Isaías 55: a graça é oferecida gratuitamente a todos os necessitam dela através das palavras de Jesus. Os gentios também são chamados à salvação. O profeta chama seu povo ao arrependimento e fala da alegria pela libertação do exílio.


Isaías capítulo 55




Capítulo 55

Graça oferecida gratuitamente a todos – v. 1-5.
• Is 55: 1-5: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor [NVI: ‘trabalho árduo’], naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi. Eis que eu o dei por testemunho aos povos, como príncipe e governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de ti, por amor do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te glorificou”.

A profecia nos leva de novo aos tempos do evangelho, onde o povo sedento da graça de Deus voltaria a receber as águas vivas provenientes da boca de Jesus. Essa graça não era vendida, mas dada gratuitamente a todos os que reconhecessem humildemente que necessitavam dela. Não era vendida porque nada no mundo seria capaz de pagar por ela. O preço do resgate da humanidade seria realizado na cruz pelo Filho de Deus. O povo estava acostumado a muito comércio, até dentro dos átrios do Templo. Tudo era comprado e vendido, por isso Jesus se irritou tanto ao ver a Casa de Deus transformada num mercado. Ele virou a mesa dos cambistas porque até os animais para os sacrifícios eram vendidos a preços inflacionados pela ganância daquele povo materialista. E aqui, Deus os chama a vir e comprar sem preço uma mercadoria mais preciosa do que eles compravam dos comerciantes ou importavam de nações estrangeiras, e que era o favor imerecido de Deus; só o Messias possuía este tipo de produto que eles tanto precisavam, mas por orgulho, rejeitavam. Gastavam seu dinheiro inutilmente naquilo que não era o verdadeiro pão ou usavam-no para comprar coisas que não satisfaziam a sede do espírito. Agora, eles poderiam comprar de graça água, vinho, leite e pão, ou seja, as coisas necessárias para a vida espiritual, como aquelas são necessárias para a vida do corpo. Deus diz nesta profecia: ‘vinde a mim’; a mesma coisa que Jesus disse: ‘vinde a mim’ para que eles fossem aliviados do jugo do pecado e sua alma pudesse viver uma vida plena e abundante. Da mesma forma que Ele tinha feito uma aliança de reinado eterno com Davi no passado, Ele faria agora através de Jesus, da raiz de Davi. Ele seria o príncipe e o governador dos povos, o sumo sacerdote que faria o sacrifício definitivo por eles no altar, e o profeta prometido por Moisés, aquele a quem deveriam ouvir e obedecer. Ele tinha sido enviado para servir de testemunho aos povos; testemunho da verdade e da vontade de Deus, testemunho da confirmação das Suas promessas e da Sua salvação para os gentios também.

“Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de ti, por amor do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te glorificou” [NVI: “Com certeza você convocará nações que você não conhece, e nações que não o conhecem se apressarão até você, por causa do SENHOR, o seu Deus, o Santo de Israel, pois ele concedeu a você esplendor”] – Deus fala aqui para Jesus sobre uma nação, a dos gentios crentes, por causa da glória de Deus que estava sendo derramada sobre Ele. Todos seriam Igreja de Cristo, povo de propriedade exclusiva de Deus, nação santa (1 Pe 2: 9-10). ‘Uma nação que não conheces’ quer dizer: ‘desconhecida’ por Jesus antes de ser chamada por Ele e receber Seu selo sobre a testa, ou seja, sem a intimidade com Ele, sem reconhecimento de ser Sua propriedade, pois é evidente que Deus as conhece; Ele é onisciente, onipotente e onipresente e conhece os que lhe pertencem desde a fundação do mundo (Jo 13: 18; 2 Tm 2: 19; Gl 1: 15; Rm 8: 29; Ef 1: 4; Ap 17: 8 – ‘antes da fundação do mundo’; Ap 13: 8 – ‘desde a fundação do mundo’). Isso implica uma nação que não era chamada pelo Seu nome, mas viria a ser, e não era composta pelo povo judeu.

Nós vimos em Is 49: 1-7 que a forma de Jesus glorificar a Deus seria através do Seu ministério e da Sua morte, como uma forma de resgatar Seu povo judeu, tão difícil de convencer. Sua missão traria a libertação completa, faria o máximo para o que ela foi programada, e aí sim, a recompensa viria (Jo 12: 28; Jo 17: 1-8; Fp 2: 9-11; Is 53: 11-12).

Depois, Isaías continua a falar em nome de Jesus: “Mas agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele, porque eu sou glorificado perante o Senhor, e o meu Deus é a minha força. Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra” (Is 49: 5-6).

Portanto, o versículo de Isaías 55: 5 diz respeito a Jesus que, com Seu ministério, morte e ressurreição, converteria os gentios a Ele, pois estariam conscientes da Sua divindade e do propósito de salvação de Deus Pai para a humanidade, onde aqueles estavam incluídos. Os que não creram na Sua pregação foram convertidos durante a Sua morte, e os que não creram durante o episódio da Sua morte, creram ao saber da Sua ressurreição e depois de serem eles mesmos batizados com o Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Assim, o Pai o glorificou (Jo 12: 23-26; 28; Jo 17: 1-8; Fp 2: 9-11; Is 53: 11-12) e, por isso, multidões foram atraídas a Ele: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12: 32) cf. Jo 8: 28: “Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, sabereis que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou”.

E os que não creram até hoje, crerão antes do julgamento do último dia: “Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua” (Is 45: 23b).

Deus chamou Seus filhos não apenas através da pregação de Jesus e pela pregação de Seus apóstolos, mas também os chamou como muitas vezes os chama hoje, internamente, pela Sua graça e pelo Seu Espírito, de acordo com Seu propósito eterno; e eles, por si mesmos, começam a buscá-lO até achar o lugar certo no meio do Seu grande rebanho. É assim que Ele faz com Seus eleitos na maioria das vezes, ainda que nenhum crente tenha pregado a palavra para eles. O centurião Cornélio foi um deles, e a bíblia diz que era homem piedoso e temente a Deus, que fazia muitas esmolas ao povo e orava constantemente (At 10: 2). Ninguém sabe se alguém pregou a palavra de Jesus para ele, mas o sentimento de temor do Senhor e piedade no seu coração não foram colocados por homens, e sim por Deus. O fato de ele ter a visão (At 10: 3) do anjo já mostra que a sua intimidade com o Senhor era diferente, e o seu espírito estava preparado para receber o Espírito Santo; por isso, mandou chamar a Pedro. A bíblia diz: “Ainda Pedro falava estas coisas [sobre Jesus de Nazaré e sobre Sua ressurreição] quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam, falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro: porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias” (At 10: 44-48).

Chegar-se a Deus pelo arrependimento – v. 6-7.
• Is 55: 6-7: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso [NVI: ‘ímpio’] o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”.

O profeta dá o recado da parte de Deus: busquem o Senhor enquanto Ele se oferece pela pregação da Sua palavra, enquanto Ele está perto oferecendo de graça a salvação e a libertação; enquanto Ele oferece misericórdia e reconciliação, enquanto Ele está perto e desejoso de receber Seus filhos com piedade. Devido à semente do diabo no Éden, o ser humano adquiriu uma das piores falhas de caráter que podem existir dentro de alguém: o orgulho. Por isso, Deus chamou tantas vezes Seu povo por séculos a fio sem resposta, porque o orgulho e a rebeldia os impedia de reconhecer seu erro, buscar o perdão, se reconciliar com seu Criador e receber a salvação. Mesmo com Jesus vindo em carne e realizando Seu sacrifício, quebrando de uma vez por todas a separação entre Deus e os homens, Ele tem chamado insistentemente Seus filhos ao arrependimento enquanto está derramando o Seu Espírito a todos os que entendem a Sua vontade e enquanto Ele está disposto a ter misericórdia para com os homens. Quando ‘se encher a medida da iniqüidade’ do homem, e o Senhor resolver mudar tudo para começar a trazer o Seu juízo e fazer definitivamente a separação entre joio e trigo, ou seja, resolver que chegou o dia da ceifa, aí sim, será tarde demais para buscá-lO porque o Seu juízo vai descer sobre a terra e consumar Sua ira por tanto pecado da humanidade. Não haverá mais desculpa para o ser humano.

Jesus disse:
• “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo? Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou” (Jo 14: 21-24);
• “Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado. Quem me odeia odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo” (Jo 15: 22-25).

Quando Ele curou o cego de nascença, Ele disse: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9: 4). Isso tem dois significados: um em relação a Ele mesmo, outro em relação a nós. Enquanto estivesse na terra exercendo Seu ministério, Ele poderia fazer a obra do Pai; entretanto, quando chegasse a hora de Satanás prevalecer sobre Ele para levá-lO à cruz, ali a obra seria outra e Ele não poderia realizar o que estava fazendo naquele momento. Ali na cruz, Sua obra seria de redenção e Ele carregaria sobre si as trevas (os pecados) de todos nós. O segundo significado é para nós, ou seja, enquanto o Senhor está derramando o Seu Espírito sobre nossa vida, está também derramando a unção para realizarmos Sua obra; entretanto, quando Jesus voltar e deixar na terra apenas os que irão passar pelos flagelos, não será mais possível fazer a obra, pois será a vez do juízo de Deus sobre o pecado. Como ensinamento, fica a idéia de que devemos fazer a obra de Deus enquanto tivermos oportunidade, pois Seu Espírito está derramando Sua unção.

Os pensamentos e os propósitos de Deus são maiores do que os dos homens; Sua palavra não volta vazia – v. 8-11.
• Is 55: 8-11: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei [NVI: ‘mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei’]”.

Quando o povo foi alertado desde o início pelo profeta Isaías, e mesmo depois que foi para o cativeiro, nenhum deles foi capaz de entender o propósito de Deus para aquela situação. Conosco é a mesma coisa. Nós trabalhamos com uma determinada área da nossa vida para atingirmos um propósito, enquanto o Senhor não apenas nos ajuda ali, mas aproveita aquela circunstância para trabalhar algo extremamente maior, além da nossa compreensão, com vidas que nem conhecemos e com situações a que estamos totalmente alheios. Pode ser que num futuro próximo nós venhamos a saber do que se trata, como disse Jesus em Jo 13: 7: “O que faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois”. Ou, então, só o compreenderemos na Nova Jerusalém. O que importa é crermos nEle e na Sua palavra que diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8: 28). A bíblia também diz: “Não se pode esquadrinhar o seu entendimento” (Is 40: 28). Isso quer dizer que, graças a Deus, nós não vemos as coisas do jeito que Ele vê, pois se víssemos os pecados e as abominações que Ele enxerga no planeta há tantos milênios, não conseguiríamos permanecer vivos por um minuto sequer; aí entendemos o tamanho das trevas espirituais carregadas por Jesus por causa da humanidade em todas as eras. Dá para você alcançar a profundidade do ensinamento? Quem pode argumentar com Ele com base em razões tão pequenas e limitadas, sem conhecer o todo? O Espírito Santo nos revela o que Ele deseja que saibamos, pois está escrito em 1 Co 2: 10-11; 16: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus... Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”. Isso não quer dizer que sabemos tudo, que Ele nos revela tudo; nem invalida o que está escrito em Dt 29: 29: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. O que não é revelado a nós pertence a Ele.

Depois Isaías continua: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.

A palavra profética que procede da boca de Deus é como o ciclo da água que não se completa, voltando para o céu, antes que, primeiro, regue a terra e a fecunde para que dê fruto. Isso significa que, como uma espada de dois gumes, quando a palavra é liberada com um propósito e com a unção do Espírito Santo, ela vai cumprir totalmente aquilo que foi falado e não vai retroceder nem vai voltar vazia, sem ter realizado seu objetivo. Por isso, tudo o que foi falado até hoje pelos profetas verdadeiros de Deus vai se cumprir na íntegra, sem faltar uma vírgula sequer, e nada nem ninguém vai poder detê-la. Assim foi no passado com a vinda de Jesus, assim será com as coisas já previstas por outros profetas além de Isaías, e que vão acontecer como Deus planejou. Nenhum mago, adivinho, astrólogo ou feiticeiro do Egito ou da Babilônia impediu os acontecimentos determinados pelo Senhor para o Seu povo nem para os seus próprios reinos; eles caíram, assim como vai cair toda obra de Satanás (At 10: 38; 1 Jo 3: 8) na vida de todo crente determinado que guarda a aliança feita com Jesus.

A alegria dos crentes – v. 12-13.
• Is 55: 12-13: “Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta; e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto”.

Essa palavra volta a ser para os que estavam no exílio da Babilônia, mas já tinham o projeto de libertação de Deus. Assim é para todo aquele que está no exílio da escravidão do pecado, mas já tem um propósito de libertação de Deus, bastando apenas a sua oração e o seu arrependimento para que a bênção divina entre em ação.

Quando o Senhor libera uma bênção sobre um filho, toda a Sua criação participa desse regozijo. É como Jesus disse aos fariseus na parábola da ovelha perdida, que haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento (Lc 15: 7). Portanto, nessa profecia de Isaías, a libertação do cativeiro será um motivo de alegria, como se árvores e montes grandes e pequenos pudessem cantar e se alegrar junto com Seu povo por causa da redenção e do perdão de Deus que foi derramado sobre os exilados.

A murta é um arbusto (Myrtus communis L.) de origem mediterrânea, cultivado para compor cercas vivas e que se caracteriza pelas folhas pequeninas, compactas e fragrantes. As flores são brancas e perfumadas e eram usadas como perfumaria. Seu nome em hebraico é hadas; e Hadassa (nome hebraico de Ester) se deriva dele. O arbusto chega a dez metros de altura. A murta é uma planta sempre verde. A bíblia descreve a murta como símbolo da generosidade divina. Isaías previu a murta substituindo o espinheiro no deserto (Is 41: 19; Is 55: 13). Árvores e plantas verdes cresceriam numa terra que outrora foi desolada e seca como um deserto, mostrando o retorno da bondade e da graça de Deus. E isso seria visto e entendido como um memorial do Seu poder e majestade eternamente.

O Cipreste e o Pinheiro são coníferas perenemente verdes, nativas nas colinas da Palestina e do Líbano. O cipreste (Is 41: 19; Is 55: 13) é símbolo de fertilidade. Também é uma madeira excelente para construção. Salomão, por exemplo, construiu o templo não apenas com cedro, mas com madeira de cipreste e oliveira (1 Rs 6: 31-36). Portanto, também simboliza imponência, realeza e reverência a Deus.


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 2º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)


Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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