do mesmo. Deus lhe daria a capacidade de remover tudo isso dos seus inimigos, e eles se tornariam impotentes diante ele. As portas das cidades fortificadas eram sua defesa contra os invasores; também, símbolo de poder, oportunidade e permissão. Como conquistador Ciro derrubaria essas portas e elas não mais se fechariam diante da sua face, pelo contrário, elas estariam abertas como novas chances de vitória e bem-estar para ele e para todos os que estivessem debaixo da sua autoridade. As portas da libertação estariam abertas para o povo de Israel. Ele estava ganhando o poder de abrir ou fechar as portas para quem quer que fosse.

• Is 45: 2-3: “Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas [NVI: ‘os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos’], para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome [NVI: ‘que o convoca pelo nome’]”.

O Senhor dos Exércitos iria adiante de Ciro, removendo todos os impedimentos e obstáculos, destruindo todos os que se opusessem a ele e tentassem levantar dificuldades no seu caminho. É o que Deus faz com nossos adversários espirituais quando decidimos lutar as Suas guerras para conquistar o reino de Deus para nós e para outras pessoas. O que estiver na nossa frente tentando impedir o nosso progresso é destruído e removido pelo poder de Deus e pelas espadas dos Seus anjos de guerra.

A bíblia muitas vezes traduz indiferentemente a palavra ‘cobre’ em Hebraico (nehosheth ou nchosheth – Ed 8: 27; ARA: bronze) por ‘bronze’ ou ‘latão’ (nehushah ou nchushah). Em Dt 8: 9 a bíblia escreve: ‘cobre’ (nehosheth – Strong #5178). Em Jó 41: 27 a bíblia escreve ‘cobre’ na versão em português (ARA), e em hebraico, nchuwshah ou nchushah (latão ou bronze – Strong#5154). Em Ez 1: 4 a bíblia talvez descreva o verdadeiro ‘latão’ (um amálgama amarelado de cobre e zinco) ou ‘bronze’ (um amálgama marrom-amarelado de cobre, com até 1/3 de estanho). A palavra usada por Ezequiel é hashmal – ‘metal brilhante’ na nossa tradução (hashmal ou chashmal, Strong #2830 significa: bronze ou metal de espectro polido; âmbar). Aqui em Is 45: 2, a palavra traduzida como ‘bronze’, em hebraico é nchuwshah ou nchushah ou nehushah (Strong #5154). O cobre ou bronze significa o juízo e julgamento de Deus sobre o pecado. O cobre foi um metal usado no pátio externo do santuário, onde eram feitos os sacrifícios por quem havia pecado e precisava do perdão de Deus. Até os sacerdotes ofereciam sacrifícios por si mesmos e se purificavam para depois entrar no Lugar Santo e queimar incenso. Para nós, hoje, isso diz respeito em especial àqueles que ainda estão no mundo, em pecado (para fora das cortinas de linho do Tabernáculo), e não conhecem o Senhor, e precisam se arrepender, receber o Seu perdão através do sangue derramado na cruz (passar pelo ‘altar do holocausto’ e ‘pela bacia de bronze’), para depois ter acesso ao coração de Deus e deixá-lo fazer dos seus corpos um santuário vivo para Ele (ser um tabernáculo onde o Espírito Santo habita). No caso de Is 45: 2, o significado pode ser: Deus derrubaria as afrontas, as falsas acusações, os falsos julgamentos que os inimigos pudessem levantar contra Ciro, assim como daria a ele o poder de julgar corretamente.

Ferro, em Hebraico: barzel [Strong #1270] significa: ferro (cortante); qualquer ferramenta ou objeto de ferro: machado, por exemplo. Em Ap 2: 27, aparece o ferro, quando o Senhor fala sobre a igreja de Tiatira: os fiéis deveriam conservar o que tinham até a vinda do Senhor para receberem a autoridade sobre as nações: cetro de ferro. Portanto, o ferro simboliza ‘força’, ‘autoridade’; aqui em Apocalipse, a força divina para reger com autoridade, despedaçando o barro (as coisas da carne e as coisas perecíveis). Em Isaías, o ferro estava representando a força humana e os obstáculos que se opusessem a Ciro e, portanto, à justiça, à autoridade e à libertação já decretada por Deus. Por isso, Ele destruiria tudo isso (‘quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro’).

‘Dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas [NVI: ‘os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos’] para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome [NVI: ‘que o convoca pelo nome’]’ – quando Ele fala de tesouros, eram muitos, realmente, pois todos os reis da Babilônia, que saquearam muitas nações, trouxeram esses despojos para o palácio real. Por isso, Nabucodonosor se vangloriava tanto naquilo que tinha, especialmente em sua magnificente cidade. Esses tesouros foram mantidos por muito tempo em lugares secretos, encobertos, onde ninguém tinha acesso a eles, exceto o seu possuidor. Inclusive, os utensílios de ouro e prata do templo de Jerusalém estavam lá. Agora, o Senhor daria a Ciro esses tesouros que estavam tão cuidadosamente guardados para que ele soubesse que Ele era o Senhor, o Deus de Israel, que o chamava pelo seu nome. Isso significava que nada estava oculto aos olhos de Deus, nem mesmo as riquezas outrora pertencentes aos ímpios e ganhas à custa do sofrimento, da miséria e da morte de muitos povos que os babilônios haviam pilhado.

‘Os tesouros escondidos e as riquezas encobertas’ a NVI traduz como ‘os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos’. É bem compatível com a versão em hebraico, pois as palavras usadas são:

• Tesouros (Strong #214) – 'owtsar: um depósito; arsenal, adega, celeiro, silo, armazém, tesouro, tesouraria. Vem da raiz primitiva 'atsar (Strong #686), que significa: armazenar; colocar em armazenamento, entesourar.
• Escondidos ou das Trevas (Strong #2822) – choshek: o escuro, a escuridão; treva, trevas; figurativamente, miséria, destruição, morte, ignorância, tristeza, perversidade; escuro, escuridão, noite, obscuridade. Proveniente da palavra chashak (Strong #2821) – Uma raiz primitiva que significa: ser escuro (como retendo a luz); escurecer; ser preto, ser ou fazer escuro, causar escuridão, ser embaçado, ser turvo, esconder.
• Riquezas encobertas (Strong #4301) – matmown ou matmon ou matmun: um armazém secreto; um valor segregado (enterrado); geralmente dinheiro: riquezas escondidas, tesouro escondido; vem da raiz taman (Strong #2934) – encobrir, esconder, ocultar, colocar secretamente, colocar em segredo. Por isso, a tradução grega da palavra ‘dinheiro’ ou ‘riqueza’ é ‘mammonas’ (Strong #g3126), que é uma palavra de origem caldéia, que significa: confiança, ou seja, riqueza; avareza; Mamom (um deus; riqueza deificada). No NT, esta palavra grega aparece 4 vezes, onde na nossa bíblia (ARA) está escrita a palavra ‘riquezas’: Mt 6: 24; Lc 16: 9; Lc 16: 11; Lc 16: 13.
• Encobertas ou locais secretos (Strong #4565) – mictar: ocultar, um que oculta; um esconderijo; lugar secreto; secretamente. Derivado da raiz primitiva, cathar (Strong #5641), que significa: esconder, cobrir, acobertar, estar ausente, manter perto, esconder, esconder-se, manter em secreto.

Para nós, isso significa que o Senhor daria a Ciro a oportunidade de saquear novamente os armazéns do inimigo, onde ele tinha guardado as bênçãos pertencentes aos justos, como uma figura de Jesus que tomou das mãos do diabo as chaves da morte e do inferno, tirando de sua mão o poder sobre a vida dos homens. Por isso, Ele disse em Sua palavra: “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (Jo 8: 51). Os grandes tesouros e riquezas reservados para os Seus amados, e que tinham sido escondidos por mãos impuras, agora estavam livres e disponíveis a todos os que guardassem a Sua palavra, a esperança nEle e no Seu poder de restituir todas as coisas, de fazer a Sua grande justiça. Ele permitiria que Ciro visse e tomasse posse de toda essa riqueza e todos esses tesouros para ter uma idéia do Deus verdadeiro, que poderia dar riquezas e tesouros muito maiores àqueles que se dispusessem a Lhe obedecer e a ser Seus servos. Ciro saberia de alguma forma, dentro do seu espírito, que era o Senhor, o Deus de Israel, que o estava chamando pelo nome, ou seja, para um propósito especial que ficaria registrado na História, ainda que ele nem fizesse idéia disso. Ninguém sabe se Ciro foi informado sobre essa profecia e sobre o seu chamado por Deus como alguém ungido por Ele, mas ele reconheceu que ‘o Senhor, Deus dos céus’ (2 Cr 36: 23; Ed 1: 2) tinha sido o autor de suas vitórias. Talvez, quando ele entrou na Babilônia e libertou os cativos, deixando ali Dario, o medo (seu tio materno), como governador em seu nome, Ciro tenha conhecido o profeta Daniel, que ainda estava vivo, e este pode muito bem ter sido um instrumento de Deus para lhe falar sobre todas essas coisas. Com certeza, a explicação seria muito diferente da que recebeu dos magos, astrólogos e adivinhos da Pérsia no tempo do seu avô Astíages.

• Is 45: 4-7: “Por amor do meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido, eu te chamei pelo teu nome e te pus o sobrenome [NVI: ‘lhe concedo um título de honra’], ainda que não me conheces. Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei [NVI: ‘Eu o fortalecerei’], ainda que não me conheces [NVI: ‘ainda que você não tenha me admitido’]. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal [NVI: ‘promovo a paz e causo a desgraça’]; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”.

Aqui, o Senhor fala com Ciro, mostrando que é por amor a Israel, Seu servo, que Ele o escolheu para a tarefa de libertação. Ele não tem conhecimento de quem o chama; nem sabia, quando era uma criança, que um dia seria escolhido para uma coisa dessas. Deus revela Sua majestade a ele e repete mais uma vez que Ele é o único Deus e não há outro, e que o cingirá com autoridade e ousadia como guerreiro, que o fará forte e disposto para grandes empreendimentos. O que ele fizer será conhecido em todas as nações, e isso servirá de testemunho a elas para que conheçam e se convertam ao Deus de Israel. Também para que se lembrem de que um dia isso já tinha sido profetizado. Todos os acontecimentos mundiais levam a um único alvo: “Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua” (Is 45: 23), e nesse objetivo estava incluída a salvação das nações da terra (Is 45: 6; 22-24).

Deus faz a paz e cria o mal

Is 45: 7: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal [NVI: ‘promovo a paz e causo a desgraça’]; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”.

Is 45: 7: “Eu formo (יצר yatsar Strong #3335, atividade material, modeladora, como dando a idéia de um oleiro trabalhando o barro com suas mãos) a luz e crio (ברא bãrã’; Strong #1254 = criar, que expressa atividade divina como uma escolha, um processo formativo a partir do nada) as trevas; faço (עשׂה asah Strong #6213, realizar, fazer, no sentido mais amplo da palavra) a paz e crio (ברא bãrã’; Strong #1254 = criar, que expressa atividade divina como uma escolha, um processo formativo a partir do nada) o mal [NVI: ‘promovo a paz e causo a desgraça’; ra’ רע – Strong #7451, adversidade]; eu, o Senhor, faço (עשׂה asah Strong #6213, realizar, fazer, no sentido mais amplo da palavra) todas estas coisas”.

Ele termina dizendo que é o criador de todas as coisas, tanto a luz como as trevas, tanto a paz como as coisas ruins que possam vir sobre a humanidade como um sinal do Seu julgamento e da Sua correção.

‘O mal’ ou ‘a desgraça’ que Isaías menciona aqui, em hebraico, Hebraico: ra’ (רע – Strong #7451, que quer dizer ‘adversidade’), inclui tudo o que os homens chamam de mal: calamidades, desgraça, punição, infortúnios, dificuldades, coisas que sobrevêm ao homem como conseqüência do pecado no mundo, da infração das leis morais criadas por Deus. Ele não é moralmente responsável pela existência do pecado; em outras palavras, Deus não criou o mal moral, e sim Lúcifer, com a sua queda. Todas as coisas estão dentro da providência divina e sujeitas ao Seu poder. A palavra ra’ (רע) em hebraico é derivada de raa, que significa: mau ou mal (natural ou moral).

• Eu gostaria de fazer um comentário aqui em relação a uma declaração que lemos na bíblia nos livros proféticos, em especial no de Is 45: 7 (sobre Deus criar a paz e o mal) e Is 54: 16 (sobre Deus ter criado o assolador para destruir).

Nós precisamos entender uma coisa: há uma separação entre a visão de antes e depois da queda do homem. É lógico que quando Deus criou os anjos, antes de criar o nosso universo físico, temporal, Sua intenção foi criar algo bom, pois Deus é amor e nEle só há o bem. Mas com a rebelião de Lúcifer e com a entrada do mal moral na Criação, as coisas mudaram. Mesmo criando o homem à Sua imagem e semelhança para uma vida de bem, beleza e bem-aventurança, o Senhor já tinha conhecimento do bem e do mal e sabia que dar a esse ser o livre-arbítrio seria ‘arriscar a perdê-lo’ para Satanás; porém, Ele não pode mudar Seu caráter nem Suas próprias leis. Assim, quando Adão e Eva cederam à tentação da serpente e pecaram, o Senhor não impediu a Criação (homens e animais) de seguir seu curso. Contudo, manteve em mente Seu plano eterno de redenção através do Seu Filho.

As calamidades e as adversidades que vieram depois do estabelecimento desse mal moral desencadeado por Satanás, ou seja, da infração às leis divinas, passaram a estar sob o controle do próprio Deus para serem usadas para os Seus propósitos eternos. Então, nós podemos ver que as qualidades artísticas e criativas colocadas nos descendentes de Adão foram mantidas; como Jabal, por exemplo, na 6ª geração de Caim, que foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado (Gn 4: 20), e seu irmão era Jubal (Gn 4: 21), que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Ou, Tubalcaim, que a bíblia diz que foi artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro (Gn 4: 22). Dessa forma a capacidade de manejar os metais poderia ser usada para um fim pacífico, fabricando instrumentos agrícolas, ou usadas numa atividade bélica, fabricando armas de guerra. Por isso, em Isaías 54: 16 o Senhor diz que criou o ferreiro, que assopra as brasas no fogo e que produz a arma para o seu devido fim e também o assolador, para destruir. Isso quer dizer, que Ele usa os seres humanos, com suas devidas personalidades e atividades (boas ou más) para cumprir Seus propósitos de correção e disciplina, tanto dos ímpios quanto do Seu próprio povo. Deus detém todas coisas sob Seu poder.

O Senhor é o Criador – v. 8-12.
• Is 45: 8-12: “Destilai, ó céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça [NVI: ‘Vocês, céus elevados, façam chover justiça; derramem-na as nuvens’]; abra-se a terra e produza a salvação, e juntamente com ela brote a justiça [NVI: ‘cresça a retidão com ela’]; eu, o Senhor, as criei. Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça [NVI: ‘Você não tem mãos?’]. Ai daquele que diz ao pai: Por que geras? E à mulher: Por que dás à luz? Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou [NVI: ‘o seu Criador’]: Quereis, acaso, saber as coisas futuras? Quereis dar ordens acerca de meus filhos e acerca das obras de minhas mãos? Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens”.

Essa obra de libertação do Seu povo do cativeiro é descrita como uma nova criação (cf. 45: 18; Is 41: 20). Ele faz como quer, como o oleiro molda o barro e ninguém precisa discutir com Ele por causa disso. Seus atos de justiça e graça cairão do céu novamente sobre Seu povo, como se fossem chuva gotejando das nuvens. Ele dá ordem à terra para que se abra e mostre os frutos de salvação, resultante das bênçãos espirituais que foram derramadas. Quem poderá predizer o que vai acontecer, senão Ele? Ninguém poderá dar ordem a respeito dos Seus filhos; se Ele os liberta, o que importa? Ele já deu ordens aos Seus anjos (as hostes celestiais), assim como sempre deu ordens a todos os elementos do céu: sol, lua, estrelas, planetas etc. eles continuam no seu curso desde o princípio, por uma palavra de ordem da Sua boca.

Deus a ajudará Ciro – v. 13-14.
• Is 45: 13-14: “Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados, não por preço nem por presentes [NVI: ‘sem exigir pagamento nem qualquer recompensa’], diz o Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor: A riqueza do Egito [NVI: ‘os produtos do Egito’], e as mercadorias da Etiópia [Cuxe], e os sabeus, homens de grande estatura, passarão ao teu poder e serão teus [NVI: ‘passarão para o seu lado e lhe pertencerão, ó Jerusalém’]; seguir-te-ão, irão em grilhões [NVI: ‘eles a seguirão, acorrentados, passarão para o seu lado’], diante de ti se prostrarão e te farão as suas súplicas, dizendo: Só contigo está Deus, e não há outro que seja Deus”.

Deus confirma Ciro como Seu escolhido, e diz que ele reedificará Jerusalém e libertará os exilados, incondicionalmente, sem pedir nada em troca, sem requerer dinheiro ou qualquer recompensa por isso. Em outras palavras: como instrumento da justiça de Deus, Ciro faria o que o Senhor tinha ordenado: punir os babilônios e defender a causa dos oprimidos, manifestando a verdade e a bondade Dele; sobretudo, mostrando a fidelidade das promessas de Deus. Não que Deus tenha falado diretamente com Ciro sobre isso, pois ele não o conhecia; entretanto, o Senhor colocou no seu coração a motivação correta para essa tarefa.

A bíblia fala: “os sabeus, homens de grande estatura, passarão ao teu poder e serão teus [NVI: ‘passarão para o seu lado e lhe pertencerão, ó Jerusalém’]; seguir-te-ão, irão em grilhões [NVI: ‘eles a seguirão, acorrentados, passarão para o seu lado’]”. Essa frase é Deus falando com Jerusalém, não com Ciro.

Isso significa que Jerusalém não só será reconstruída, mas a riqueza, as mercadorias e os produtos de outros países serão trazidos de novo a ela. Esses países estão mais especificados aqui como sendo o Egito, a Etiópia e os sabeus (Cba’iy, Strong #5436; ou Cba’, Strong #5434), descendentes de Cuxe, filho de Cam, que estabeleceu sua nação (Seba ou Sebá; em hebraico: Sheba), que mais tarde veio a ser a Etiópia. Em Jl 3: 8, os sabeus são mencionados mais uma vez (aqui, há uma variação da palavra hebraica acima (Shba’iy Strong #7615; ou Shba', Strong #7614, se referindo aos primeiros progenitores de um distrito da Etiópia).


Descendentes de Cuxe, filho de Cam
Descendentes de Cam e Sem, filhos de Noé


Em Is 18: 1-6 (profecia contra a Etiópia), nós vimos que a Etiópia fazia parte do reino da Núbia, e estendia-se para o sul de Sevene (fronteira entre Egito e Etiópia). Do séc. XVI até o séc. IX AC os Etíopes foram dominados pelos Egípcios. Por volta do século VIII AC, aproveitando as contendas internas do Egito, seu rei trouxe a independência para essa terra. Durante 60 anos, governantes etíopes controlaram o vale do rio Nilo. A destruição de Tebas em 661 AC (Na 3: 8-10) causou um reflexo na Etiópia, que também veio a cair, cumprindo a profecia de Isaías 20: 2-6 (escrita durante o reinado de Sargom II – 722-705 AC – Is 20: 1). Em 605 AC os Babilônios derrotaram os Egípcios e os Assírios em Hamate (profecia de Is 10: 5-12; Ez 30: 4-5). Em 568-567 AC Nabucodonosor invadiu o Egito (cf. Jr 43: 8-13), mas não conseguiu incorporar a Etiópia ao seu Império. Mais tarde, a conquista do Egito por Cambises II abarcou a Etiópia no domínio persa: Et 1: 1; Et 8: 9 – aqui a bíblia nomeia a Etiópia como a mais remota província persa para o sudoeste, enquanto os escritores bíblicos algumas vezes a usam para simbolizar a extensão sem limites da soberania de Deus (Sl 87: 4; Ez 30: 4-5). Uma parte da Etiópia dos tempos bíblicos hoje compreende três países independentes: Eritréia, Djibuti e Somália.

Além dos rios da Etiópia

A expressão ‘Além dos rios da Etiópia’ (Is 18: 1; Sf 3: 10) talvez seja expressão referente à região norte do Império Etíope no Alto Nilo, conhecido como Abissínia, onde colonos judeus aparentemente se haviam estabelecido juntamente com outros povos semíticos vindos do sul da Arábia, e que hoje é ocupado pela Etiópia e Eritréia (Mais ou menos na antiga região de Havilá, como você vê no mapa acima). A comunidade judaica se instalou no Egito depois da tomada de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 AC. Alguns judeus já tinham fugido para o Egito quando a Judéia foi invadida e Jerusalém cercada por Senaqueribe bem antes do domínio Babilônico. Muito provavelmente, alguns deles também desceram para o sul até a Etiópia.

Em Is 18: 7, o profeta diz que esse mesmo povo que foi punido pelos seus pecados viria ao Monte Sião, a Jerusalém, trazer seus presentes, suas dádivas ao Senhor, da mesma forma que Isaías (Is 45: 14) fala que os sabeus, homens de grande estatura, pertencerão a Jerusalém. Isto foi parcialmente cumprido quando muitos dos povos da terra se tornaram judeus (Et 8: 17), pois souberam que Deus estava do lado deles (Zc 8: 23). A restauração de Jerusalém seria um meio de convencer muitos estrangeiros do poder do Deus de Israel, assim como um meio de converter alguns.

‘Seguir-te-ão, irão em grilhões’ ou ‘eles a seguirão, acorrentados, passarão para o seu lado’ significa a conversão dos Etíopes, que foi mais plenamente realizada no tempo do Evangelho, quando os gentios vinham a Jerusalém para adorar o Senhor no Templo, como aconteceu com o etíope, oficial da rainha Candace, que foi batizado por Filipe na estrada de Gaza ao voltar de Jerusalém para sua terra (Atos 8: 27-28; 34-38). Ele foi um exemplo de estrangeiros que vieram a Jerusalém por causa da nova doutrina, além de gregos e de todos os povos mencionados no dia de Pentecostes em At 2: 9-11, judeus residentes em outras nações. Assim, os gentios ‘se submeteram’ à cidade de Jerusalém por causa da nova doutrina de Cristo, atraídos pelos ‘grilhões’ da misericórdia e do perdão de Deus.

Candace

Candace era um título atribuído a uma espécie de dinastia de rainhas guerreiras, mulheres guerreiras que detinham o poder do reino de Meroé, no sul da Etiópia pouco tempo antes da era cristã, formando uma sociedade matrilinear. Pode ser feito um paralelo com o título de ‘faraó’ dado ao rei egípcio. Na Antiguidade, o termo ‘Etiópia’ (em Hebraico, Cuxe) era utilizado para denominar a região onde se situavam os povos negros do continente africano, o que poderia se referir à Núbia do sul do Egito e ao Sudão e à Etiópia. Há estudos que dizem que o reino de Meroé era governado por rainhas que recebiam o nome-título de Candace, e o poder seria passado aos descendentes pela via feminina. Os sabeus aqui neste texto, muito provavelmente, eram os descendentes de Seba, filho de Cuxe, filho de Cam, filho de Noé. Os historiadores antigos diziam que os homens de Meroé eram homens bastante altos (“os sabeus, homens de grande estatura, passarão ao teu poder e serão teus” – Is 45: 14a). Meroé foi a capital da Etiópia alguns séculos depois de Napata (no reinado de Esar-Hadom – 681-669 AC, quando os cuxitas foram expulsos do Egito pelos assírios).

Os apóstolos e discípulos pregaram na Etiópia

Os apóstolos e discípulos pregaram a palavra naquela nação até a perseguição por Roma. João Marcos pregou o evangelho em Alexandria (Egito), onde o primeiro cristão convertido foi Aniano, um sapateiro. Bartolomeu (também conhecido por Natanael) pregou até na Índia com Tomé, voltando à Armênia, Etiópia e ao sul da Arábia. Mateus ministrou na Pérsia (atual Irã) e na Etiópia. Não se sabe se foi martirizado na Etiópia (apunhalado até morrer). Através desses homens, o evangelho chegou ao Egito, Etiópia e a outras nações gentias. Essa foi a semente plantada pela Igreja Primitiva, criada sobre a doutrina de Jesus e pregada pelos apóstolos. Depois, foi instalada uma igreja cristã ali, e o Cristianismo original permaneceu até o século IV. No século V, após Concílio de Calcedônia (451 DC) iniciou-se uma discussão a respeito da natureza humana e divina de Jesus, sendo que a igreja nos países do oriente só aceitava a natureza divina de Jesus, não a Sua parte humana dentro Dele (mesmo vindo em carne entre nós). Esse e outros constantes conflitos entre o Ocidente e o Oriente levaram à grande divisão da Igreja em 1054 DC. As Igrejas Orientais se separaram da Igreja Católica Apostólica Romana (do Ocidente) e deram origem às Igrejas Ortodoxas Orientais (que não aceitam o Concílio de Calcedônia): Igreja Copta (Egípcia), Igreja Ortodoxa Etíope, Eritréia (a leste da África), Síria (Jacobita), Igreja Apostólica Armênia e Igreja Síria Malankara (Igreja Ortodoxa Indiana). A Etiópia estabeleceu a igreja Copta, e o Cristianismo foi religião praticada pela maioria, até que o Islamismo chegou. O país hoje ainda tem maioria cristã, porém um terço da população é de religião muçulmana. Até 1980, uma população significativa de judeus etíopes residia na Etiópia.

Os mistérios de Deus são insondáveis – v. 15-18.
• Is 45: 15-18: “Verdadeiramente, tu és Deus misterioso [NVI: ‘tu és um Deus que se esconde’], ó Deus de Israel, ó Salvador. Envergonhar-se-ão e serão confundidos todos eles; cairão, à uma, em ignomínia os que fabricam ídolos. Israel, porém, será salvo pelo Senhor com salvação eterna; não sereis envergonhados, nem confundidos em toda a eternidade. Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos [NVI: ‘não a criou para estar vazia’], mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro”.

Neste trecho há uma meditação do profeta Isaías sobre as revelações de Deus e sobre como Ele trata Seu povo e as outras nações do mundo. Quando ele fala que Deus é misterioso (na NVI, ‘um Deus que se esconde’), ele quer dizer que os mistérios de Deus são insondáveis e o homem não pode compreendê-los. Seus caminhos e pensamentos e propósitos são sempre mais altos do que os nossos. O Senhor estava fazendo apenas algo físico aos olhos dos homens, mas no âmbito espiritual fazia uma coisa extremamente maior e mais importante, pois o futuro do Seu povo e da humanidade dependia dos eventos daquele tempo para, mais tarde, haver uma sincronia com a vinda de Jesus, trazendo a salvação e uma nova dispensação. Isaías, em sua preocupação com a santidade, volta a falar sobre a queda da idolatria, aqui se referindo à idolatria da Babilônia. Haverá vergonha para os ímpios, ao passo que haverá salvação eterna para Israel. Ele crê na soberania, na onisciência e no poder criativo de Deus e tem a certeza de que Ele não criou a terra para estar vazia ou ser um caos, ou seja, um lugar sem governo, sem controle, sem a luz da verdade, nem para estar vazia da presença do Senhor.

O Senhor e os ídolos – v. 19-21.
• Is 45: 19-21: “Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o Senhor, falo a verdade e proclamo o que é direito. Congregai-vos e vinde; chegai-vos todos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura e fazem súplicas a um deus que não pode salvar. Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com os outros. Quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde aquele tempo o anunciou? Porventura, não o fiz eu, o Senhor? Pois não há outro Deus, senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim”.

O Senhor sempre falou de uma maneira clara a todos os que tiveram o coração aberto para Ele. E tudo o que Ele falou Ele o fez abertamente pela boca dos Seus profetas, não como os idólatras, escondidos dentro de cavernas ou em esconderijos dentro de palácios ou templos. Suas profecias e revelações foram entregues a Israel em plena luz do dia, publicamente. Foi o que Jesus disse diante de Anás, o sumo sacerdote: “Então, o sumo sacerdote interrogou a Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Declarou-lhe Jesus: Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; bem sabem eles o que eu disse” (Jo 18: 19-21).

Em Isaías, Deus continua dizendo que nunca iludiu ou desiludiu alguém que confiasse nEle, fazendo essa pessoa oferecer uma adoração à toa, sem que suas súplicas fossem ouvidas ou atendidas. Ele abomina a impiedade e proclama a verdade, pois em Sua boca não há nenhuma palavra torta ou perversa (Pv 8: 8). Aqui, Ele chama o povo que voltou do exílio e o consola dizendo que os idólatras nada sabem. O que eles falam não acontece; só sabem carregar seus ídolos de madeira de um lado para o outro, mas esses ídolos não salvam, não libertam nem sabem predizer as coisas futuras. Entretanto, Ele, o Senhor, há muito tempo vem falando com eles, e o que Ele falou aconteceu, ou está para acontecer. Ele afirma novamente ser o Deus verdadeiro, o único Deus, e faz isso como se falasse para um povo que apesar de tudo o que viu e viveu ainda não conseguia perceber essa verdade; parecia estar cego, surdo, com o coração endurecido, com a mente cauterizada, acreditando em ilusões e com medo de se comprometer com Ele, de se posicionar, enfrentar a luta e vencer.

A salvação das nações da terra – v. 22-25.
• Is 45: 22-25: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua. De mim se dirá: Tão-somente no Senhor há justiça e força; até ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele. Mas no Senhor será justificada toda a descendência de Israel e nele se gloriará [NVI: ‘Mas no Senhor todos os descendentes de Israel serão considerados justos e exultarão’]”.

‘Olhai para mim e sede salvos’ é um chamado para os idólatras, para que se arrependam. Que eles olhem para Deus com os olhos da fé. Fica inequívoca a relação entre essa profecia e a vinda de Jesus, pois só Ele era capaz de trazer a salvação e justificar Seu povo, não pelas obras da lei, mas pela fé. Aqui estão incluídas todas as nações da terra, judeus e gentios igualmente. Seu senhorio e autoridade estão evidentes, e nenhum ser sobre a terra nem debaixo da terra deixará de se prostrar diante dEle. Toda língua confessará que só Ele é o Senhor e Sua palavra não será revogada. Seus inimigos virão até Ele e serão envergonhados como sempre foram todos aqueles que se levantaram contra Deus, sejam homens ou demônios.

Deus também fala na profecia acima que só nEle há justiça e força. A palavra ‘força’ em hebraico é `oz ou (de forma completa, ‘rowz’ – Strong #5797), que significa ‘força’ de várias formas: poder, força, segurança, majestade, louvor, ousadia; poder (no sentido de um grande e impressionante poder, especialmente de uma nação, grande organização, ou força natural). Para nós, isso significa que só nEle encontramos a capacidade necessária para superar todos os obstáculos, alcançar as metas que parecem impossíveis e realizar as coisas grandiosas que na nossa carne mortal não conseguimos fazer.


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 2º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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