Isaías 59: O Messias se revela como um homem de guerra, o Conquistador Ungido, vestindo a armadura da salvação e da justiça e executando a vingança contra Seus inimigos e redimindo Seu povo.

Isaiah 59: The Messiah reveals Himself as a man of war, the Anointed Conqueror, putting on the armor of salvation and righteousness and executing vengeance against His enemies and redeeming His people.


Isaías capítulo 59




Em Is 59: 9-15 e Is 65: 1-7; 11-12, o tema ‘idolatria’ se repete, e a profecia parece ser dirigida ao povo que ainda está em Israel, antes do cativeiro na Babilônia, pois não poderiam subir aos altos para prestar culto idólatra, nem oferecer sacrifícios debaixo de terebintos ou carvalhos estando em cativeiro em terra estranha. Por isso, presume-se que todas essas práticas estavam sendo realizadas em Israel mesmo.

Em Is 66: 1-5, a profecia parece ser endereçada aos judeus pós-exílio desde o período da construção do segundo templo até os judeus do período da vinda de Cristo, quando o medo de cair novamente na idolatria e, conseqüentemente, sofrer com a ira de Deus, os levou, em especial os sacerdotes e os mestres da Lei (como já havia no tempo de Jesus), ao outro pólo: a religiosidade, onde as minúcias da Lei eram observadas (Mt 23: 23-24) e onde o templo físico era mais valorizado do que o seu templo interior.

Capítulo 59

O pecado nos separa de Deus; Confissão da maldade nacional – v. 1-2.
• Is 59: 1-2: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

O profeta inicia o capítulo 59 dizendo que Deus não está com a mão impossibilitada para salvar nem Seu ouvido é surdo para que Ele não possa ouvir a oração do Seu povo, mas como seus pecados os separam dEle, não há resposta às suas orações. Deus esconde Sua face deles, pois as orações parecem carregadas de segundas intenções ou eles estão orando outra coisa que não importa tanto para Ele, mais do que um pedido de perdão. Então, Isaías mostra a eles os seus pecados para que possam entender por que Deus não atenta para suas orações.

Assassinato, roubo, falsidade, injustiça, crueldade – v. 3-8.
• Is 59: 3-8: “Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniqüidade [NVI: ‘Pois as suas mãos estão manchadas de sangue, e os seus dedos, de culpa’]; os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade. Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade [NVI: ‘Ninguém pleiteia sua causa com justiça, ninguém faz defesa com integridade’]; confiam no que é nulo [NVI: ‘Apóiam-se em argumentos vazios’] e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniqüidade. Chocam ovos de áspide [cobra] e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora. As suas teias não se prestam para vestes, os homens não poderão cobrir-se com o que eles fazem, as obras deles são obras de iniqüidade, obra de violência há nas suas mãos [NVI: ‘Suas obras são más, e atos de violência estão em suas mãos’]. Os seus pés correm para o mal, são velozes para derramar o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; nos seus caminhos há desolação e abatimento [NVI: ‘Seus pensamentos são maus; ruína e destruição marcam os seus caminhos’]. Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos [NVI: ‘em suas veredas’]; fizeram para si veredas tortuosas; quem anda por elas não conhece a paz”.

Um dos primeiros pecados denunciados aqui pelo profeta é o assassinato e a perversidade, possivelmente por parte daqueles que estavam na liderança da nação e matavam quem se opunha aos seus maus intentos ou quem os acusava publicamente. Eles eram culpados, talvez, pela morte de muitos inocentes em Israel. Junto com isso vinham as palavras perversas que saíam dos seus lábios, mentindo ou torcendo a verdade em benefício próprio. Os líderes religiosos também não ficavam atrás, e as palavras que eles proferiam eram contra a vontade de Deus. Depois disso, os juízes também participavam dessas perversidades deixando de julgar com justiça todas as causas, pois neles não havia integridade. A mentira parecia ser mais conveniente para eles. Quando a bíblia fala ‘Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade’ também nos faz pensar que não era só no âmbito secular ou civil que isso ocorria, mas nos faz pensar que também faltava alguém para clamar por justiça diante de Deus como um intercessor. Não havendo pessoas dispostas a ser instrumentos de Deus, Ele também não podia agir contra esses erros e violências. Parecia que o rei, os príncipes, os oficiais, conselheiros e magistrados cometiam todo tipo de fraude e saíam impunes. ‘Concebem o mal e dão à luz a iniqüidade’ significa que não só seus pensamentos eram maus, mas eles também conseguiam executar o que haviam planejado. Assim como a cobra tem veneno na língua, os discursos e conselhos desses perversos em qualquer lugar eram como veneno, e os ovos (o resultado dessa maldade), depois de chocados, davam origem a outro pequeno ser venenoso, ou seja, depois de muito repensados, seus planos impuros vinham a se materializar. ‘Tecer teias de aranha’ significa armar ciladas e armadilhas para pegar de surpresa os ingênuos ou aqueles que parecem concordar com eles, mas no interior pensam o contrário. Por medo de traição, eles usam de artifícios para pegar os falsos amigos. Porém, o Senhor diz que seus artifícios são inúteis e não podem encobrir os que os projetam. Mais cedo ou mais tarde, suas obras malignas e seus atos de violência serão descobertos. Esses ímpios escolhem sempre o caminho errado e tudo o que eles tocam acaba sendo arruinado e destruído. Eles não conhecem o caminho da paz, pois vivem em contendas e injustiças; complicam o que é simples e levam outros com eles para os caminhos do erro.

A triste realidade – v. 9-15.
• Is 59: 9-15: “Por isso, está longe de nós o juízo, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que há só trevas; pelo resplendor, mas andamos na escuridão. Apalpamos as paredes como cegos, sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e entre os robustos somos como mortos [NVI: ‘entre os fortes somos como os mortos’]. Todos nós bramamos como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, e não o há; a salvação, e ela está longe de nós [NVI: ‘Buscamos livramento, mas está longe!’]. Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades, como o prevaricar, o mentir contra o Senhor [NVI: ‘rebelar-nos contra o Senhor e traí-lo’], o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar [NVI: ‘pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar’]. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa [NVI: ‘quem evita o mal é vítima de saque’]. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça [NVI: ‘Olhou o Senhor e indignou-se com a falta de justiça’]”.

Se não há julgamento justo não há libertação. Se não há arrependimento nem confissão de pecados diante de Deus, Sua justiça não chega. Mais do que o arrependimento, é necessário que haja uma mudança de atitude, uma mudança nos caminhos. O povo não parece estar disposto a isso. Eles esperam pela luz, mas só há trevas e escuridão em suas mentes. Não sabem mais como sair das armadilhas que eles mesmos criaram, pois estão presos nas garras do inimigo espiritual e nem sabem disso. Parecem cegos apalpando as paredes, pois seus olhos não enxergam o caminho certo por terem rejeitado a palavra de Deus. Bramam como ursos com suas vozes, contendendo e ostentando poder, mas por dentro gemem como pombas indefesas. Parece que a salvação está muito longe deles. Precisam de um livramento, porém, não sabem como encontrá-lo. O profeta Isaías, freqüentando a corte, pois segundo a tradição judaica ele era de sangue real, conhecia mais do que ninguém o que se passava lá dentro; por isso, ele fala que na primeira pessoa do plural: ‘Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós’. Isso não é só por empatia com o povo de Judá, mas transmite algo mais próximo dele, ali dentro do palácio, onde ele conhecia as pessoas. Deveria ser um grande esforço para ele se manter em integridade diante de Deus, separado por Ele para ser Sua boca ali, vendo tantas coisas erradas. Ele continua dizendo que conhece os pecados da mentira, de torcer a justiça, de se rebelar contra Deus e optar por ídolos, os pecados de fomentar a opressão e os atos de traição e rebeldia. Ele anda pelas ruas e não vê mais a verdade, nem justiça, nem honestidade, pois o povo com maus governantes segue seu exemplo. Quem tenta se desviar do mal está marcado, é ridicularizado e corre o risco de ser morto. O Senhor tem visto tudo isso; por isso os desaprova. Um Deus de justiça não pode ficar feliz com a injustiça. E Isaías parece que fala não apenas em relação ao seu tempo, onde ele vivenciava todas essas situações, mas a um futuro próximo (poucas décadas depois, menos de cem anos), sobre os reis e pessoas da corte que viriam logo a seguir, os governantes que reinariam em Jerusalém bem antes da invasão da cidade por Nabucodonosor.

Essa profecia não se refere aos exilados como muitos pensam. Ela se relaciona a um tempo antes do cativeiro e da invasão da cidade de Sião, onde isso era praticado lá na terra de Israel, não entre os ímpios da Babilônia.

Salvação somente em Deus – v. 16-19.
• Is 59: 16-19: “Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor [NVI: ‘Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu’]; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos [NVI: ‘aos seus adversários, o que merecem’]; às terras do mar, dar-lhes-á a paga. Temerão, pois, o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor [NVI: ‘Pois ele virá como uma inundação impelida pelo sopro do Senhor’]”.


cruz


É como se Isaías saísse do seu devaneio e da sua meditação sobre os pecados da nação envolvendo-o em trevas também e, de repente, recebesse de Deus um consolo e um escape para tudo aquilo que ele estava vendo, ou seja, ele recebeu a revelação do Messias como um homem de guerra, vestindo-se de zelo pelo nome e pela santidade de Deus e se dispondo a vingar Seu povo daquilo que o prendia nas cadeias do pecado e das trevas.

“Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor [NVI: ‘Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu’]; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve” – isso nos lembra muito de Jesus quando, em Seu sofrimento na cruz, não viu ninguém que pudesse ajudá-lo ou interceder por Ele para livrá-lo daquele sofrimento, mas sabia que a salvação viria do Pai e do Seu Espírito nEle, o Filho, e que na força deste mesmo Espírito Ele conseguiria consumar Sua missão como Redentor. Ao mesmo tempo em que sofria ali, era Ele o único salvador que a humanidade tinha. Da mesma forma, o povo de que Isaías estava falando também não tinha um intercessor que o ajudasse, senão o próprio Deus. Foi por isso, que Paulo deixou escrito para os crentes como se revestir da armadura de Deus. A justiça realizada na cruz, nos livrando das acusações do inimigo, é a couraça que protege os nossos sentimentos e o nosso coração de tudo aquilo que não nasce do amor de Deus. Jesus recebeu uma lança no Seu peito para que o nosso coração estivesse protegido pelo Seu amor e pela Sua justiça, pois Ele se importou com as nossas dores emocionais. Ele recebeu a angústia, o sofrimento, o choro e todos os tipos de dardo inflamado do maligno em seu coração para que o nosso fosse livre para amar e entrar na presença de Deus, despido, sem fantasias, sem mentiras, mas com a honestidade e a sinceridade de um filho de Deus, confessando a Ele nossas fraquezas e pecados sem medo da punição, pois o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras formos sarados. A vinda do Messias traria a vingança de Deus sobre os adversários do Seu povo, e Ele mostra a Isaías que Ele está presente como o Deus vivo, temível em Sua ira. Entre essa profecia e a vinda de Jesus houve muitas guerras e muitos instrumentos humanos de Deus (como Ciro, por exemplo) para realizar a vingança do Senhor contra os inimigos de Israel. Muito sangue foi derramado e Deus realmente se vingou de ímpios, mostrando Sua soberania sobre os deuses das nações pagãs. Isso foi um preparo para a vinda de Cristo, que ninguém sabia quando ocorreria. Entretanto, Ele viria trazendo um poderoso mover mundial e, junto com Ele, um novo tempo, uma nova dispensação para a humanidade: “pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor [NVI: ‘Pois ele virá como uma inundação impelida pelo sopro do Senhor’]”. Os judeus mantinham dentro deles a imagem física do Messias como a de um guerreiro, vindo para libertar Seu povo de toda opressão. Jesus, o Messias veio em forma humana, como era esperado pelos judeus, mas trouxe uma nova maneira de se guerrear, que eles não captaram nem aceitaram.

Além da figura de Ciro já comentada em capítulos anteriores, o Conquistador Ungido seria um rei a governar sobre judeus e gentios, executando a vingança de Deus contra Seus inimigos, se vestindo com a armadura da salvação (Is 59: 16-21) e derrotando-os completamente, redimindo Seu povo. No capítulo 63: 1-6, o Conquistador Ungido, usando veste apropriada, realiza vingança e redenção. Em sua pessoa, esse conquistador messiânico dificilmente difere do rei e do Servo. Possui os mesmos dotes espirituais e é um homem entre os homens. Mas mostra outras duas facetas sobre sua pessoa.

Primeira: ele é descrito como o conquistador de Edom (Is 63: 1), uma tarefa que não foi realizada por qualquer outro rei israelita além de Davi: Nm 24: 17-19; 1 Cr 18: 11-12; 2 Sm 8: 13-14; Sl 60 – quando Davi lutou contra os siros da Mesopotâmia (Rio Eufrates – 1 Cr 18: 3) e os siros de Zobá, e quando Joabe, regressando, derrotou de Edom doze mil homens, no vale do Sal – cf. Sl 108: 6-13. Aqui, nós podemos ver a identidade do Conquistador Ungido com o Messias Davídico.

Segunda: ele veste as vestes de salvação e de vingança, com as quais o próprio YHWH se vestirá (Is 59: 16-21), e em Is 61: 1-3 podemos ver outra característica do Messias, que é alguém dotado do Espírito e da Palavra:
• Is 61: 1-3: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”. Jesus assumiu esta profecia, com está escrito em Lc 4: 18-19: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que o Senhor me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor (NVI, ‘o ano da graça do Senhor’)”.

A aliança do Redentor – v. 20-21.
• Is 59: 20-21: “Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem [NVI: ‘se arrependerem dos seus pecados’], diz o Senhor. Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da de teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, não se apartarão desde agora e para todo o sempre, diz o Senhor”.

O Senhor diz que o Redentor virá a Sião e a todos os judeus que se converterem (se arrependerem dos seus pecados), como que consolando o profeta pela visão tão ruim que ele teve. Mas Ele também faz com Isaías, aqui colocado como símbolo dos profetas do Senhor na terra, uma aliança de que todas as palavras que ele disse, movido pelo Espírito de Deus, jamais cairão por terra; pelo contrário, estarão sempre na sua boca e na boca dos seus descendentes.


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 3º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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