Isaías 64: a oração do profeta continua, pedindo a presença majestosa de Deus. Ele confessa seus pecados, se queixa de suas aflições e intercede por si e pela nação.

Isaiah 64: the prophet’s prayer continues, asking for God’s majestic presence. He confesses his sins and complains of his afflictions and he intercedes for himself and the nation.


Isaías capítulo 64




Capítulo 64

A oração do profeta continua, pedindo a presença majestosa de Deus – v. 1-5.
• Is 64: 1-5: “Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença! Quando fizeste coisas terríveis [NVI: ‘coisas tremendas’], que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera. Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça [NVI: ‘Vens ajudar aqueles que praticam a justiça com alegria’], daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado e havemos de ser salvos?”

O profeta continua sua oração, clamando a Deus que venha como no passado, rasgando os céus, fazendo tremer os montes na Sua presença e fervendo as águas com o calor do Seu fogo, a fim de que Seu nome seja reconhecido e temido pelos Seus adversários. Novamente, ele reconhece as obras tremendas feitas pelo Senhor para os seus antepassados e diz que nunca se viu um Deus assim, que trabalha para aqueles que esperam Nele. O Senhor sai ao encontro dos que praticam as obras de justiça com alegria, e dos que se lembram sempre Dele. Termina essa parte da oração reconhecendo que Ele se irou porque eles pecaram e continuaram pecando por muito tempo. Como, então, eles seriam salvos?

Confessa seus pecados e se queixa de suas aflições – v. 6-12.
• Is 64: 6-12: “Mas todos nós somos como o imundo [NVI: ‘Somos como o impuro – todos nós!’], e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam [NVI: ‘e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe’]. Já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte e te detenha [NVI: ‘que se anime a apegar-se a ti’]; porque escondes de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniqüidades. Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da nossa iniqüidade [NVI: ‘Não te lembres constantemente das nossas maldades’]; olha, pois, nós te pedimos: todos nós somos o teu povo. As tuas santas cidades tornaram-se em deserto, Sião, em ermo; Jerusalém está assolada [NVI: ‘Até Sião virou um deserto, e Jerusalém, uma desolação!’]. O nosso templo santo e glorioso, em que nossos pais te louvavam, foi queimado; todas as nossas coisas preciosas se tornaram em ruínas. Conter-te-ias tu ainda, ó Senhor, sobre estas calamidades? Ficarias calado e nos afligirias sobremaneira? [NVI: Ficarás calado e nos castigarás além da conta?]”

O profeta faz confissão de seus pecados e se queixa de suas aflições. Ele intercede por si e pela nação, dizendo que eles estão imundos no espírito e na alma, e as justiças humanas são impuras, para nada servem; não podem libertá-los. Ele se sente murcho e sem vida como uma folha seca, e seus pecados são como um vento que os levam para longe da verdade do Senhor. Ele se lembra novamente que Deus é seu Pai, o pai de Israel, o oleiro que os molda como barro, e eles são obra de Suas mãos. O que eles estão passando é resultado do moldar de Deus para que fiquem como Ele deseja. Ele pede misericórdia; pede que Ele não se enfureça tanto, nem se lembre para sempre dos pecados deles. Isaías pede a Deus que considere no que está acontecendo: as cidades de Judá em ruínas, Jerusalém destruída e queimada; e o templo também não existe mais, pois foi reduzido a cinzas. Tudo o que era precioso para eles foi arruinado. Será que Deus continuaria impassível diante de todas essas calamidades? Castigá-los-ia além da conta? Era insuportável para ele ver tudo isso. Embora Isaías estivesse descrevendo a angústia deles todos e a ruína de sua terra como se exaltando o poder de destruição do inimigo, ele sabia em seu coração que o Senhor era mais forte do que as evidências e poderia reverter tudo isso no momento propício.


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 3º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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