Isaías 37: Isaías profetizou a derrota dos assírios e acalmou Ezequias. Deus destruiu o exército de Senaqueribe de maneira espantosa. Conheça as antigas cidades da Assíria.

Isaiah 37: Isaiah prophesied the defeat of the Assyrians and calmed Hezekiah. God destroyed Sennacherib’s army in an astonishing way. Read about the ancient cities of Assyria.


Isaías capítulo 37




Capítulo 37

Ezequias consulta a Isaías para orar por eles – v. 1-7.
• Is 37: 1-7 (cf. 2 Rs 18: 37; 2 Rs 19: 1-7): “Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do Senhor. Então, enviou a Eliaquim, o mordomo [NVI; ‘o administrador do palácio’], a Sebna, o escrivão [NVI: ‘o secretário’], e aos anciãos dos sacerdotes [NVI: ‘os chefes dos sacerdotes’], com vestes de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz, os quais lhe dissessem: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de castigo e de opróbrio [NVI: ‘Hoje é dia de angústia, de repreensão e de vergonha’]; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz. Porventura, o Senhor, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué [NVI: ‘do comandante de campo’], a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenderá as palavras que o Senhor ouviu; faze, pois, tuas orações pelos que ainda subsistem [NVI: ‘Portanto, ore pelo remanescente que ainda sobrevive’]. Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaías; Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim. Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor [NVI:’ uma certa notícia’], voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada”.

O rei Ezequias ficou perturbado pelo que ouviu de seus mensageiros: Eliaquim, Sebna e Joá (filho de Asafe, o cronista – 2 Rs 18: 37). Então, se humilhou perante o Senhor [‘rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do Senhor’] e, juntamente com os chefes dos sacerdotes, enviou seus oficiais ao profeta Isaías, pedindo que ele intercedesse pelos habitantes da cidade.

‘Este dia é dia de angústia, de castigo e de opróbrio; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz’ – a angústia que assolava o rei e todo o povo por causa da ameaça de uma invasão era muito grande, como a de uma mulher em trabalho de parto, que se estiver muito enfraquecida não consegue dar à luz e precisa ajuda de outras mulheres para que a criança nasça. Ele, da mesma forma, estava interiormente sem ânimo e sem forças, seu espírito estava com pouca fé e necessitava da força do Espírito de Deus para poder se defender de toda aquela situação de humilhação. Ele havia se preparado para aquele momento através das obras públicas realizadas para defender a cidade dos efeitos de um cerco, porém nem se lembrava mais disso, pois se deixou intimidar por palavras ofensivas de um ímpio. Por isso, enviou o seu recado para Isaías: ‘faze, pois, tuas orações pelos que ainda subsistem [NVI: ‘Portanto, ore pelo remanescente que ainda sobrevive’]’. Perceba que aqui fica uma dúvida: de que remanescente ele estava falando? Dos judeus de outras cidades de Judá que haviam sofrido por causa da invasão da Assíria, como a cidade de Laquis e de Azeca (Is 37: 27), e que estavam agora debilitados, com medo e em pouco número? Ou, por acaso, ele se referia aos habitantes de Jerusalém? Ninguém ainda havia morrido ali pela espada de Senaqueribe, pelo menos por enquanto; e ao que parece, ele ainda não havia cercado a cidade, mas estava em Libna, após ter assolado Laquis (Is 37: 8). Portanto, o medo superou o bom senso. As emoções descontroladas suplantaram a razão e a força do Espírito.

É interessante comentar o comportamento de Ezequias em relação à Assíria no início do seu governo (2 Rs 18: 7-8) e depois de mais ou menos vinte e quatro anos. No início, ele se rebelou contra o rei da Assíria e deixou de servi-lo (provavelmente Sargom II – 722-705 AC; ou seu antecessor, Salmaneser V – 727-722 AC), sendo que o 4º ano de Ezequias descrito aqui na bíblia, quando o rei assírio subiu contra Samaria e a cercou (725 AC) esteja se referindo ao seu período de co-regência com Acaz (729-716 AC). Depois de mais ou menos vinte e quatro anos (por volta de 701 AC), Ezequias demonstrou medo e preocupação com a ameaça de Senaqueribe, pagando-lhe um tributo alto em ouro e prata, e ainda lhe dando o ouro do templo e da casa real.

A carta de Senaqueribe a Ezequias – v. 8-13.
• Is 37: 8-13: “Voltou, pois, Rabsaqué [NVI: ‘o comandante de campo’] e encontrou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que o rei já se havia retirado de Laquis. O rei ouviu que, a respeito de Tiraca, rei da Etiópia [Hebraico, Cuxe], se dizia: Saiu para guerrear contra ti. Assim que ouviu isto, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo: Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias? Porventura, os deuses das nações livraram os povos que meus pais [NVI: ‘pelos meus antepassados’] destruíram: Gozã, Harã, Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar? [NVI: ‘os deuses de Gozã, de Harã, de Rezefe e dos descendentes de Éden, que estavam em Telassar?’] Onde está o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?”

O monarca Assírio havia enviado a Ezequias seus oficiais: Tartã (em assírio: turtanu; general ou comandante chefe), Rabe-Saris (seu oficial principal) e Rabsaqué (comandante de campo), exigindo a rendição de Jerusalém, o que foi recusado. Eles voltaram a Senaqueribe, que já tinha se retirado de Laquis e, agora, estava em Libna (2 Rs 19: 8) e lhe disseram as palavras de Ezequias. O Assírio tornou a enviar mensageiros a Ezequias com uma carta ameaçadora (Is 37: 14), mencionando a força e a determinação da Assíria, assim como a glória dos antepassados dele, superando a capacidade de defesa dos deuses de todas as cidades que eles já haviam conquistado. Senaqueribe, que insistia em afrontar o Senhor, estava se vangloriando demais, sem saber como seria o seu fim, nem como Ezequias ou o Deus de Israel lidariam com essa situação. Foi mais ou menos parecida com a situação que o rei Acabe, do reino do Norte, viveu com Ben-Hadade, rei dos Sírios, que também o ameaçava e afrontava, exigindo tributo e rendição para não invadir Samaria. Mas Acabe lhe respondeu (1 Rs 20: 9-11): “Não se gabe quem se cinge como aquele que vitorioso se descinge”. Através de profetas verdadeiros, Deus o instruiu, e ele teve vitória sobre o exército inimigo, que foi destruído.

Para nós, este episódio de Ezequias e Senaqueribe nos ensina que não devemos ouvir tanto as palavras ameaçadoras e desanimadoras do inimigo, usando a mídia moderna como seu instrumento, dando notícias ruins constantemente. Ezequias perdeu seu ‘foco’ espiritual com as ameaças de Senaqueribe por boca de Rabsaqué, já imaginando o pior, antes que acontecesse. Depois de uma grande reforma religiosa que ele tinha feito no início do seu reinado (2 Cr 29: 2-36), quebrando obras de idolatria (2 Cr 29: 16; 2 Cr 30: 14; 2 Cr 31: 1-21), santificando o templo, abrindo suas portas e restabelecendo o ministério Levítico, inclusive chamando o povo de outras tribos de Israel para celebrarem a Páscoa (2 Cr 30: 1-27), agora, com Senaqueribe às portas de Jerusalém, o rei de Judá parecia ter se esquecido da força do Senhor que o auxiliou a fazer todas aquelas obras. Da mesma forma é conosco, quando o inimigo vem se gabar do seu falso poder, mais exatamente, do seu poder de destruição. Ele faz de um jeito que a nossa imagem de Deus fica distorcida, nos faz ver um Deus impotente, incapaz de superar todo mal. Por isso nós perdemos muitas batalhas. Se olhássemos para o alto e não déssemos ouvidos às desgraças que acontecem à nossa volta, e que às vezes nem chegam a acontecer de verdade, nós veríamos o tamanho imensurável do nosso Deus, um Deus de vida e ressurreição; um Deus de milagres e livramentos; um Deus de criatividade, que tem uma saída diferente para cada problema que enfrentamos.

Cidades antigas da Assíria:

• Em Is 10: 9 e Is 36: 19 há referência sobre a cidade de Hamate, Arpade e Sefarvaim. Algumas cidades também já foram citadas além dessas em capítulos anteriores de Isaías: Cuta (cf. 2 Rs 17: 24; 30), Calno (Is 10: 9) e Quir (Is 7: 1-9, em especial o v. 8; Is 9: 8-12 – sobre a destruição de Samaria pelos Assírios ou Arameus; e Is 22: 6-7 – profecia sobre o cerco de Jerusalém por Senaqueribe. Em 2 Rs 16: 9 e Amós 1: 3-5, Quir é citada como a cidade para os onde os sírios foram deportados por Tiglate-Pileser III). Mas aqui há outras, mencionadas nos versículos acima: Gozã, Harã, Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar; Hala, Hena e Iva(ou Ava).

Hamate, ‘Fortaleza ou recinto sagrado’, foi uma cidade e reino da alta Síria, no vale de Orontes. A entrada de Hamate é uma abertura que dava para o vale Sírio. Era o limite daquele território, cedido aos israelitas (Nm 13: 21), mas eles não chegaram a tomar posse dessa terra. Teve muita importância e prosperidade no tempo de Davi (2 Sm 8: 9-10) e Salomão, sendo que este edificou ali cidades-armazéns (2 Cr 8: 4; 2 Rs 14: 28). Depois da morte de Salomão, Hamate se tornou, outra vez, estado livre, e conservou a sua independência até que o rei Jeroboão II de Israel (782-753 AC) a tomou de Judá, destruindo as suas fortificações (2 Rs 14: 28). Mais tarde, Hamate fez parte do império da Assíria (2 Rs 18: 34; Is 10: 9), passando depois para o poder dos caldeus no tempo de Zedequias (Jr 39: 5; Jr 49: 23; Jr 52: 9; 27). Não somente era um importante centro comercial, mas também se tornara notável em virtude do seu sistema de irrigação por meio de grandes rodas (‘norias’), que faziam subir a água do rio Orontes para ser levada à cidade alta. É hoje conhecida pelo nome de Hamãh ou Hama.


Hamate ou Hama
Hamate ou Hamãh ou Hama

Calno ficava na Síria, antes de ser capturada pelos assírios. Calno (Is 10: 9) pode ser a mesma ‘Calné’ de Am 6: 2: “Passai a Calné e vede; e, dali, ide à grande Hamate; depois, descei a Gate dos filisteus; sois melhores que estes reinos? Ou será maior o seu território do que o vosso território?” A cidade é identificada por alguns arqueólogos como Kulnia, Kullani ou Kullanhu, a moderna Kullan-Köy, entre Carquemis no rio Eufrates e Arpade, perto de Alepo, no norte da Síria, quase dez quilômetros a sudeste de Arpade. Calno ou Calné foi associada a Cane (Ez 27: 23), como uma das cidades com as quais Tiro manteve relações comerciais. Em Gn 10: 10 está escrito que Calné foi uma das quatro cidades fundadas por Ninrode: Babel, Ereque, Acade e Calné. Mas, provavelmente, não se trata da mesma cidade, uma vez que estas quatro cidades estavam localizadas na Caldéia, ao norte da Suméria, e não da região da Mesopotâmia (ao Norte), onde depois se estabeleceu o império assírio. No caso de Ninrode (Gn 10: 10), W. F. Albright (1944) diz que a palavra não se referia a uma cidade, mas foi corrompida de uma expressão que significa: ‘todos eles’.

Arpade (na Síria) foi primeiramente capturada pelos assírios em 754 AC, no reinado de Assurnirari V (755-745 AC), em seus esforços para controlar a rota para Hamate e Damasco, que eram suas aliadas (Jr 49: 23). Arpade foi saqueada por Tiglate-Pileser III em 740 AC, após dois anos de cerco, e novamente por Sargom II, em 720 AC. Sua queda simbolizou o poder avassalador da Assíria (Is 10: 9). Hoje existem ruínas dela em Tell Rifa’ad, a 32 quilômetros a noroeste de Alepo (Síria).

Cuta – Em 1881-1882 escavações foram feitas no sítio arqueológico hoje chamado Tell Ibrâïm, observando-se que Cuta foi uma grande cidade na terra da Babilônia. Cuta (em Acadiano, kütu; em Sumério, gu-du-a) era a sede do deus Nergal, cujos habitantes foram deportados por Sargom II para repovoar Samaria (2 Rs 17: 24; 30). Nergal era o deus sumério da guerra e da morte, meio irmão de Marduque (Merodaque ou Bel). Também era a divindade responsável pelos distúrbios civis e militares, deus das pestes e doenças.

Sefarvaim (Is 10: 9; 2 Rs 17: 24; 31; 2 Rs 18: 34; 2 Rs 19: 13; Is 37: 13) foi uma cidade capturada pelos assírios. Não se tem a certeza da localização correta dela. Alguns sugerem que Sefarvaim era a antiga Sippar, pois Sefarvaim significa ‘os dois sipparas’ ou ‘as duas livrarias’, dando a entender que havia duas cidades com este nome. A cidade na margem leste do Eufrates é agora chamada Tell Abu Habbah, a cerca de sessenta quilômetros ao norte de Babilônia e a trinta quilômetros a sudoeste de Bagdá, no Iraque. A outra Sippar, Sippar-Amnanum (a moderna Tell ed-Der), estava no oeste do rio Eufrates, em Acade, a parte norte da Suméria, e que era a velha capital de Sargom I, onde ele estabeleceu uma grande biblioteca. Sippar-Amnanum era mais especificamente chamada de Sippar-Yahrurum. Após a deportação dos israelitas (Samaria), pelo menos alguns dos moradores desta cidade foram trazidos para Samaria para repovoá-la, juntamente com habitantes de outras cidades assírias. Sippar foi domínio dos babilônios, no Império Neo-Babilônico (626-539 AC); depois passou para os Impérios Aquemênida, Selêucida e Parta. Os deuses de Sefarvaim eram Adrameleque e Anameleque (2 Rs 17: 31), que eram adorados com ritos semelhantes a Moloque (Malcom ou Milcom, deus dos amonitas), com o sacrifício de crianças.

Hena (2 Rs 18: 34; Strong #2012, em hebraico: Hena`). Na Septuaginta é identificada com Ana, cidade da Mesopotâmia nas margens do Eufrates.

Iva ou Ivah – Strong #5755, em hebraico, `Ivvah ou eAvvae, é usada para a região da Assíria ‘Ivvah’ ou ‘Avva’; esta palavra está relacionada a outra: Strong #5754, em hebraico, `avvah, que significa ‘reviravolta, virar, derrubar’. Iva era uma cidade na Assíria, que fica no rio Eufrates entre as cidades de Sefarvaim e Hena. É mencionada em Is 37: 13; 2 Rs 18: 34; 2 Rs 19: 13. O local atualmente é desconhecido. Alguns pesquisadores sugerem ser a mesma cidade (Ava) citada em 2 Rs 17: 24; 31 (Ava; Aveus – Strong #5757, em hebraico, `Avviy: um nativo de Avvah; somente no plural: aveus). 2 Rs 17: 31 diz: “Os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim”. Nibaz (Strong #5026), em hebraico: Nibchaz, significa ‘senhor das trevas’.

Gozã é identificada como a antiga Gusana (Guzana) na região da Mesopotâmia (século X AC), no curso superior do rio Habor (atualmente Habür; em Árabe: al-khābūr), e com a moderna Tell Halaf ao norte da Síria, perto da moderna fronteira com a Turquia. Gozã foi inicialmente uma cidade Hitita no 6º milênio AC, segundo os arqueólogos; e no final do século IX AC a cidade e seus arredores foram incorporados ao Império Assírio – 808 AC. Tell Halaf é um nome aramaico local, sendo que ‘Tell’ quer dizer ‘colina’, e ‘Tell Halaf’, ‘feito de cidade antiga’. Gozã se rebelou severamente contra os assírios em 759 AC, no reinado de Assurdã III ou Ashur-dan III (773-755 AC), e sobreviveu até o Período Romano-Parto. Habor (2 Rs 17: 6; 2 Rs 18: 11; 1 Cr 5: 26), atualmente Habür, é um rio que deságua no Eufrates. Atravessava a província Assíria de Gozã (nehar gôzãn, ‘rio de Gozã’).

Em 2 Rs 18: 10 e 2 Rs 17: 6 está escrito que no sexto ano de Ezequias e o nono de Oséias, Samaria foi tomada por Sargom II (722 AC) e que seus habitantes foram transportados para Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos Medos (2 Rs 17: 6; 2 Rs 18: 11; 1 Cr 5: 26). Habor é um rio (atualmente Habür) que deságua no Eufrates. Atravessava a província Assíria de Gozã (nehar gôzãn, ‘rio de Gozã’). Hala (1 Cr 5: 26 – Strong #2477 – Chalach) é referida como uma região da Assíria, perto de Nínive. Em Gn 10: 11 está escrito que Ninrode habitou entre Nínive e Cala (provavelmente Hala).

Rezefe ou Resafa significa ‘pavimento’. É um sítio arqueológico cerca de duzentos e dez quilômetros a leste-nordeste de Hamate na cidade que se chama Al Resafa, na moderna Síria. Era importante centro de caravanas, na rota do Eufrates até Hamate. Há várias formas de escrever seu nome: Reseph, no hebraico bíblico; Ràphes, Ράφες, no grego antigo da Septuaginta (Is 37: 12); em Acadiano: RaŞappa; em Assírio: Resàfa; no grego atual: Rhesapha (Ρεσαφα). Ela teve uma grande história no período romano do oriente, quando ficou conhecida como Sergiópolis, devido ao nome de um soldado cristão ortodoxo, mártir naquele lugar.

Telassar – o nome tela’ssãr ou telassãr (Strong #8515 – tla’ssar ou tlassar – 2 Rs 19: 12; Is 37: 12) é mencionado essas duas vezes na Bíblia. Telassar era habitada pelos filhos de Éden (benê ‘edhen) e é mencionado junto com Gozã e Harã, que estão no norte da Mesopotâmia. Eles provavelmente viviam na área entre os rios Eufrates e Bali (ou Belikh), que os assírios chamavam de Bïti-Adini (Hebr.: Bete-Éden) ou ‘A Casa de Adinu’, ‘casa do mal’ ou ‘casa do deleite’. Os termos Éden ou Edin apareceram primeiramente na Suméria, a região sul da Mesopotâmia que produziu a primeira língua escrita do mundo. Isto ocorreu no terceiro milênio AC. Em sumério, a palavra ‘Éden’ significa, simplesmente: ‘a planície fértil’ (em hebraico significa: deleite, lugar de delícias). Nos achados arqueológicos é mencionado por Tiglate-Pileser III e Esar-Hadom um lugar chamado Til-Assur, que parece ficar perto da fronteira assíria com o Elão. Entretanto, não se pode comprovar tal localidade. Não se sabe se o nome ‘A Casa de Adinu’ está relacionado ao nome do governante daquela cidade, Ahuni (também conhecido como Akhuni), durante meados do século IX AC (no período dos reinos: Arameu e Neo-Hitita; 1000-800 AC) ou se Adinu se trata de algum deus primitivo da Mesopotâmia. Por acaso, essa Bete-Éden citada aqui estaria relacionada ao lugar mencionado em Am 1: 5?


Mesopotâmia e Caldéia – Mapa
Mapa da Mesopotâmia e da Caldéia


Harã (Is 37: 12; 2 Rs 19: 12 – Strong #2771 – hãrãn ou charan, ‘ressecado’; em grego, Charrhan) ou Hara (2 Rs 19: 12; 1 Cr 5: 26). Pul (2 Rs 15: 19; 1 Cr 5: 26) é um nome alternativo para Tiglate-Pileser III (2 Rs 15: 29; 1 Cr 5: 26), rei da Assíria. Hara não é um local assírio conhecido, mas nestes textos, a bíblia interpreta o termo hãrã como ‘cidades dos Medos’, enquanto a Septuaginta traduz como ‘montanhas’, o que pode representar o termo hebraico hãrê ou hara’ (Strong #2024), ‘região montanhosa’. Em 1 Cr 5: 26 (NVI), está escrito: “Por isso o Deus de Israel incitou Pul, que é Tiglate-Pileser, rei da Assíria, a levar as tribos de Rúben, de Gade e a metade da tribo de Manassés para Hala, Habor, Hara e para o rio Gozã, onde estão até hoje”.

O mais interessante é que a bíblia usa as duas palavras nos diversos textos: Hara e Harã (este último, aqui em Is 37: 12). Harã foi a cidade onde Abraão se estabeleceu após sair de Ur, na Caldéia. Foi dominada pela Assíria por estar na rota comercial entre Nínive e Alepo, um centro comercial que mantinha contato com os portos de Tiro (Ez 27: 23). Adade-Nirari I (1310 AC) a fortificou, e Tiglate-Pileser I (1115 AC) embelezou o templo antigo de Sîn, o deus-lua. Durante muito tempo foi província da Assíria. Ela se rebelou e foi saqueada em 763 AC (durante o reinado de Assurdã III ou Ashur-dan III). A cidade foi restaurada por Sargom II, e o templo foi reparado e re-mobiliado por Esar-Hadom e por Assurbanipal. Depois da queda de Nínive (612 AC) Harã se tornou a última capital da Assíria, antes de sua captura pela Babilônia em 609 AC. Os babilônios restauraram o templo de Sîn em Harã e em Ur por interesse nos templos da Babilônia. Os partos e os romanos a dominaram, e depois, os islâmicos.

Nos tempos de Abraão, os arameus (em Aramaico, 'aramáyé) eram uma antiga confederação tribal de língua aramaica semítica do Noroeste que emergiu da região conhecida como Aram (na atual Síria) no 8º século AC. Eles se apoderaram de grandes extensões da Mesopotâmia. Assim, Arameus é um nome comum para sírios e assírios, pois se refere à região de Aram, na bíblia.

Quando escrevi sobre os deuses de Sefarvaim e das outras cidades assírias, cujos habitantes trouxeram junto com eles para repovoar Samaria, o Espírito Santo me lembrou de outros deuses citados pelo profeta Amós (Am 5: 24-27, em especial no v. 26). Amós veio um pouco antes de Isaías (do reino de Judá – 740-681 AC), pois seu período de exercício profético é por volta de 760-750 AC, alguns anos antes de Isaías começar o seu, e profetizou em Israel, o reino do norte durante o reinado de Jeroboão II, contemporâneo de Uzias, bisavô de Ezequias. Amós 5: 24-27 diz: “Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene. Apresentastes-me, vós, sacrifícios e ofertas de manjares no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Sim, levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós mesmos. Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos”. Isso significa que Deus já estava avisando Israel da sua deportação para a Assíria, após a invasão de Samaria em 722 AC, por causa da idolatria deles. ‘Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela’ (v. 26) diz respeito a deuses assírios, mas também adorados no Egito. Sicute era um ídolo a quem deram o título de rei. Quium (hebraico: Kiyuwn) significa: uma imagem, um pilar. Provavelmente era uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno. Sabemos que Harã ou Padam-Aram, desde a época de Abraão, mantinha relações comerciais e amigáveis com o Egito. Não admira o povo de Israel ter conhecimento deles! Quium (Chiun), no Egito, é o mesmo que Saturno e, às vezes, é chamado de Kaiwan ou soletrado como Khiun, significando ‘estrela’. A estrela de Saturno era um deus. Sakkuth ou Kaiwan ou Chiun são deuses assírios e são objetos de adoração idólatra que, em Acadiano, significam ‘o planeta’ ou ‘estrela’, Saturno. Embora tendo sido liberto do Egito, o povo de Israel se lembrou daqueles deuses no deserto.

A oração de Ezequias – v. 14-20.
• Is 37: 14-20: “Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor e orou ao Senhor, dizendo: Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó Senhor, os ouvidos e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo. Verdade é, Senhor, que os reis da Assíria assolaram todos os países e suas terras e lançaram no fogo os deuses deles [NVI: ‘os deuses delas’, das nações], porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram. Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor (cf. 2 Rs 19: 19: “Só tu és o Senhor Deus”)”.

Ezequias recebeu a carta de Senaqueribe, mas a entregou em oração nas mãos de Deus, na Sua Casa, e este lhe respondeu através do profeta Isaías com palavras de libertação para Judá e julgamento sobre o opressor (2 Rs 19: 14-34; Is 37: 21-35). Assim nós devemos fazer com as palavras ruins e com as situações adversas que chegam à nossa vida, quando nos sentimos impotentes para fazer alguma coisa, pois não sabemos o que fazer. Em Jó 26: 1-3 está escrito: “Jó, porém, respondeu: Como sabes ajudar ao que não tem força e prestar socorro ao braço que não tem vigor! Como sabes aconselhar ao que não tem sabedoria e revelar plenitude de verdadeiro conhecimento!”; e em 2 Co 12: 10b, Paulo escreve: “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.

Isaías conforta Ezequias – v. 21-35.
• Is 37: 21-35 (cf. 2 Rs 19: 20-34): “Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Visto que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, filha de Sião, te despreza e zomba de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti [NVI: ‘enquanto você foge’]. A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente ergueste os olhos? Contra o Santo de Israel. Por meio dos teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros, subi ao cimo dos montes, ao mais interior do Líbano; deitarei abaixo os seus altos cedros e os ciprestes escolhidos, chegarei ao seu mais alto cimo, ao seu denso e fértil pomar [NVI: ‘Entrei em suas regiões mais remotas, na melhor parte de suas florestas. Em terras estrangeiras cavei poços e bebi água’]. Cavei e bebi as águas e com a planta de meus pés sequei todos os rios do Egito. Acaso, não ouviste que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas [Deus deixa claro que foi por vontade dEle]. Por isso, os seus moradores, debilitados, andaram cheios de temor e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e a erva verde, e o capim dos telhado [Massorético: ‘terraços’ – cf. 2 Rs 19: 26], e o cereal queimado antes de amadurecer. Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim. Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância [NVI; ‘o seu atrevimento’] subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz, e o meu freio, na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste. Isto te será por sinal: este ano se comerá o que espontaneamente nascer e no segundo ano o que daí proceder; no terceiro ano, porém, semeai e colhei, plantai vinhas e comei os seus frutos. O que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto por cima [NVI: ‘Mais uma vez um remanescente da tribo de Judá lançará raízes na terra e se encherão de frutos os seus ramos’]; porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou [NVI: ‘De Jerusalém sairão sobreviventes, e um remanescente do monte Sião’]. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. Pelo que assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela [NVI: ‘nem construirá rampas de cerco contra ela’]. Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi”.

Isaías deu uma palavra de conforto para Ezequias e firmou nele a fé de que Deus mesmo responderia à afrontas, livraria Jerusalém e realizaria a Sua vingança contra o inimigo. Deus dizia que Jerusalém zombaria dos assírios, como eles tinham feito com ela. Ele também revela o Seu poder de sondar os pensamentos e os corações de cada um, e Ele é o único ser capaz de mover os homens a realizar apenas o Seu querer, ainda que eles pensem que estão tendo sucesso por suas próprias forças. Deus já planejou tudo desde a eternidade, e sempre punirá toda arrogância, desobediência, sofisma e altivez que se levantarem contra o Seu verdadeiro conhecimento (2 Co 10: 5). É assim que Ele age contra os nossos inimigos; eles vem por um caminho, mas voltam por sete (Dt 28: 7 cf. Êx 23: 22).

• ‘O que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto por cima [NVI: ‘Mais uma vez um remanescente da tribo de Judá lançará raízes na terra e se encherão de frutos os seus ramos’]; porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou [NVI: ‘De Jerusalém sairão sobreviventes, e um remanescente do monte Sião’]. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto’ (Is 37: 31-32).

Aqui, o profeta estava se referindo aos poucos que escaparam das cidades fortificadas de Judá, no momento da invasão da terra por Senaqueribe, e que fugiram para Jerusalém em busca de segurança. Estes representam os poucos escolhidos e resgatados de Deus que, em Cristo, são salvos. Aqueles judeus tornariam a lançar raízes para baixo e dariam fruto por cima, significando que aquelas pessoas que fugiram de suas próprias habitações para Jerusalém deveriam retornar para suas casas, pois não haveria cerco nesta cidade; elas deveriam se estabelecer na sua terra e viver pacífica e prosperamente, abundando em todas as coisas boas. Isso simboliza os crentes que voltam a criar raízes no amor e na palavra de Deus (uma raiz escondida) e que é a fonte da salvação, trazendo bênçãos que jamais serão tiradas: “Eu lhes dou a vida eterna [às ovelhas, é o que Ele estava falando]; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10: 28-29). Um crente firmado no Senhor, mesmo passando por tribulações, continua sempre a dar fruto, a fazer as boas obras decorrentes dos dons espirituais derramados sobre ele.

‘De Jerusalém sairão sobreviventes, e um remanescente do monte Sião’, pode dizer respeito aos tempos do evangelho, quando discípulos de Jesus saíram de Jerusalém, levando Sua palavra e Seus ensinamentos por todo o mundo, inclusive aos gentios, pois estavam firmados solidamente nela e na presença do Senhor no templo dos seus corações, no trono de graça de onde vinha a verdadeira lei (‘De Sião sairá a lei’ – Is 2: 3; Mq 4: 2b). Sião é símbolo do templo de Deus, do Seu trono, de onde vêm o verdadeiro ensino e as maiores bênçãos; do lugar onde Deus se assenta no trono. Na bíblia, Sião representa também o lugar onde o templo estava, com seus sacerdotes, conhecedores da lei de Deus. Para nós, é Sião simboliza o nosso espírito, nosso templo interior; e Jerusalém representa a nossa vida, mais especificamente, a nossa alma santificada pelo poder do Espírito de Deus, onde os santos e fiéis têm passagem para entrar, mas os ímpios e impuros são proibidos pelo próprio Deus, da mesma maneira que acontecerá na Nova Jerusalém celestial. O nosso corpo é a morada do nosso espírito e da nossa alma, onde o Senhor habita. Mas depois da Sua segunda vinda, a Nova Jerusalém será um lugar mais amplo, onde Ele acolherá todos os Seus escolhidos para viverem eternamente com Ele. O versículo 35 termina dizendo que o Senhor defenderia Jerusalém por amor Dele e de Davi. Deus jamais invalidou Suas promessas feitas a Davi, mesmo porque o Messias seria um descendente de Davi (At 13: 22-23; Jo 7: 42). Da mesma forma, Ele jamais invalidará Sua aliança feita conosco: ‘de maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei’ (Hb 13: 5b).

A destruição do exército dos assírios – v. 36-38.
• Is 37: 36-38 (cf. 2 Rs 19: 35-37; 2 Cr 32: 21-22): “Então, saiu o Anjo do Senhor [NVI: ‘o anjo do Senhor’, com letra minúscula] e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres. Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e ficou em Nínive. Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus [NVI: ‘Certo dia, quando estava adorando no templo de seu deus Nisroque’], Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar”.

O resultado desta campanha de Senaqueribe em 701 AC foi descrito na bíblia: a destruição de cento e oitenta e cinco mil soldados do exército Assírio, durante a noite, por um anjo do Senhor (2 Rs 19: 35; 2 Cr 32: 21-23; Is 37: 36). Senaqueribe, porém, desistiu do cerco da cidade, retirando-se para sua capital, Nínive (2 Rs 19: 36; Is 37: 37-38), onde foi morto por dois de seus filhos: Adrameleque e Sarezer. Entretanto, aqui é bem provável que houve um intervalo de tempo entre os dois eventos, pois sua morte está registrada na História como sendo em 681 AC, quando seu filho mais novo, Assaradão (Esar-Hadom), subiu ao poder; mesmo porque a NVI diz: “Certo dia, quando estava adorando no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer o feriram à espada, e fugiram para a terra de Ararate. E seu filho Esar-Hadom foi o seu sucessor”. Isso pode confirmar que houve um intervalo de anos entre os eventos. Sabe-se que depois desta campanha de 701 AC contra Ezequias, ele passou o resto de seu reinado em campanhas militares contra rebeldes no seu império. Nisroque poderia ser tradução do nome do deus nacional da Assíria, Assur (na Septuaginta, Esorach).


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 1º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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